quinta-feira, 21 de outubro de 2010

A convergência e o referencial



O fenômeno da convergência midiática é uma realidade. Redes de tv já publicam posts em seus sites. Repassam o link através de tweets. Participam de fóruns online. Recebem ligações, que se somam em votos, em seus reality shows e programas de auditório. Recebem torpedos sms relacionados a promoções. Que também são divulgadas em rádios, jornais e revistas. Este é apenas um mero exemplo.
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Um fenômeno mundial da literatura moderna serve como outro exemplo. Harry Porter. Saiu das prateleiras das livrarias para a vida dos leitores. Um dos muitos livros que virou filme. Ganhou a preferência de muitos. Depois virou game. Boneco e jogos que saíram das lojas de brinquedos para o dia-a-dia de muitas crianças. Está em chaveiros, camisetas, mochilas e em outros tantos objetos. Isto tudo é uma consequência da convergência midiática.
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Mas tudo é questão de referenciais. Há poucos anos foi descoberta uma grande massa de gelo e rocha que circunda o sol, em um ponto longínquo além de Plutão. Astrônomos a batizaram de Xena. Mas ainda discutem se a classificam como planeta ou não. Tudo é questão de point of vew (ponto de vista). O que quero dizer é que, como a classificação de Xena, a convergência também pode ser vista de várias formas. Alguns a veem como uma revolução tecnológica. Outros a veem como uma mudança de comportamento.
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Juliano Dornelles

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