terça-feira, 23 de junho de 2009

Mudanças Climáticas no Planeta Azul


Apesar de grandes avanços tecnológicos o homem ainda não conseguiu controlar o tempo. O clima, que em muitos momentos é um grande aliado, em outros, traz destruição tornando-se uma grande ameaça à inúmeras espécies, inclusive a nossa.
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Há muito tempo as variações climáticas são discutidas. Soluções para alguns problemas, como o a destruição da camada de ozônio, o aquecimento global e o consequente degelo das calotas polares, elevação do nível dos oceanos e extinção de inúmeras espécies são buscadas por mentes brilhantes e preocupadas em salvar nosso habitat.
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Algumas ações foram tomadas na busca da prevenção daquilo que pode vir a se tornar a maior catástrofe natural já ocorrida da Terra. Uma delas foi o Protocolo de Kyoto, onde líderes de países desenvolvidos buscaram um acordo para a redução da emissão de gases poluentes nocivos à camada de ozônio. Contudo alguns países, como os Estados Unidos, mostraram resistência a tais mudanças, preocupando-se apenas em manter sua produtividade industrial.
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O Brasil também já foi palco desta discussão. A Eco 92, no Rio de Janeiro, colocou em pauta este assunto que é do interesse de todos. No próximo mês, a bola da vez será lançada em Cuba. Entre os dias 6 e 10 de julho o país sediará a VII Convenção Internacional sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. O tema principal é “Formar ciência para salvar o planeta”. Pesquisadores, estudiosos, empresários e interessados em geral promoverão um intercâmbio de informações visando práticas mais sustentáveis para o planeta.
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Espera-se que desta vez sejam colocadas em prática ações consideráveis. Enquanto isso resta a cada cidadão contribuir como pode. Evitando o desperdício de recursos naturais, realizando a coleta seletiva, utilizando combustíveis renováveis e de tantas outaras formas mais. Sejamos agentes desta mudança. A Terra merece.
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Juliano Dornelles

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Outras vidas inteligentes


Você já deve ter-se feito a pergunta: "Há outra forma de vida inteligente?" Na imensidão do Universo é mais do que provável que haja. Com certeza não somos únicos. E isto não vale apenas para outras estrelas e planetas distantes, mas sim para o nosso próprio habitat.
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O que quero dizer é que há sim outras formas de vida inteligente na própria Terra. Repare nas abelhas. Obedecem a um superior. Um ser da mesma espécie dotado de maior força. Talvez por medo. Mas sendo o medo um sentimento consciente, não seria ele uma manifestação de inteligência?! Além disso, as abelhas são exímias construtoras. Com quem elas aprenderam? Não é possível construir uma colmeia por instinto, mas sim que este conhecimento tenha sido passado de geração em geração.
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O João-de-barro também é outro engenheiro habilidoso. E as formigas então! Armazenam no verão para consumir no inverno. Andam organizadamente em 'fila indiana'. Também respeitam hierarquias. E ocupam posições em ralação às suas funções. Já dizia o Velho Raul Seixas que '... a formiga só trabalha porque não sabe cantar'. Afirmo que elas trabalham por consciência de suas reais necessidades.
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Há muitas outras espécies que possuem certamente um grau de inteligência. É claro que não comparável a do homem. Mas este não é o caso dos golfinhos, por exemplo. Há quem diga que seu cérebro é tão evoluído quando o nosso. Nossa inteligência ainda não aceitou plenamente que outras espécies possam também refletir e filosofar como nós, pelo fato de que ainda não conseguimos desenvolver um método, ou mecanismo, que possibilite a comunicação entre nós e elas. Mas quando conseguirmos, se conseguirmos, será um grande passo, pois a partir de então poderemos trabalhar em conjunto, por opção e com aceitação.
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Isto tudo vale tanto para as formas de vida em nosso planeta, quanto para as formas de vida extraterreste. E é claro que não somos únicos, mas que sim, há vida tão inteligente quanto a nossa em algum lugar. Vidas até mesmo de inteligência superior à humana. Pois os átomos são universais. A organização celular é padrão. Há água e luz em outros planetas. Nossa origem é comum. E se há diferentes formas de vida inteligente na Terra, é aceitável acreditar que fora dela a história não seja muito diferente. Podemos afirmar que certamente não estamos sós.
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O desafio não é apenas encontrar e compreender tais vidas inteligentes, mas a possibilidade de construir uma vida de mutualismo e protocoperação espontânea, onde ambas as espécies possam colher frutos produtivos de suas relações. Este será um grande passo que só o tempo mostrará ser possível ou não.
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Juliano Dornelles

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Fim da obrigatoriedade do diploma de jornalista


Ontem (17/06) o Supremo Tribunal Federal decidiu, por 8 votos a 1, pelo fim da obrigatoriedade do diploma de jornalismo para o exercício da profissão no Brasil. Esta foi uma decisão que desvalorizou uma profissão comprometida com a ética e a verdade. É inadmissível, mas real, a possibilidade de que pessoas despreparadas possam realizar a comunicação profissional, apenas por terem boa redação ou por serem comunicativas.
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O Jornalismo é mais que tudo isto. Durante a Faculdade aprendem-se mais do que técnicas. Incorpora-se o espírito de responsabilidade e compromisso com a sociedade. São conhecidas as pesquisas e estudos de comunicação feitos no decorrer de décadas que auxiliam no entendimento do processo comunicativo. E estes conhecimentos, sobre a história, sobre o passado, são necessários para compreender o presente e projetar o futuro.
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Mais do que um estudo da ética e das Leis de Imprensa, a comunidade acadêmica realiza debates construtivos no que diz respeito a construção da comunicação ideal. Está enganado quem pensa que o estudante de jornalismo é uma pessoa que só estuda a língua portuguesa e faz redação.
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Sociologia, Antropologia, Técnicas Audiovisuais, Web jornalismo, Radio jornalismo, Telejornalismo, Técnicas de formatação, edição, diagramação, planejamento gráfico, Comunicação Comunitária, Cultura e Realidade Brasileira, Crítica de Mídia, Fotojornalismo, Assessoria de Imprensa, Marketing, Noções de Publicidade e Relações Públicas, Teorias da Comunicação, Cinema, entre outras tantas são exemplos de disciplinas estudadas no curso.
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Há quem imagine que se possa aprender parte disso de forma atuo didática, mas nada substitui a presença de um mestre ou doutor no assunto. O clima universitário. As discussões, workshops, palestras e laboratórios. Tudo contribui na formação do profissional de jornalismo.
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Se o mercado já está saturado, imagine quando somarem-se redatores e apresentadores oriundos de outras profissões. Não há mais como evitar. Esta decisão, quanto ao fim da obrigatoriedade do diploma, foi tomada inicialmente em 2001. Os jornalistas recorreram, e perderam a causa. Agora parece não ter volta. Resta torcer para que a qualidade do serviço, e o compromisso com a sociedade, permaneçam. É preciso ser otimista.
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Juliano Dornelles

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Inteligência coletiva e identidade virtual


No mundo globalizado do século XXI a informação é um produto que vem se valorizando a cada dia. O conhecimento é o diferencial de qualquer indivíduo ou organização. Contudo são várias plataformas distintas, que nem sempre então interligadas entre si. Este é um problema a ser resolvido.
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Muito se fala em inteligência coletiva. Tudo ao acesso de todos. Tanto que atualmente uma das empresas que mais cresce no mundo trabalha com informação e banco de dados. Nada menos que o Google, que a cada dia incorpora outras empresas e lança novos produtos. A Wikipédia também merece ser lembrada. Foi-se o tempo das grandes bibliotecas e enciclopédias famosas como a Barsa. Hoje temos livre acesso aos mais distintos conteúdos na web. Em qualquer lugar. E com incalculável velocidade.
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São muitas as informações pessoais a nossa disposição. CPF, RG, CNH, CNT, contas a pagar, contas bancárias, convênios médicos, DNA, tipo sanguíneo, ultimas vacinações, infrações de trânsito, passagem pela polícia, endereço, redes sociais as quais participamos, currículos, produção bibliográfica, e-mail, telefone, celular, e tantas outras ao ponto de ser impossível lembrá-las na totalidade. Imagine tudo isso reunido em um único lugar. Tudo acessado pela impressão digital. Ou pela íris ocular, RG ou DNA.
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A polícia federal já vem trabalhando num projeto semelhante a esta ideia. Estudiosos da comunicação, no primeiro mundo, também reúnem esforços para que esta evolução se torne realidade. Projetos como o 'live memory', ou simplesmente memória viva, tendem a sair do papel o mais rápido possível. Antes mesmo de nossa expectativa.
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A necessidade existe. Projetos também. Estamos perto do premeditado e inevitável. Nossa vida se tornará mais fácil em determinado ponto de vista. Mas por outro lado, seremos cada vez mais controlados e vigiados. Ainda não podemos prever se isto será bom ou não. Há vantagens claras. Precisamos correr o risco. Este é um preço a ser pago.
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Juliano Dornelles