quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Super-herói de verdade


Acredito que, como eu, você também goste de filmes sobre super-heróis como Superman, Spiderman, Batman, Incrível Hulk e outros. Contudo acredito que você nunca ouviu falar do Phoenix Jones. Não ficarei surpreso. Phoenix Jones não é criação Marvel, nem está nos Mangás mais famosos do Japão. Contudo ele existe realmente e é o que alguns chamam de Super-herói do mundo real.

Em 2008 um filme fez sucesso nos cinemas e em DVD. Kick-ass, Quebrando tudo. A trama do filme se dava sobre um jovem que comprou uma fantasia de mergulhador e resolveu sair nas ruas fantasiado de super-herói para combater o crime. E como era de se esperar se deu mal em alguns casos. Contudo, filmado por um cidadão comum em uma de suas atuações, teve um vídeo colocado no YouTube e virou astro da internet. Multiplicou seguidores no Facebook e ganhou aliados em sua luta contra o crime.

Inspirado no filme de Kick-ass, Phoenix Jones resolveu fazer o mesmo pelas ruas de Seatle, nos Estados Unidos. Assim como Kick-ass, Phoenix também ganhou seguidores e virou celebridade. Deu-se mal em algumas situações. Apanhou de mulheres, foi assaltado por ladrões e até mesmo preso pela polícia em suas artimanhas pelas ruas da cidade. 

A lição principal de toda esta história é que precisamos sim de super-heróis. Pessoas que contribuam para um mundo melhor, ajudando e salvando quem precisa de ajuda. Quem de nós já não pensou um dia em combater o crime? Contudo é mais viável agir neste sentido sendo um bom cidadão. Um profissional competente. Atuando em uma área específica e contribuindo na construção da paz. A fantasia existe, está implícita na realidade, e não podemos evitar este fato. Inclusive há quem diga que os heróis Marvel serão os deuses da mitologia em um futuro próximo. Mas é preciso ter os pés no chão e separar a ficção do mundo real. 

Phoenix Jones e seus amigos já são famosos na internet e pauta em telejornais locais de suas regiões. Mas devemos levar em consideração que é muito mais seguro deixar que a polícia faça a sua parte em relação à segurança nas cidades. Deixamos as fantasias para o carnaval, hallowen e pro Zombie Walk . E façamos a nossa parte com as ferramentas que temos disponíveis, sem colocar em risco, nem a nossas vidas, nem a de ninguém. 

De outro lado, o mundo está cheio de super-heróis anônimos. Ensinando crianças nas escolas, trabalhando em obras de caridade e fazendo trabalhos voluntários. Existem inúmeros caminhos. Doe sangue, colabore com a campanha dos agasalhos, dê os brinquedos que seus filhos não usam mais para crianças carentes no Natal, adote um animal abandonado, dê o lugar no ônibus para mais velhos... E seja o super-herói dessas pessoas que precisam tanto de sua ajuda. E, sobretudo, no combate ao crime, dê o exemplo no respeito aos direitos e deveres de cada um. Os verdadeiros heróis de nossa história são cidadãos comuns, conscientes e exemplos a serem seguidos.


J.P.D.

Lição de Rocky Balboa


Na jornada de nossas vidas, lutamos por determinados objetivos. Neste caminho algumas coisas devem ser deixadas para trás para que haja espaço para que outras habilidades sejam desenvolvidas. O velho então dará lugar ao novo. Seguir em frente sem lamentar pelo passado, mas em direção ao futuro. Neste contexto é importante que aprendamos não apenas com os acertos, mas também com os erros, ao ponto de perseverar no caminho do bem e renunciar tudo que vier do outro lado. Encontrar aliados nesta busca será importante, muito mais do que culpados ou vítimas. Com a consciência de que somos responsáveis por tudo o que acontece em nossa trajetória. Seja você o diretor de cada cena da sua história. E seja fiel ao roteiro que você escrever. Faça por merecer.

J.P.D.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A literatura escrevendo a história


Hoje em dia temos acesso a todo tipo de literatura, e ao número mais variado de escritores de todos os cantos do planeta e de todas as áreas; Traduzidos para a maior parte das línguas existentes no mundo. Mas o mais interessante em tudo isso é que cada autor tem uma história específica, individualidade, objeto de estudo e interesses os quais o motivam para o cumprimento da missão de passar um olhar alternativo sobre a realidade.

O psicanalista italiano, Contardo Calligaris, radicado no Brasil coloca a importância de lendas e mitos locais na construção da cultura de um povo. Para ele a mitologia e o sincretismo fazem parte de uma ordem social fundamentada na tradição. Contudo a história das narrativas escritas, orais e audiovisuais de 150 anos para cá, não transmitem nem ilustram uma ordem social. Elas a inventam, propondo caminhos e soluções narrativas possíveis que fazem e desfazem ordens também possíveis. 

Calligaris coloca que "a nossa narrativa se confunde com nossa capacidade de viver". Neste sentido podemos cair no erro de confundir a mitologia das lendas, e a virtualidade do imaginário, como tudo o que é, de fato, real. Sobre a literatura e a narrativa histórica, o psicanalista ainda coloca que "a arte de marrarmo-nos é a nossa arte de viver". Neste sentido, como bons cidadãos, precisamos fazer a coisa certa. Dentro da moral e da ética, com a responsabilidade necessária.  

O economista Eduardo Giannetti coloca a importância da sensibilidade em tudo o que fazemos. Sentir por vezes é mais importante que ver e ouvir, para crer e entender respectivamente. A Neurociência estudada por ele, e pelo médico e cientista brasileiro Laporta Nicolelis, nos lembra da relação mente-cérebro. E luta para o desenvolvimento entre a medida certa da ação consciente em contrapartida ao ato involuntário. O que Freud diria de um bom relacionamento intrapessoal entre Id, Ego e Superego. Traduzindo: Equilíbrio emocional.

Neste sentido segue-se a construção social do conhecimento, seja pela escrita ou outras ferramentas de manifestação artística através do entendimento. O pintor, escritor e jornalista cubano Pedro Juán Gutiérrez nos faz a pergunta: "Por que um escritor começa a escrever?". E ele mesmo responde dizendo que os escritores agem como sendo "crianças que querem entender tudo sobre tudo". E a cada momento nos surpreendem com suas perguntas, curiosidade e interesse em aprender e descobrir algo novo, desvendando o desconhecido. E são estas pessoas que estão fazendo o registro de nossa história, seja através de lendas e mitos, seja através de uma narrativa mais fria e formal.

O que devemos colher de tudo isto é que pessoas que utilizam os dons que possuem para registrar o mundo conforme o percebem, seja pela arte, música, pintura, literatura, pelas lentes de uma câmera digital ou de infinitas outras formas e formatos, são pessoas que ao colher um pouco do mundo através de suas leituras particulares, transmitem uma visão singular universalizando caminhos e ângulos diferentes de ver o mundo como ele é. Neste sentido só posso dizer, que apesar do pouco incentivo aos artistas alternativos, devemos participar desta troca e soma de conhecimento e sabedoria. Sigamos cientes e determinados nesta direção.


J.P.D.

domingo, 27 de novembro de 2011

Show no Anfiteatro Por do sol


Uma pequena prévia do show de ontem. Por já ter corrido o risco de ser assaltado por vândalos, não pude levar minha câmera, e filmei tudo com o celular. Infelizmente nestes eventos tem gente de todo tipo. Digo infelizmente, pela presença dos mal-intencionados. Contudo deu tudo certo, a hora que a mente tenderia à uma manifestação inconsequente, levando em consideração o consumo de álcool e drogas no local, voltei para casa. Ainda haveria mais umas 5 horas de show mas voltei satisfeito, apesar da quase queimadura solar de terceiro grau nas costas, ombros, braços e rosto. 

Sei que é muita informação. E que os poucos, exclusivos e seletos leitores deste blog não estão interessados em saber se não bebo, não fumo, nem uso drogas. Muito menos se fiquei das 13h às 17h sem camisa num solaço de fritar ovos.  Mas se querem mesmo saber. Apesar de eu ter ficado pouco tempo, posso dizer: "Tava afudê'".Como diriam os 'manos' ontem por ali: 'É nóis'. Desculpe a expressão informal, inculta e com erros de grafia, mas (convenhamos) popularmente utilizada pela grande massa. Mas o bom entendedor não terá dúvidas quanto à interpretação. No mais muito rock'n roll e cultura underground para abrir a mente deste povo. Salve a arte.

J.P.D.

sábado, 26 de novembro de 2011

Curiosity viaja em direção a Marte


Neste sábado, 26 de novembro, do Cabo Canaveral na Flórida, foi laçado o Foguete Atlas V que viajará durante nove meses até Marte. A bordo do foguete segue o robô Curiosity (que significa curiosidade em português). O Jipe robô custou 2,5 bilhões de dólares e tem a função de investigar o solo marciano em busca de água e amostras do solo. Possui 17 câmeras e 10 outros instrumentos científicos. Dentre eles, raios lasers capazes de destruir rochas, braços mecânicos para coletas e outras ferramentas. O Curiosity ira fazer pesquisas no planeta vermelho por um período equivalente a dois anos terrestres. A NASA coloca que as possibilidades de novas descobertas são mais do que prováveis. Resta a nós aguardar o desenrolar desta trama científica. Boa viagem Curiosity.

J.P.D.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Show no Anfiteatro Por do sol


Neste domingo, dia 27 de novembro, estará ocorrendo no Anfiteatro por do sol, à beira do Lago Guaíba, shows comemorativos aos 28 anos da Rádio Ipanema FM (94.9). A festa começa às 10h e vai até as 22h. Dentre as bandas que irão tocar no evento estão: Bidê ou Balde, Cartolas, Wander Wildner, Tequila Baby, Acústicos e Valvulados e muitas outras bandas (Só sonzeira da hora).  Além das atrações musicais a festa também contará com  uma pista de skate a disposição do pessoal. 28 tatuagens com o 'n', logo da Ipanema, serão sorteadas e feitas ali mesmo. A entrada é franca e a festa é nossa. Ipanema FM - 'Onde os locos se entendem'.


J.P.D.

Uma passagem à nova era


No mundo em que vivemos é preciso ter consciência de que as pessoas precisam umas das outras. O aluno aprende com o professor, que compra o pão que o padeiro fez. O médico cura o filho da costureira que desenhou o vestido de debutantes de sua neta. O policial cuida da segurança de outros profissionais que por sua vez lhe dão o retorno em alguma área especifica, e que retorna também a outros tantos, como produto, serviço, gratidão, respeito e outras formas. Não há como fugir do entendimento social. Da convivência e da comunhão entre interesses, demandas e espaços.

Miichel Maffessoli coloca o religare como um reagrupamento entre 'Deus (da teologia), o Espírito (da filosofia) e o indivíduo (da economia)' num mundo  onde o homem não é mais tão considerado individualmente, apesar da grande tendência à individualização. A identidade provém do coletivo, do ambiente social que cada um participa e interage. Não são apenas os homens que vivem em comunidades; Mas as comunidades também vivem nos homens. Neste ambiente ocorrem as transformação da sociedade atual. Um misto da individualização do 'cada um por si', com a socialização do cidadão comprometido com a comunidade, a nação e o planeta. É uma passagem. Uma transição ambivalente que resulta da comunhão destes dois movimentos.

Tom Wolfe, jornalista e escritor, coloca que o fim de alguma coisa não deve ser visto como algo trágico, mas sim como a abertura de uma porta para o início de algo novo. Assim como a maioria das religiões traduzem os 'ritos de morte' como uma 'passagem à vida'. Nietszche dizia na década de 1880 que Deus estava morto dentro do coração do homem. E fazia avaliações retrocedentes nas relações entre os homens e as cresças religiosas. Sobre os valores impostos aos homens pela sociedade e vice versa. Neste contexto a morte de Deus, por Nietzsche, deve ser entendida como a hora em que o Ser supremo transmutou-se e assumiu uma nova forma.

Neste contexto, homens reunidos em busca de um mundo melhor, através das transformações sociais coletivas e individuais, trabalham juntamente para tornar esse outro mundo possível. A mente humana, como coloca o canadense Steven Pinker (estudioso da linguagem e das ciências cognitivas), evolui juntamente com a espécie. E é nesta direção, na direção da evolução, que as transformações devem proceder. O milagre da linguagem traduzido no poder da expressão deve ser entendido como uma possibilidade de releitura do universo, através de uma nova compreensão e sucessivas reconstruções de nossa realidade. 

Esforços unidos nesta intenção somarão forças para salvar este mundo. Desde os recursos naturais, como a água doce, por exemplo, muitas vezes citada por Jean-Michel Cousteau como a fonte de vida da Terra, até as relações humanas e de trabalho. A produção além da metodologia racional de Henry Ford, ou da construção da riqueza das nações compreendida por Adam Smith. O ser deve continuar sendo mais valorizado que o ter, e o ter precisa estar ao acesso de todos. Repito: Esforços somados nesta direção somarão forças para salvar o mundo. 

J.P.D.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Inteligências a favor do mundo


Após assistir inúmeros vídeos na internet e ler alguns livros de autores de uma linha de pesquisa que move a minha inquietude por respostas, percebo que não sou o único ser vivo inquieto em busca de respostas. Em meio a individualização da humanidade ainda encontramos pessoas que buscam soluções coletivas. Enfim, a cada resposta que encontro, surgem mais dez perguntas. E cada vez mais sinto que a sabedoria total é um mito, e que a ignorância real dos homens, na qual me incluo, é de fato a realidade nua e crua. 

Às vezes peço ajuda ao meu outro, e ao meu mesmo, sendo eles reais, ou simplesmente figuras do imaginário. Aliás, o imaginário interliga o real ao virtual. Muitas vezes fantasia e realidade coexistem como uma coisa só. Neste contexto devemos ir além de separar uma coisa da outra. Precisamos nos compreender como Homo Sapiens para a partir de então tentar chegar mais perto de uma melhor compreensão da natureza e do cosmos. Luc Ferry compartilha uma filosofia além de Platão, Aristóteles, Epicteto e Epicuro. Uma filosofia que nos desafia a compreender a inteligência humana, dividindo-a e multiplicando conforme graus de separação específicos. Segundo ele existem oito tipos de inteligência; Que podem ser distribuídas em  inteligência lógico-matemática, musical, espacial, intrapessoal, físico, cenestésica, intrapessoal, naturalista e linguística. 

O que Luc Ferry quis dizer é que algumas pessoas podem ser boas em algumas coisas,  medianas em outras e até mesmo abaixo da média em determinadas qualificações e capacidades. Uns são bons com os números, outros com a literatura. Uns nas relações interpessoais, outros compreendem mais a si mesmo, pois vivem em torno do autodescobrimento e se analisam com maior frequência. Contudo, apesar de raro, encontramos pessoas com altos graus de desenvolvimento em áreas distintas. Segundo Ferry é como se o cérebro fosse composto de vários computadores. E cada um cuidasse de uma parte. 

Nitzche e Heidegger já  descreviam a filosofia como uma aprendizagem da reflexão. Forma de emitir criticas, argumentações e fazer reflexões. Tudo isto em busca da boa vida, ou da vida bem sucedida. A sabedoria alcançada com este processo pode trazer a superação de medos e obstáculos, possibilitando assim a salvação dos homens. Tudo isto, quando dentro dos limites da moral dos direitos de cada indivíduo como cidadão, é ético e justo. 

Neste sentido, apesar da tendência global da individualização, devemos seguir buscando o entendimento entre os povos. O bom relacionamento entre as culturas. E que tão importante quanto separar o real do imaginário é ter a compreensão de que a maior parte das coisas que hoje existem, e se fazem reais, partiram antes do imaginário de alguém. Neste sentido, coloquemos nossas mentes para pensar em conjunto e criar novas soluções para velhos problemas. Soluções globais para problemas locais, e vice versa. Usando da melhor forma a criatividade, a inteligência e a imaginação de cada um, construiremos o mundo de amanhã.


J.P.D.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Zombie Walk Porto Alegre


O Zombie Walk Porto Alegre já tem data certa para acontecer. Será no dia 10 de dezembro. Os participantes devem se encontrar na Casa de Cultura Mário Quintana às 16h. O Zombie Walk é uma celebração que segue, pelo menos de longe, os encontros colsplay, contudo ao invés de personagens de mangás, as pessoas se vestem de zumbis e saem a caminhar pelas ruas em busca da 'refeição'. Os participantes caminham como os zumbis do clássico do cinema da década de 80,  'A volta dos mortos vivos', pedindo 'cérebros' e' miolos vivos'. Vale a pena conferir mais esta manifestação da cultura underground. Os zumbis esperam você morto ou vivo. 

Maiores informações no site www.zombiewalk.com.br.

J.P.D.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Aprendizes do caminho


É comum que em nossa jornada aprendamos como os erros e acertos que cometemos. E também com os erros e acertos dos outros. Exemplos de superação são bem vindos a todos aqueles que buscam o desenvolvimento pessoal. Superar obstáculos vai além de transformar o limão em limonada. É preciso ir muito mais a frente. Pouco adiantaria dar o pulo do gato se na sequência da caminhada fizéssemos escolhas que os comprometessem perante nossos próprios conceitos, ou até mesmo os conceitos dos outros.

Se de um lado precisamos nos aceitar como somos, de outro precisamos negar a nós mesmos para nos reinventarmos e recriar nossa identidade a cada momento. Algumas coisas devem ser deixadas para trás. Outras devem ser levadas em frente. Prosseguir com a experiência da vida traduzida em atitude pode salvar o homem. Muito além do conhecimento propriamente dito, a sabedoria é consciência e ação que podem acrescentar anos de vida a cada um. E salvar-nos dos mais perigosos obstáculos. E a superação sobre os mais difíceis desafios.

Bauman diz que 'é preciso compreender a nós a aos outros',. Neste contexto acredito ser necessária esta compreensão para alcançarmos o grau de desenvolvimento preciso e a satisfação pelos feitos do caminho. O entendimento abre um novo leque de possibilidades. Concordo com Morin o qual lembra que 'precisamos acordar para o novo'. A transformação do mundo inclui uma coexistência da criação e da destruição. Partir do zero será preciso sempre que quisermos reescrever o futuro.

Quando Descartes fala que 'a mente humana é uma alma imortal', ele já introduz um pensamento de continuação e posteridade aos nossos tempos. Pois nossos pensamentos continuarão vivos. Seja em livros, vídeos e outros inventos, ou através do conhecimento hereditário passado de geração em geração, de consciência em consciência. Precisamos despertar. A qualquer momento. Até mesmo 'antes tarde do que nunca'. Mas quanto mais cedo melhor.

Cada vez que partimos de um conhecimento previamente alcançado temos a chance de ir mais longe do que se tivéssemos que voltar ao começo e redescobrir o fogo e reinventar a roda. Devemos e precisamos utilizar tudo aquilo que temos a nossa disposição. O conhecimento é uma arma que utilizada para o bem pode realizar milagres. Não milagres divinos, mas milagres da consciência e do despertar filosófico que abre a mente dos homens para outros caminhos. Contudo se Sócrates já dizia 'só sei que nada sei', neste sentido, Darwin falava que 'a absoluta ignorância estava por substituir a absoluta sabedoria'. O que nos lembra o Provérbio 3:7 "Não sejas sábio aos próprios olhos". E somente com humildade de assumirmo-nos como eternos aprendizes é que poderemos chegar perto de tornarmo-nos senhores de própria jornada. Sigamos em busca do conhecimento, entendimento e da sabedoria  que transforma o mundo, transformando a nós mesmos.


J.P.D.

domingo, 20 de novembro de 2011

Mitos e verdades


Vivemos num mundo em que a realidade convive com a fantasia. Ficção e verdade estão em estórias e histórias. Na Roma e na Grécia antiga os homens cultuavam seres dotados de poderes extra-humanos. Zeus, Hércules, Afrodite, Atena e muitos outros. Na atualidade e no Brasil, lendas e mitos são cultuados pela tradição. Contudo precisamos diferenciar e delimitar as fronteiras entre a realidade e o imaginário.

Os nomes dos orixás das religiões afro-brasileiras, assim como os santos católicos não passam de graus e denominações atribuídas a pessoas comuns que viveram um dia neste planeta. Meras pessoas. Somadas ao um grau de conhecimento inserido ao rótulo respectivo e nome. Contudo devemos saber que mito é mito, e que nós somos pessoas normais enquanto vivemos. Até porque os Mártires só viraram mártires depois de partirem da vida para a eternidade. Podemos então incorporar mitos já existentes ou sermos autênticos e únicos. Eu mesmo, em dois de meus livros criei duas figuras opostas. Uma é o Guerreiro justo que vive dentro de cada homem e precisa ser desenvolvido. O outro é o Nego Branco, que chamei de novo velho, uma comunhão entre o o que chamam Preto no Candomblé, o Caboclo da umbanda e o Pajé dos Guaranis, que uniram-se para tornar-se um e fazer tudo que os três faziam separadamente. Contudo, cada um é livre para  acreditar no que quiser. E seguir o referencial que escolher.

Sabemos pelos trabalhos da terra, por exemplo que atribuiu-se às entidades denominadas pretos a conexão do 'tudo' com o 'errado' ou com o 'certo'. Na possibilidade de mudar aquilo que não aceitamos ou concordamos. Ou simplesmente enganar os que acreditarem que isso seria possível. A estes indívíduos, vivos ou desencarnados, que se atribuem tal denominação foram inseridas características. Como bebidas e comidas específicas, formas de falar e andar e outros costumes. Contudo poucos fazem distinção entre o mito e a verdade. E muitos ainda são enganados pela fraude de falsos mitos.

Outro exemplo de trabalho espiritual da terra feito no Brasil há centenas de anos foi a denominação da entidade de qual o nome é formado pelas letras E, X e U. A esta entidade, seja vivo ou desencarnado, foi atribuída uma sentença. Formada pela primeira pessoa do singular 'EU' juntamente com o verbo ser no presente do indicativo 'SOU'. Contudo uma coisa seria rotular todos que falassem a frase 'EU SOU' como sendo tal entidade. De outro lado está a ficção de intitular-se tal coisa ou se auto atribuir denominações mitológicas lendárias. 

O que quero dizer é que há uma fronteira entre o real e o imaginário. Sob o meu ponto de vista, pessoas  que se autodenominam heróis da mitologia ou dos quadrinhos são personalidades que precisam de crescimento. E que  para isso precisariam desvincular-se de tais atribuições para que evoluírem como 'pessoas'. Pois ao criarem personagens e tentar vivê-los, acabam fugindo da realidade. Alguns pensam que com isto pudessem levar vantagens ou ter facilidade na subida dos degraus da evolução. Não quero dizer que o Preto, o Caboclo e o Pajé nunca existiram. Mas que sim são mitos do imaginário que vivem até hoje. São lendas da fantasia. O lamentável é quando confunde-se fantasia com realidade. 

Contudo em alguns casos o convívio com o 'amigo invisível', personagem fictício e imaginário acaba por vezes estimulando a auto estima daqueles que lhes confiam sua jornada de evolução. É certo que Tupãn, Sepé e e Zumbi dos Palmares existiram de fato. E que algumas pessoas sentem sua presença. Outra coisa é intitular-se o Negrinho do pastoreio, o Homem aranha,  Batman, o Vampiro ou  Lobisomem.

É possível que no futuro possa haver imagens do papai Noel nas igrejas. Talvez até mesmo do coelhinho da páscoa. As Wiccas, por exemplo, cultuam gnomos e fadas. Agora, se no futuro acenderão velas e farão oferendas para os Thundercats e os Power Rangers, ainda não sabemos. Resta a nós a opção de incorporar este imaginário que vem dos mitos, lendas e da tradição. De outro lado podemos criar nossos próprios personagens. E fazer deles o que bem entendermos. Assim como Mario de Andrade transformou Macunaíma na Ursa maior. Podemos transformar nosso mesmo e nosso outro, independente do nome a atribuição que dermos a eles, naquilo que desejarmos conforme as possibilidades.

Não precisamos enterrar mitos e deuses para crescer mais e melhor. Mas acredito ser mais inteligente se nos assumirmos como 'pessoas'. E como pessoas possam crescer como filhos, pais, irmãos, profissionais, alunos, professores e, sobretudo cidadãos do mundo. Com a ciência de que mesmo os mitos e lendas sendo fantasia e ficção, nós somos verdade.


J.P.D.

sábado, 19 de novembro de 2011

Tencologia e Comunicação para superar obstáculos


Toda noite de sexta ou sábado me pergunto o que pode salvar a juventude dos perigos da madrugada. A boemia, e o consumo de álcool e drogas, me me lembra um tempo em que andei pelo vale da sombra da morte. Mas o Senhor da vida e pastor do caminho, o próprio pensamento consciente, tem me conduzido de volta às noventa e nove ovelhas que permanecem sob a luz.

Com a experiência de conhecer os dois lados, e depois o bom uso do arbítrio ao escolher o caminho certo e o lado do bem, está sendo possível redesenhar o presente. Neste sentido me sinto na missão de ajudar outras pessoas a encontrarem-se. Dentre os aliados os quais compartilho estas mudanças estão a família, a espiritualidade, o estudo, o trabalho, o esporte, a reeducação de certos hábitos e o interesse pela comunicação e tecnologia. 

A internet, a TV, o rádio, a telefonia móvel, os impressos e inúmeros outros recursos surgem como uma opção para saciar a busca pelo sentimento de completar-se, compreender-se e superar obstáculos. O prazer agora está baseado em outros campos. Ao fazer uso da comunicação e da tecnologia o homem pode transformar-se, e  a partir disso, transformar o mundo ao seu redor. Faço então deste meio, além de objeto de estudo, o veículo para a informação sobre um novo caminho para vencer certas dificuldades. Que inclui a informática, a sociologia, a filosofia, a psicologia, a psiquiatria e neurolinguística e, sobretudo a comunicação.

Apoio campanhas neste sentido nos diferentes meios. Como a campanha 'crack nem pensar' da RBS. A campanha 'se beber não dirija' do Detran. Campanhas para parar de fumar. Campanhas a favor da reeducação alimentar e do esporte. Campanhas pela alfabetização. Enfim, tudo que for pelo bem da humanidade. E acredito que a tecnologia e a comunicação são meios, mensagens e canais que possibilitam a implementação de infinitas transformações na sociedade.

Relacionamento, interação, conhecimento reunidos para o crescimento e desenvolvimento humano. Pessoas e máquinas juntas para que cada um tenha acesso a cada outro. A cada caminho, a cada conhecimento e a cada informação necessária para a superação de problemas comuns do nosso tempo. Neste sentido a comunicação virtual, a pesquisa nas redes e a interação no ciberespaço surge como opção para aqueles que buscam encontrar um novo caminho. Para apreender e compartilhar novas experiências.


Juliano Dornelles

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Recriar-se no Universo


Todos nós temos objetivos na vida. E até mesmo na eternidade pós-vida. Passamos por distintos momentos. Contudo em alguns momentos precisamos nos adaptar às situações. Conquistar espaço implica moldar-se. Adaptar-se. Transformar-se. Todos sabemos que podemos e conseguimos recriar nossa identidade sempre que necessário. É preciso reconhecer que como imagem e semelhança ao criador devemos abrir caminho para as mudanças que nos conduzirão à Nova Realidade Universal.

Mesmo sendo consciente, todo Mago deve colocar um pouco da inconsequência, do desligamento e  do desapego do Louco na sua poção. E recriar-se, não apenas voltando ao início, mas partindo do zero. Pois a continuação é feita de vários e sucessivos recomeços. Assim podemos construir nossa identidade. Vinte e uma cartas de um lado, e o coringa do outro. De um lado a loucura desligada do universo. Como nós conosco, por vezes atentos às borboletas, dispersos. De outro, pessoas cientes de onde estão pisando. Falo das pessoas como  anjos na Terra. E da Terra como um pedacinho do céu.

Façamos aqui a nossa revolução. Contribuindo para a construção de um mundo melhor. Com a certeza de que tornar-se onipresente vai além de estar em tudo. Mas sim estar disponível a cada um, incluindo tudo aquilo que é fundamental e angular nesta arquitetura. E partindo do zero, sempre que necessário, somos capazes de recriarmo-nos como seres vivos, celestes e racionais. E assim é possível agir sempre que necessário, atuando em corpo e alma. É preciso seguir em frente com a consciência de que seremos úteis em algum lugar. 


J.P.D.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

XI Seminário Internacional da Comunicação


Está ocorrendo na PUCRS o XI Seminário Internacional da Comunicação. Profissionais, estudantes e mestres da comunicação e das ciências sociais se encontraram para discutir o contexto da comunicação através das mídias locativas. Além de trabalhos acadêmicos apresentados por alunos o seminário conta com palavra de grandes nomes no assunto.

Na noite de quarta-feira, foi a vez de Jean-Bruno Renard e George Bertin abordar temas que circundam as Mídias e a Comunicação. Dentre tantos tópicos abordaram o progresso das tecnologias como uma realidade da qual não há como fugir. Contudo muitos mitos circundam este assunto. Mitos e lendas que até serem comprovadas permanecem no mundo da fantasia. 

Renard e Bertin expuseram suas visões sobre a realidade. Começando pela noção de que a tecnologia faz a ligação entre o virtual e o real, integrando o imaginário ao físico e concreto. E fazendo o papel de meio entre homens, e entre máquinas que ligadas entre si criaram uma conexão de redes que transforma a sociedade hoje em dia. Apesar de ainda vivermos rituais tribais que nos aproximam de uma relação com o sagrado, estamos cada vez mais com os pés no chão, conseguindo distinguir a ficção da realidade, e de outro lado fazendo a integração entre ambas. É verdade que ainda acreditamos em deuses, mitologias e sincretismos; Obedecemos regras e sofremos com o imperialismo dos grandes conglomerados de empresas que impõe seus segredos tecnológicos sobre a grande massa. Mas ainda acreditamos na liberdade.

Estamos encaminhando a Nova Era da Comunicação. O tempo de sínteses entre o universal da Aldeia Global e o particular de cada um. As Redes Relacionais possibilitam uma abertura maior dos espaços de discussão no que diz respeito a interação, criação e compartilhamento de conteúdo. Surgem novas alternativas sociais no Império do sensível. Há um mundo real dentro do virtual e vice versa. Estamos compartilhando a sociedade do consumo, do lazer e da abundância. Mais do que ver e ouvir. Conseguimos sentir estas transformações. 

Vivemos um tempo de mudanças onde o caos criador faz dos sonhos e desejos uma nova realidade. No sentido em que todos buscamos a elevação. Estejamos abertos a uma vida fundada no ser. Neste sentido a sociedade emergente de Maffesoli aproxima-se do concreto. A pluralidade do ser possibilita que nos coloquemos no início de um novo começo. Além de compartilhar toda esta visão do momento, Renard e Bertin ainda responderam perguntas feitas pela plateia.


Juliano Dornelles

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Ordem e Progresso


Em 15 de novembro de 1889, quando o Brasil ainda era uma Monarquia Constitucional sob a liderança de Dom Pedro II, um grupo de maçons liderados por Deodoro da Fonseca organizou um movimento que transformou o Brasil em uma República Federativa Presidencialista. Dentre outros nomes podemos citar Floriano Peixoto, Benjamin Constant, Demétrio Ribeiro, Campos Sales e Quintino Bocaiuva. O ideal daquele movimento, juntamente com os ideais da Revolução Francesa, os quais estimularam a Independência do Brasil anos antes, ainda estimulam o povo brasileiro à busca do crescimento como civilização .'.

É nestas datas que devemos refletir sobre os problemas do nosso país. Ainda há muito a conquistar. Precisamos superar os problemas oriundos da competição desigual. Muito tempo depois da Princesa Isabel assinar a abolição da escravatura, testemunhamos ainda um povo clamando por oportunidades justas e liberdade. O acesso ao trabalho, educação e a saúde deve ser realidade. Sem qualquer tipo de exclusão. Mas sim de inclusão. '.

É correto comemorar datas como estas. Contudo devemos ser conscientes de que ainda há muito a fazer. E cada um de nós pode fazer a sua parte. Produzindo, estudando, trabalhando na construção do futuro do país.  Dando bons exemplos aos outros brasileiros. Diferenças ideológicas, partidárias e religiosas devem ser deixadas de lado. É preciso vestir a camiseta e erguer a bandeira. Acreditar e fazer a parte que nos cabe. Só assim, pela Ordem, será possível alcançar o Progresso. Deus seja Louvado .'. 


Juliano Dornelles

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Assim como somos


Cada um de nós um dia já se fez as seguintes perguntas: 'O que queremos para esta existência?', 'Onde queremos chegar?' e 'O que queremos ser?'. Estas são perguntas um tanto vagas e ao mesmo tempo simples e complexas de serem respondidas. Mas devemos ter em mente que é possível construir uma identidade e um caminho para chegar a algum lugar.

Com os pés no chão e a mente elevada devemos ter consciência de que podemos fazer o nosso céu no universo onde vivemos. É preciso apreender com a jornada. Somos o resultado do que fazemos, acreditamos e sentimos. Como criaturas divinas e ao mesmo tempo meras 'pessoas' estão além de qualquer atribuição ou intitulação espiritual, mental ou psicológica. 

Mais importante do que criar personagens e vestir a máscara de nomes mitológicos é preciso ser conscientes que todo homem apesar de pecar, pode, deve e consegue acertar. Nossas atitudes, desejos e intenções estão sujeitas às leis da natureza. E assim sendo quem somos e nos reconhecendo como somos é que construímos o que somos. 


Juliano Dornelles

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

9ª Festur


Do dia 11 a 15 de novembro de 2011 ocorrerá, em Salvador do Sul, a 9ª Festur. Na feira ocorrerão exposições comerciais, industriais e agropecuárias. O artesanato e a gastronomia típica da região será destaque juntamente com o primeiro salão do automóvel. O evento ocorrerá no Parque Municipal Affonso Christovão Wallauer. Salvador do Sul espera você.

Juliano Dornelles

Formalize seu negócio


Hoje em dia está cada vez mais fácil tornar-se um empreendedor. Com o surgimento do Simples Nacional os trabalhadores que viviam na informalidade agora podem ter o seu negócio dentro da lei. O MEI, ou Microempreendedor Individual, contribui com 5% de um salário mínimo ao INSS e garante a previdência, formaliza o seu negócio e contribui para o desenvolvimento do país. É possível cadastrar até 15 atividades com apenas um CPF, e você recebe o seu registro de CNPJ no mesmo dia. 

No MEI é permitido ter no máximo um funcionário. E o registro pode ser feito independente do registro de autônomo, caso o microempreendedor tenha alguma graduação de nível superior ou técnico. Dentre as atividades podemos citar os instrutores de idiomas, comerciantes em geral, fabricantes de produtos múltiplos, serviços técnicos como técnicos em informática e outros tantos. As atividades que podem ser incluídas estão dispostas em uma lista no portal do empreendedor. 

O registo como microempreendedor possibilita que o trabalhador execute outras atividades como a de ser funcionário de outras empresas, por exemplo. De outro lado, possibilita que atue como prestador de serviços legalizado, podendo assim dar notas fiscais e fazer declaração anual. Alguns serviços não se enquadram no MEI, mas se enquadram nas atividades de profissional autônomo, e vice versa. As contribuições no INSS como Autônomo, Trabalhador assalariado e Microempreendedor se complementam construindo assim uma aposentadoria baseada no cálculo da previdência sobre a soma de todas as contribuições. Ganhe tempo e dinheiro. Formalize-se e contribua para o crescimento do país. 

Juliano Dornelles

sábado, 5 de novembro de 2011

A escolha certa


A todo o momento temos que fazer escolhas na vida. Há um caminho a ser seguido. E nem sempre podemos voltar atrás. Nossas escolhas as vezes são definitivas. Contudo em alguns momentos temos a oportunidade de virar o jogo. Temos a chance de redefinir nosso destino. E todos os dias temos que optar. Escolhemos entre começar a produzir cedo ou dormir até o meio dia. Escolhemos em detonar no Self Service ou seguir com afinco uma dieta ou reeducação alimentar. Escolhemos entre praticar esportes ou ficar em casa, ver um filme ou ler um livro. E as escolhas não param por aí.

O 'lance' é sacar que enquanto temos a decisão de escolher tudo pode mudar. Nem a vitória, nem a derrota são definitivas enquanto a luta continuar. E o bom entendedor sabe que nem é nem, e só é só. Que tudo é tudo, e nada é nada. Somente fazendo nada errado poderá dar tudo certo. Só há este caminho. E todos os dias somos desafiados e percorrê-lo. Importa mais para aonde vamos do que de onde viemos. Mas é preciso saber o que estamos fazendo aqui e qual é a nossa missão e compromisso. 

Na noite deste sábado opte pela construção do seu futuro. E saiba que sobre todas as escolhas que já fizestes, estão as escolhas que ainda vai fazer. E a soma de todas elas é que vai determinar aonde você irá chegar. Consciência e atitude são mais determinantes que a sorte. Se as suas escolhas de ontem fazem de você o que você é hoje, as escolhas de hoje determinam quem você será amanhã. Daqui pra frente faça a melhor escolha.

Juliano Dornelles

Autógrafos na Feira do Livro


Aproveito a ocasião para uma pequena nota. No contexto das sessões de autógrafos da 57ª Feira do Livro de Porto Alegre, Juliano Dornelles, autor deste blog, ao qual me permito referir em terceira pessoa, estará autografando neste domingo,  6 de novembro, às 14h, o Livro Vozes do Partenon Literário III, o qual participa juntamente com outros autores. 

No dia 14 de novembro, Dornelles autografa outros dois livros: Expresso das letras, às 16h (sessão a ser confirmada) e Escritos IV, às 18h. Ambos os livros organizados por Benedito Saldanha, ativista cultural e membro da Academia de Artes e Letras de Porto Alegre.

O Jornalista e Escritor Juliano Dornelles aproveita a oportunidade para anunciar o lançamento de sua primeira produção independente. 'O Livro do Guerreiro Justo', obra de autoconhecimento, autoajuda e motivação, o qual já está disponível para aquisição pelo fone (51) 8543-3884. No mais, segue a feira. Nos encontramos lá.


Juliano Dornelles

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Liberdade versus Apologia



Como todos sabem, no dia 15 de outubro, três semanas atrás, ocorreu uma manifestação em todo o mundo chamada Movimento Global por Mudanças, ou Movimento dos excluídos. No Brasil a marcha cruzou as ruas de várias cidades do país denunciando a corrupção. Contudo, apesar de não se tratar de uma manifestação a favor das drogas, muitos 'maconheiros' e 'cervejeiros' aproveitaram a situação para desvirtuar-se da intenção inicial do movimento para fazer apologia ao álcool e drogas. (Foto acima - Desculpe a face do Papai Noel na segunda imagem - 'Editei para manter o anonimato da fonte' - Hohohoho)

Mas deixando o humor de lado e indo ao que interessa; Sabemos que a venda de maconha ainda é crime no Brasil, e o álcool, apesar de legal, leva muitas pessoas à derrota. Marchas pela legalização das drogas acontecem em momentos e lugres isolados na nação. Contudo deve crescer a conscientização de que as substâncias químicas, sejam as lícitas ou as ilícitas, são prejudiciais à saúde, a aprendizagem e ao desenvolvimento profissional, psicológico e emocional. 

Num momento em que políticos falavam em criar ambientes pró-tabagismo para os fumantes consumirem suas drogas, e que a FIFA discute com a CBF a permissão do álcool nos estádios brasileiros de futebol, na Copa das Confederações, devemos atentar para os problemas causados pelo tráfico e consumo que causam a dependência e levam o usuário ao chão. Não há dose ideal para consumo deste tipo de substância. Até porque o vício não enxerga limites. Há sim uma consciência do que faz bem e do que não faz. 

É claro que os danos causados pelos exageros não incluem apenas as drogas. Até mesmo o alimento, o sal, o açúcar e a água em excesso podem ser prejudiciais. Contudo saber que algumas pessoas têm limites e conseguem controlar o consumo não justifica a apologia. Cigarro, álcool e drogas faz mal sim. E devemos estar de olhos abertos para o perigo que podem trazer. Digamos sim aos movimentos sociais a favor do que nos faz bem. Digamos sim a uma vida independente de qualquer vício. Sejamos livres e conscientes.


Juliano Dornelles

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

YouTube TV


Já era de se esperar. O maior canal de vídeos da internet pretende lançar canais de TV na web em 2012. É isso mesmo. Programação em tempo real via streaming. Ou seja, transmissão de programas ao vivo ou gravados. Tecnologia já utilizada por canais como JustinTV por exemplo. O esperado é que os Canais de TV do YouTube utilizem vídeos promovidos por usuários juntamente com as produções profissionais via  broadcast. Isso quer dizer, transmissão para vários usuários ao mesmo tempo. O que não é mais novidade no mundo virtual nos dias de hoje.

Juliano Dornelles. 

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

O Dia dos Mortos


Como todos sabem, no Brasil dia 2 de novembro comemora-se o dia dos finados. Logo após o Halloween e o Dia de todos os santos, o dia dos finados surge para que nos lembremos dos antepassados que partiram desta vida para a eternidade. Em grande parte do mundo esta data é comemorada. Eu chamo de o dia em que 'A Morte foi enterrada'. O que quer dizer que a vida continua .'.

Em alguns países, como o México, o feriado é chamado de Dia dos Mortos. Lá esta celebração é anterior a chegada dos espanhóis. As civilizações pré-colombianas, indígenas que habitavam o local, já cultuavam o dia. Dizem que neste dia os mortos vem visitar seus parentes. Na cultura dos Incas está é uma festa animada e de alegria digna de comemoração, sendo que este povo, assim como outras culturas no mundo, encaram a morte como uma passagem e não como um fim .'.
Por aqui, flores e oferendas são levadas aos cemitérios. Missas são rezadas em homenagem a eles. Alguns são lembrados com a saudade dos que permanecem neste plano. Apesar da data em questão, devemos lembrar dos que continuam vivendo a vida como a conhecemos. Pois, é no plano dos vivos que vivemos e se aqui estamos é porque ainda temos uma missão a cumprir. Celebramos então, juntamente com a ascensão das almas que partiram, a continuidade da vida na Terra .'.


Juliano Dornelles

Ciberespaço - A Nova Ágora


Todos nós, que publicamos ou consumimos conteúdos virtuais multimídia, participamos de comunidades temáticas e compartilhamos nossas opiniões nas Redes Sociais Virtuais, temos certa noção de que a internet e, sobretudo, os sites de relacionamento, compõem uma parte do espaço público; Um espaço de discussão e compartilhamento de opinião. O que chamamos de ciberespaço.

Como crescimento do jornalismo colaborativo, os cidadãos-repórteres e os construtores amadores de conteúdo multimídia, estão reunidos na internet incrementando o que podemos classificar como mídia alternativa. O que para muitos é diversão e hobby, para outros se torna oportunidade de expor seus pontos de vista e missão de informar o público, mostrando os fatos por um outro ângulo. Muitos internautas fazem deste passatempo o seu trabalho. Independente de ser voluntário ou remunerado.

Graças a todo esse pessoal, que contribui na construção do conhecimento mundial, é que a sociedade desenvolve tais espaços alternativos de discussão. Muitas vezes dando voz aos excluídos. E mostrando o outro lado da moeda. Uma nova versão para velhos e antigos temas. Acredito ser esta uma grande oportunidade a nós todos. Navegadores deste mar de informações infinitas. Podemos sim dizer que estamos compartilhando nossas ideias no que chamo de 'A Nova Ágora'.

Juliano Dornelles