terça-feira, 31 de julho de 2012

Oportunidades e Ameaças no Ciberespaço


Enquanto pesquiso as redes sociais, seja através de referências bibliográficas ou da própria netnografia, sinto que cada vez mais que nos aproximamos da inteligência coletiva, crescem as dúvidas sobre os benefícios de todo este desenvolvimento tecnológico. Partindo das pesquisas já realizadas, e indo um pouco mais além, podemos perceber que nada sabemos sobre o que o futuro nos reserva.

Neste sentido, Douglas Rushkoff, em seu livro 'As 10 questões essenciais da era digital' nos revela alguns perigos que corremos em percorrer o caminho que estamos trilhando. O autor revela a importância de ensinarmos programação nas escolas no futuro. Conforme ele mesmo diz: 'programe seu futuro para não ser programado por ele'.

O que o autor quer dizer é que nós, prossumers e internautas em geral, utilizamos uma tecnologia pronta pra produzir e disponibilizar conteúdos multimídia aos nossos clientes, seguidores e demais consumidores. Contudo somos limitados pela tecnologia previamente desenvolvida. Aprendemos a utilizar o Windows, o Word e o Photoshop mas não aprendemos a criar nossos próprios programas. Contudo isto irá mudar em um futuro próximo.

Outras questões debatidas pelo autor mostram que de um lado as tecnologias são extensões de nossa capacidade de armazenamento de informações, de cálculos automatizados e compartilhamento de conteúdos, mas de outro lado tais atividades cerebrais correm o risco de entrar em desuso. Ao invés de acessarmos a memória e a lembrança, acessamos o Google, o Wikipédia ou o arquivo off line guardado em nosso pen drive.

Da mesma forma, cálculos deixam de ser realizados no papel  para serem automatizados pelas calculadoras HP. Como estudante de engenharia, entre 1998 e 2000, pude presenciar em parte esta transformação. A mentalização das fórmulas dos algoritmos, derivadas e integrais foi sendo substituída pelo cálculo automático de super calculadoras de bolso.

Assim sendo nos perguntamos quais habilidades estamos desenvolvendo. E quais habilidades correm o risco de terem o desenvolvimento prejudicado. Oportunidades e ameaças que convivem com forças e fragilidades. Aproveitá-las da melhor forma é o desafio. Neste sentido precisamos estar atentos não só ao desenvolvimento tecnológico, mas ao desenvolvimento das habilidades humanas. Sabemos que provemos de variados tipos de inteligência. A maior parte delas ainda desconhecida. Precisamos equilibrar o desenvolvimento das faculdades mentais ao mesmo tempo em que delegamos funções às máquinas.

De fato são caminhos distintos, mas que se complementam. O desafio é ter a capacidade de incluir a extensões digitais e ao mesmo tempo preservar as capacidades analógicas e mentais de raciocínio e ação. Assim como os estudos requerem pesquisas bibliográficas e pesquisas de campo, precisamos entender das máquinas e programas, mas sobretudo, precisamos entender as pessoas.


J.P.D.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Do relacionamento virtual ao real


Hoje em dia, com cada vez menos tempo para encontros reais, mais e mais pessoas têm recorrido às redes sociais para fazer amizades e quem sabe encontrar um grande amor. Mas assim como conhecer em uma balada, num shopping ou happy hour, conhecer alguém na internet requer reciprocidade de interesses.

A grande vantagem de conhecer alguém na internet é o fato de podermos conversar muito antes. Por vários dias se preciso. Observar o comportamento. E até mesmo jogar o nome do internauta no Google para conferir se as informações passadas são reais.

De outro lado a desvantagem é que há uma grande chance, assim como na noite e nas festas, de encontrarmos pessoas que não estão a fim de dar continuidade em uma relação. Assim como conhecemos pessoas na internet, tais pessoas por sua vez conhecem outras pessoas. Isto pode nos fazer questionar o interesse do internauta em algo maior.

Ninguém gosta de ser testado. Mas como é difícil pra grande maioria confiar em pessoas que acabamos de conhecer, muitas vezes o tempo é necessário para descobrirmos quais são os reais interesses. Se pintar um clima legal no primeiro encontro, a dica é a de sempre. Ligue pra pessoa e demonstre interesse. Se a pessoa ligar também é porque é recíproco. O mesmo vale pra aquela chamadinha no Messenger.

Mesmo assim, se a pessoa não ligar, pode ser que ela, ou ele, esteja testando você. Então ligue uma, duas, três vezes e então deixe de ligar somente após a terceira ligação sem resposta. São poucos aqueles que permanecem ligando pra pessoas que os deixam em segundo plano. Mas existem.

O interessante é saber que quando conhecemos uma pessoa legal, é certo que esta pessoa já tenha um circulo de amizade anterior e uma grande chance do convívio neste círculo permanecer. A questão é se a pessoa tem interesse em lhe inserir neste círculo ou se lhe deixará em segundo plano.

De qualquer modo não fique esperando um convite pra sair. Se o interesse for jantar fora, ir ao cinema, passear no parque... Convide. Pois o tempo passa e o mundo dá voltas. Outra dica é saber que todas as pessoas têm qualidades de um lado, e questões a resolver e aspectos a melhorar de outro. A questão é se há afinidade entre as qualidades, e interesse em resolver as pendências.

Mesmo assim é preciso ter paciência. Algumas coisas requerem, além da busca e do trabalho duro, os caprichos do tempo. Assim sendo, se ter exclusividade é importante, dê exclusividade. Se, ter respeito é fundamental; Tenha respeito. Se, estar junto lhe faz bem; Esteja junto indiferentemente do lugar ou momento. No mais, saiba que existem outras pessoas como você. Independentemente de seu interesse ser em algo construtivo e duradouro ou apenas um flerte. Invista nos relacionamentos com pessoas que lhe fazem sentir-se bem quando estão juntos. E esteja presente


J.P.D.

sábado, 28 de julho de 2012

Entre Gerações


Hoje em dia vivemos em um mundo onde as interações ocorrem de maneira intensa, embora caracterizado pelos laços superficializados. Conforme mostra o vídeo acima, os jovens de hoje em dia tem a tendência de realizar várias atividades ao mesmo tempo. Navegam em redes sociais, enquanto enviam currículos, assistem televisão e escutam música. Tudo ao mesmo tempo. Mas não são só os jovens que agem assim. Da mesma forma como não são todos os jovens. 
Apesar de esta ser uma característica das gerações x e y, assim como os milenials, muitos adultos, e até mesmo pessoas da terceira idade, já incorporaram estas características, a partir da interação com o público mais jovem. De qualquer forma os milenials são mais inquietos, buscam absorver conhecimentos sozinhos e priorizam curtir o caminho enquanto rumam em direção ao objetivo. 
De qualquer modo podemos dizer que os milenials existem desde sempre. Se buscarmos na literatura e na história encontraremos pessoas que já agiam assim há séculos. A diferença é que estas características da personalidade multimídia e do tempo real, em que fazemos tudo ao mesmo tempo utilizando o que chamamos de foco distribuído, estão sendo cada vez mais acentuadas pelas tecnologias.

De fato as tecnologias são extensões dos sentidos humanos. E assim como evoluem as tecnologias, evolui também suas relações com os indivíduos. O certo é que as gerações precisam aprender umas com as outras. Somar experiências e multiplicar conhecimentos. Com a maturidade da vida adulta, a sabedoria e experiências de vida dos idosos, a inquietude dos jovens e a curiosidade das crianças, poderemos aprender, viver e produzir mais e melhor.


J.P.D.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Midías Sociais



Aproveito a postagem do dia para compartilhar novamente um vídeo que encontrei na Internet sobre Mídias Sociais. Com informações retiradas do Livro Socialnomics de Erik Qualman, traduzido em Português pela E-continuus. O vídeo já tem mais de um ano. Mas ainda é atual. Quem ainda não viu, vale a pena conferir.

J.P.D.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Entender a Internet


Nas Acrópoles, cidades da Grécia antiga, os filósofos se reuniam na praça pública para debater os assuntos de interesse do povo e da cidade. A ágora, como era chamada, era um espaço público de debate, discussão e compartilhamento de posições e ideologias. Com o advento da internet estamos testemunhando o ressurgimento da ágora.

O ciberespaço e, sobretudo, as redes sociais, são nada menos do que configurações pós-modernas da ágora grega. Neste espaço debatemos e compartilhamos conceitos e opiniões. Construindo assim o que chamamos de opinião pública.

Através de conversas online ou off-line, participamos de fóruns de discussão, vídeo conferências e participamos da construção de conteúdo digitalizado. Tenho o costume de bater na mesma tecla. 'Sei que às vezes uso palavras repetidas, mas quais são as palavras que nunca são ditas?' Já dizia Renato Russo no tempo da Legião Urbana.

Estas e outras letras e composições podemos encontrar na rede. Podemos ler Confúcio ou assistir a última entrevista de Raul Seixas. A cada vez se torna mais fácil e acessível fazer parte do que antes era um grupo seleto de produtores de arte.

A cibercultura é nada menos do que uma expressão pós-moderna da arte. Mas a internet tem outras funcionalidades além da produção de conteúdo. Uma das maiores delas é com certeza a capacidade de interação. Hoje podemos participar das decisões políticas, comentar a qualidade de produtos e serviços, acompanhar a quanto andam os gastos públicos, trocar informações sobre empreendedorismo, educação, saúde e muitas outras áreas de domínio humano.

No entanto as pessoas, sobretudo os internautas, ainda estão no início deste processo. Um processo de aprendizagem e descobrimento das funcionalidades da internet. Precisamos levar em consideração que a internet é uma tecnologia muito recente. Apesar de historicamente terem iniciado sua primeira versão há mais de 50 anos através de experiências militares norte-americanas.

A principal lição a ser tirada de tudo isso é que precisamos estar atentos sobre as consequências do uso da internet, que de um lado facilita o contato virtual e de outro reduz o contato face a face. Que de um lado expande nossa capacidade de armazenamento de informações, mas de outro deixa de estimular nosso raciocínio matemático e memória de armazenamento.

Neste contexto estudos tem sido feitos. Não somente por profissionais e acadêmicos da informática e da comunicação. Mas também da sociologia e da filosofia. É certo que todas as áreas trabalhando juntas poderemos entender melhor todo este processo evolutivo da interação. Contudo a evolução está apenas começando. E para fazermos bom uso da tecnologia, mais do que usar a internet, precisamos entendê-la.


J.P.D.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

A construção da Inteligência Coletiva


Nas proximidades da virada do milênio o francês Pierre Lévy escreveu o livro Inteligência Coletiva, lançando assim o termo. De lá pra cá inúmeros pesquisadores se empenham em pesquisar a construção do conhecimento onipresente, assim como a cibercultura como fonte de saber compartilhado.

Neste sentido, através da netnografia e observação participativa é possível perceber que cada vez mais nos encaminhamos à um momento em que o conhecimento total estará a disposição de todos. E mais do que isso, será o fruto da construção coletiva de nós internautas que, como prossumers, atuamos como colaboradores da construção destas e outras informações. 

De qualquer forma isto já vem acontecendo hoje em dia. A Wikipédia é um exemplo de construção colaborativa, em que cada internauta participa postando e editando conteúdos. Da mesma forma funcionam os fóruns de discussão. E por conseguinte os blogs que permitem comentários e oferecem a possibilidade de interação.

Assim sendo, nós internautas criadores e consumidores de conteúdo multimídia participamos destas transformações como prosumers. Toda vez que comentamos uma postagem ou até mesmo quando clicamos no botão 'like' de um vídeo do YouTube, ou compartilhamos no Facebook uma foto do happy hour com amigos, estamos de algum modo participando da construção do acervo multimídia que compõem a cibercultura no ciberespaço.

Desta maneira a inteligência coletiva se torna algo cada vez mais próximo. Hoje em dia já é possível encontrar quase todo tipo de conhecimento no Google.. Desde instruções para formatar o computador, instalar um softwares ou assar um churrasco. Enfim, participamos cada vez mais da construção de um conhecimento coletivo que está à disposição de todos. 


J.P.D.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Da Galáxia Internet à Onipresença


Em 2003 Manuel Castells escreveu o Livro Galáxia Internet. Em seus estudos Castells chegou a algumas conclusões. Parafraseando Macluhan que dizia que 'o meio é a mensagem', Castells, inserido no contexto da internet como meio de maior interação na época (até hoje), coloca que 'A rede é a mensagem'.

Como sabemos a internet não é uma rede, mas sim um conjunto de redes. O autor coloca que a tecnologia da informação atua como combustível da era Industrial pós-moderna. E a vê como um meio que possibilita distribuir a informação por todo o domínio da atividade humana.

Seguindo a análise da obra do pesquisador, chegamos á várias definições de rede. Dentre elas, podemos citar a rede como 'uma prática humana muito antiga" se mostrando como "um conjunto de nós interconectados". Neste contexto podemos definir as redes como pontos de encontro e interação que existem muito antes da internet. 

Castells analisa a evolução da era industrial e suas relações com a informação, a comunicação e a produção de conhecimento. Em que pessoas, instituições e a sociedade em geral transformam a tecnologia através da experimentação, modificação e adaptação às necessidades do mercado e dos indivíduos em geral.

De fato a internet vem transformando o modo como comunicamos e interagimos. Através das redes as pessoas transcendem suas limitações. Sabemos que os estudos de Castells são uma introdução à infinidade de pesquisas que se iniciam a cada dia. 

Ainda há muito a aprender sobre as relações humanas. Estudar a internet nos possibilita aprender muito mais sobre as pessoas, do que sobre a própria tecnologia. As pessoas já interagem muito antes das extensões tecnológicas existirem. Contudo as tecnologias vêm aprimorando o modo como interagimos.

Entender o que Castells veio nos apresentar através de seus estudos nos coloca a um passo a frente da visão que tínhamos sobre a interação mediada antes da Galáxia Internet. De fato a internet é algo grandioso que, apesar de recente, já vem nos ensinando muito sobre interação humana. 

Contudo me permito ir além. A internet está muito à frente de uma galáxia. É na verdade um espaço infinito que cresce a cada dia. Que une universos múltiplos, que são as próprias pessoas. Não apenas uma galáxia, mas um conjunto de universos que cresce a cada momento. Eis protótipo do que um dia poderá se tornar a extensão onipresente das espécies racionais. 


J.P.D.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Comportamento Singular




Estudamos na física a lei da ação e reação. Quando empurramos uma parede, a parede exerce sobre nós uma força de igual grandeza. Contudo na vida nem tudo pode ser explicado pela física. Algumas coisas requerem um entendimento filosófico, psicológico e social. Observamos que nem todas as pessoas reagem da mesma maneira às mesmas situações.


Na vida encaramos desafios, corremos atrás de oportunidades, lutamos pelo desenvolvimento e estamos sempre aprimorando nossa maneira de agir e reagir em relação às distintas situações que encontramos pelo caminho. Contudo cada pessoa reage de maneira personalizada a cada situação.

É natural que durante a jornada encontremos obstáculos que em alguns casos nos propõem ações e rações distintas. Para algumas pessoas, receber um sim ou um não pode ser estimulante ou influenciar no sentido contrário. Muito vai da personalidade e até mesmo do momento. Ou digamos do estado de espírito.

Se estamos de bem conosco mesmo, nos sentimos bem em qualquer lugar ou situação. Tudo surge como oportunidade de aprendizagem e crescimento. De outro modo, obstáculos poderiam desencorajar a sequência da luta. Ou de outra forma, estimular o aperfeiçoamento e empenho.

Um líder, seja ele professor, empreendedor ou escritor, precisa entender de pessoas. E saber que não existem fórmulas mágicas que sirvam de modelo a todos. Cada um reage de maneira distinta; Muitas vezes às mesmas situações. O que motiva e desafia alguns, pode desmotivar e desencorajar outros. Cada um reage a sua maneira.

Entender de pessoas requer ter a noção de que cada um merece uma forma de tratamento personalizado. Sabemos que regras e leis são comuns a todos. Mas há os que quebram as regras e os que se submetem e limitam a elas. Assim sendo tanto nas empresas quanto nas escolas, líderes precisam entender que cada indivíduo absorve as experiências de maneira individual e única.

Em relação a educação por exemplo, estudos afirmam que existem inúmeras faculdades mentais, e inteligências distintas. Sempre haverá aqueles que têm maior facilidade em matemática e aqueles que se dão melhor em literatura por exemplo. Em relação à aprendizagem tais estudos afirmam que há alunos que aprendem mais através de recursos audiovisuais, outros através da leitura, enquanto alguns absorvem melhor o conhecimento quando colocam a mão na massa.

Desta maneira é necessário entender o comportamento humano. Mas não de forma generalista. E sim de forma individual. Saber que cada pessoa reage de acordo com as experiências, conhecimentos, personalidade e estado de espírito que dispõem. Compreendendo as pessoas de forma individualizada certamente melhores resultados serão mesurados. O padrão de comportamento até então exigido, agora dá espaço às individualidades. Uma única espécie sim, mas composta de pessoas de comportamento singular.


J.P.D.

domingo, 22 de julho de 2012

Interação pessoal virtual


Geralmente quando falamos sobre redes sociais primeiramente vem a nossa mente as tecnologias de interação. Os softwares, as plataformas e a tecnologia multimídia. Contudo precisamos levar em consideração que antes das redes sociais serem uma interação mediada por máquinas, são uma interação entre pessoas.
Deste modo para entendermos da interação virtual precisamos, antes de qualquer coisa, entender de pessoas. Entender das relações humanas sobre o aspecto social. A sociologia estuda em sua origem as relações dos homens com a sociedade e as formas de poder. 
Observando as relações virtuais entre usuários de mídias sociais, podemos perceber que os usuários tendem a se organizar em grupos de interação segundo suas afinidades e objetos de interesse. O fato que leva um internauta a participar de uma comunidade virtual provém de suas afinidades com o tema em questão.
A partir de então podemos notar que as identidades dos indivíduos são comuns às identidades das tribos, e as identidades das tribos, por sua vez, são o fruto da soma das experiências individuais dos internautas que participam delas.
Na era das tribos do ciberespaço os laços que unem os internautas em uma relação virtual, não são tão fortes quanto os laços de uma interação real tradicional. As comunidades tradicionais deram espaço às redes de relacionamento.
É sabido que as redes sociais existem desde antes da internet. A família, as religiões, as escolas, clubes, grupos de amigos reúnem pessoas e promovem a interação muito antes das tecnologias de comunicação existirem. O que notamos hoje em dia é a facilidade de interagir independente do espaço tempo.
A internet possibilita uma interação em tempo real, ou off-line, com pessoas localizadas em distintos espaços geográficos. Apesar de todas estas mudanças na maneira como interagimos uns com os outros, o âmago das relações humanas ainda é o mesmo. Partimos das afinidades e dos interesses comuns ao afeto, apreciação e gosto mútuo. Neste sentido os estudos em interação humana precisam levar em consideração que antes e depois da interação virtual, há a interação pessoal.

J.P.D.

sábado, 21 de julho de 2012

Smore - Crie Flyers online


A dica do dia é o site www.smore.com. Este site disponibiliza um aplicativo onde é possível criar flyers online. Com inúmeros modelos para sua criação, o Smore ainda possibilita um controle de acessos. Um formato de Analytics. Depois de criados, seus flyers podem ser compartilhados enquanto você acompanha os acessos. Apesar do site ser todo em inglês, se mostra de fácil utilização e é uma boa opção para criação online. 


J.P.D.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Festival das ideias


Aproveito a postagem do dia para divulgar o Festival de Ideias que estará ocorrendo em São Paulo nos dias 23 e 24 de agosto no Parque Ibirapuera. No Festival, os participantes podem participar criando e sugerindo ideias, ou editando ideias de outros co-criadores. 

Aproveitei a 'ideia' para lançar a minha. Minha ideia consiste no que chamei de Prossumer Comunitário. Uma espécie de canal de comunicação comunitário, onde a multimídia será fruto da construção dos próprios moradores das comunidades. Saiba mais sobre o Prossumer Comunitário no link da ideia.

Maiores informações: www.festivaldeideias.org.br.


J.P.D.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Compartilhamento Interativo


Para aqueles que gostam de registrar os bons momentos e compartilhar na web, surgem a cada dia novos mecanismos de distribuição de imagens. Além de infinitos softwares de edição. A evolução das Redes Sociais de compartilhamento de imagens parte agora para a mobilidade. É cada vez mais facil registrar, editar e compartilhar imagens e vídeos.

Além das redes tradicionais como Orkut, My Space e Facebook,  dentre as plataformas de compartilhamento de imagem podemos destacar o Flickr do Yahoo e o Picasa do Google. Além de aplicativos como Twitpic do Twitter e o software Instagram para dispositivos móveis. 

A cada dia mais prossumers registram, editam e compartilham o cotidiano nas mídias sociais. E isto não é um privilégio de colaboradores do Oh my news, ou de fotoblogueiros do Blogspot ou Wordpress. A cada milésimo de segundo novas imagens são adicionadas à rede. E seguem sendo transformadas, editadas e compartilhadas ciclicamente.

Episódios como o atentado do World Trade Center, tsunamis e terremotos pelo mundo afora, assim como guerras e guerrilhas são flagrados diariamente e compartilhados na web, enriquecendo assim o acervo da cibercultura.

Neste sentido percebemos que cada um de nós, com um celular com câmera e acesso a internet, se torna um comunicador em potencial. Atuando nesta direção estamos ajudando a construir o memorial da história pós-moderna. De qualquer forma, saibamos que estas transformações estão apenas começando. Nos resta participar deste compartilhamento interativo.


J.P.D.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

O que é SEO ?


Você já ouviu falar em SEO? Para aqueles que trabalham com web design ou divulgação na web, esta é uma sigla mais do que conhecida. SEO é a abreviatura de Search Engine Optimization. Em português conhecido como Optimização de sites.

O SEO tem como uma das características facilitar que seu site seja encontrado na web. Direcionando assim a construção dos links e formatação das urls. Assim como a escolha das tags certas para que seu site fique entre os primeiros resultados da busca. Além dos links patrocinados e da utilização de ferramentas como Google Adwords. Assim como o Google Analytics para facilitar o monitoramento de acessos.

Hoje em dia ter uma expertise em SEO pode facilitar em muito a divulgação do seu negócio online. Sem se aprofundar no estudo do termo, resta dizer que hoje em dia, com a infinidade  sites que a web possui, desenvolver um site de forma racional, escolhendo as tagsurlse títulos de postagens adequados pode facilitar em muito o trabalho de divulgação. Para saber mais recomendo uma busca no YouTube sobre SEO. Fica a dica. 


J.P.D. 

terça-feira, 17 de julho de 2012

Crie sua Rede Social


Se você já imaginou ou tem o desejo de criar a sua própria rede social, saiba que hoje em dia são inúmeras as plataformas que possibilitam a criação de sua rede pessoal de interação. Em posts anteriores recomendei algumas plataformas como Ning.com, Social go, Spruz e outras. Hoje a bola da vez é a plataforma  wall.fm.

Assim como as outras plataformas, a plataforma wall possibilita a criação de redes de fácil gerenciamento, sem a necessidade de maiores conhecimentos em programação e design. A grande vantagem é que o serviço é gratuito e sua rede vai pro ar em poucos minutos. Acesse o site agora mesmo e crie a sua rede wall.fm. Se preferir interaja conosco na rede recentemente criada. Prossumers.wall.fm.

J.P.D.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

A era das pessoas



Há muito tempo venho ouvindo falar que vivemos na era da comunicação, da informação e da tecnologia. Apesar de não negar esta colocação, me atrevo a dizer que já ultrapassamos esta era. E vivemos agora na era das pessoas. Mantendo é claro a importância da tecnologia e do conhecimento técnico. Mas caminhando na direção do entendimento sobre o ser humano.

Em relação ao mercado multimídia, é notável que sai muito mais barato para as empresas contratar estagiários universitários. Mas precisamos levar em consideração que apesar de extremos conhecimentos técnicos sobre hardwares e softwares, dificilmente um jovem na casa dos vinte anos teria maturidade suficiente para entender das pessoas e das relações humanas.

O conhecimento técnico é necessário sim. Mas é preciso ir além. Ter uma visão das ciências humanas, da filosofia, da psicologia e da sociologia podem mensurar resultados e qualificar as relações entre pessoas, instituições e ideologias. 

O Marketing já dizia no século passado que é preciso focar no cliente. As técnicas de venda nos mostram que é necessário entender do produto ou serviço que buscamos comercializar. De qualquer forma o entendimento precisa estar ancorado na comunhão entre o conhecimento do negócio e do mercado, mas sobretudo sobre as interações pessoais.

Entender de pessoas possibilita que o profissional possa estabelecer laços mais duradouros. É sabido que é muito mais barato manter um cliente do que prospectar novos. E esta manutenção da relação se dá de forma natural e mensurável quando entendemos do ser humano. Ou seja, sem sair da era do conhecimento, da informação e da tecnologia, estamos agora entrando na era do entendimento sobre as pessoas, em que os recursos humanos e o capital social começam a ter papel de destaque e valor sem precedentes.

J.P.D.

domingo, 15 de julho de 2012

Prosumers em Interação


A cada dia surgem mais prossumers na internet. O prossumer é o internauta da atualidade. Produz e consome conteúdo. Para que outros acessem e compartilhem. Neste sentido as relações de consumo e construção de conteúdo se expandem abrangindo cada vez mais internautas. Neste ambiente se desenvolve o cérebro humano através de suas extensões tecnológicas.

Segundo o Professor Dr Francisco Rudiger, 'a Net fornece estímulos sensoriais e cognitivos, repetitivos, intensos, interativos e viciantes, que têm sido mostrados como os mais propensos a provocar rápidas e fortes alterações nos circuitos e funções cerebrais.” Assim sendo podemos dizer que as mutações cerebrais e a evolução tecnológica caminham juntas.

Ainda neste contexto observamos a transformação do comportamento humano, assim como nas relações entre os indivíduos. Encontros virtuais ganham o lugar que antes era ocupado pelo convívio real e pela interação face a face. De outro lado as comunidades dão espaço às redes de relacionamento. Apesar destas notáveis transformações, sabemos que as mudanças estão apenas começando.


J.P.D.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

O Dia do Rock


Hoje comemoramos o dia internacional do rock. O rock é um estilo musical que nasceu na década de 1950 nos Estados Unidos a partir de uma evolução do blues e da música country. A guitarra elétrica é o instrumento que mais caracteriza o estilo. Nesta sexta-feira 13 inúmeros eventos foram, e estão sendo, realizados no mundo todo. Em Porto Alegre pude presenciar a apresentação das Banda Acústicos e Valvulados e Bidê ou Balde em um trio elétrico no Largo Glênio Peres nas redondezas do Mercado Público e da Prefeitura Municipal. 

No decorrer dos anos, algumas bandas foram imortalizadas através do rock. Desde Chuck Berry, Litle Richards e Elvis Presley. Passando pelos Beatles, Rolling Stones, Led Zepeling até os gêneros mais pesados como as variantes do metal e do punk-rock, como Iron Maiden, ACDC e Sex Pistols. Hoje novas variações surgem a cada dia, como o Metalcore e o Emocore dos Evanecenses e do Black Veil Bridges. 

Jimi Hendrix, The Doors, Pink Floyd, Nirvana, Guns and Roses, Greenday e Ramones só existiram pois um dia alguém resolveu inventar o rock. A partir do rock clássico outros estilos foram sendo criados com o tempo. De qualquer forma o rock não é apenas um estilo musical, mas também um estilo de pensar e protestar. Um verdadeiro estilo de vida que tomou conta do mundo inteiro. Parabéns ao rock, suas variações e seus súditos. No mais, salve o Deus do Rock!

J.P.D.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

O diferencial dos blogs



Como todos sabemos, os blogs são nada menos do que um formato de websites. Considerado por alguns estudiosos como a evolução dos sites tradicionais. Mesmo assim muitos se perguntam onde está esta evolução, uma vez em que os layouts são simplificados, e construídos na ausência de maiores recursos de design dinâmico.

O grande diferencial dos blogs está na possibilidade do internauta poder atualizar e gerenciar conteúdos e formatos sem maiores noções de programação. Em uma empresa onde há vários contribuidores na construção de conteúdo, ao utilizar uma plataforma blog, não seria necessário que cada um deles dominasse a linguagem html, css, java e outras mais. 

Quando falamos em blogs, a maior parte das pessoas imaginam sites de uma página só, com uma enorme fila de postagens em ordem cronológica inversa. Contudo um blog, assim como um site normal, pode possuir infinitas páginas internas e hiperlinks, sendo a página de postagens uma delas.

Assim sendo, os blogs tendem a tomar uma fatia do mercado. Facilitando no ganho de tempo e na praticidade. Além da maior parte deles prover de hospedagem sem custo. Mesmo assim, é possível optar por um endereço .com, .com.br e outros. Neste sentido, ofereço meus serviços de construção, instrução, monitoramento, analise quantivativa e qualitaviva de performance, constituindo assim uma espécie de assessoria na criação e gerenciamento de blog-sites. Maiores informações pelo fone (51) 8543-3884.

J.P.D.


quarta-feira, 11 de julho de 2012

Mídias Sociais de Relacionamento



As redes sociais tem ganhado cada vez mais espaço no tempo dos internautas. Como já sabemos o Brasil é o país com maior número de horas de acesso às mídias sociais em todo o mundo. Apesar das redes temáticas terem maior importância, os sites de relacionamento estão ganhando cada vez mais espaço neste mercado. No entanto observa-se consequentemente uma superficialização dos laços afetivos.

Muitas pessoas entram nas redes sociais sem intenções de prosperar em um relacionamento. Dificilmente se envolvem ou dão exclusividade. Muitos só querem uma companhia esporádica. Poucos investem em um planejamento conjunto para o futuro. Alguns encontros partem para as relações sexuais com facilidade. Percebe-se um risco de proliferação de doenças e gravidez sem planejamento prévio. Além do perigo de violência, ou a situação em que as pessoas são tratadas com objetos sem valor. 

Além de todo este risco, nota-se o crescimento das relações de afeto superficial. Sem compromisso, impulsionadas pela libido sexual. Apesar de tudo isso, encontramos, mesmo que em raros casos, pessoas que têm intenções de construir uma vida conjunta em prol da evolução e do bem comum.

Não querendo ser pessimista sigo acreditando no romantismo. Tenho certeza que há outras pessoas que compartilham desta mesma posição. Neste sentido precisamos buscar pessoas com afinidades. Pessoas que estudam e trabalham, preferem a companhia de pessoas que estudam e trabalham. Pessoas que praticam esportes e tem uma vida saudável, longe do  álcool e da boemia, também se atraem por aqueles que têm os mesmos interesses. Esta é uma tendência consciente e natural.

Tenho observado todos estes aspectos a partir de um trabalho que venho desenvolvendo  como pesquisador desde a graduação, quando publiquei a monografia 'Tribos do Cyberespaço - Uma questão de identidade virtual'. Neste sentido as pesquisas seguirão sendo realizadas através da netnografia e da observação participativa. Em breve teremos maiores considerações sobre o tema. 


J.P.D.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Consciência Coletiva Virtual


Na sociedade atual compartilhamos, dentre as identidades coletivas, diferentes formas de personalidade. Segundo o francês Pierre Lévy "o indivíduo dominante exerce uma função de unificação e coordenação da sociedade" sobre os demais indivíduos. Assim sendo, a minoria dominante e a grande massa de seres passivos convive de forma desarmônica onde uns tiram vantagens dos outros.

No livro 'O que é o virtual', Lévy trata ,entre outras coisas, da experiência mediada da virtualização das relações humanas. O francês coloca que "a noção de inteligência coletiva não é uma simples metáfora" e que "precisamos encontrar uma definição de um 'espírito' que seja inteiramente compatível com um sujeito coletivo". 

Lévy aborda no livro que "os espíritos emergem de coletivos inteligentes". "Um espírito deve ser afetivo, e não necessariamente consciente". Já "a consciência é o produto da seleção, da linearização e da manifestação parcial de uma afetividade a qual ela deve tudo.'

Lévy refere-se ao psiquismo como uma construção que transforma o exterior no interior e vice-versa simultaneamente. Os indivíduos inteligentes incorporam parte do mundo exterior e exportam para ele partes de sua experiência individual. 

Comparando a sociedade dos humanos com as sociedades das abelhas e formigas, Lévy coloca que os indivíduos contribuem de forma criativa na composição da inteligência coletiva, enquanto os insetos trabalham de forma automática, sem reflexão ou filosofia sobre o que fazem. Simplesmente executam tarefas e obedecem as ordens de suas necessidades.

Neste sentido podemos observar que a sociedade, e os indivíduos, participam de um intercâmbio coletivo de conhecimentos, na construção da inteligência coletiva. Cada vez mais sabemos um pouco sobre tudo. Utilizamos estes conhecimentos no trabalho, nos estudos, no culto ao corpo e ao espírito. 

Sendo assim, é interessante que compartilhemos nossas experiências, e agreguemos novas habilidades no decorrer da caminhada. Em um futuro próximo, em relação ao conhecimento, todos terão acesso a tudo. E a consciência será absorvida de forma automática e natural.


J.P.D.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Palestra Gratuita


A Uni Ampla, Faculdade de Negócios, estará promovendo uma palestra gratuita no dia 11 de julho, as 19:30 na Federasul. O evento será realizado em prol do Lar Santo Antônio dos Excepcionais. A inscrição pode ser feita a partir da doação de 1kg de alimento não perecível. As vagas são limitadas.

A palestra será ministrada pelo professor PHD. Jorge Fernando Freitas, que abordará o tema da Gestão de Talentos Humanos e Liderança. Faça sua inscrição no site da Uni Ampla. Maiores informação pelo fone (51) 3342-6464.


J.P.D.

domingo, 8 de julho de 2012

Adaptar-se ao ambiente



Todo profissional de Marketing sabe que uma organização precisa estar preparada para adaptar-se às mudanças do mercado. Na análise do macroambiente, e no estudo do cenário, podemos identificar além de oportunidades, pontos fortes e pontos a serem potencializados.

Assim como é nas instituições, é também na vida dos indivíduos. Precisamos estar atentos às mudanças do tempo. Adaptando-se ao caminho, assim como o rios que correm por entre as pedras. Na era da fluidez, a capacidade de adaptação surge como uma característica diferencial na obtenção do sucesso.

Sendo deste modo, precisamos reciclar conceitos, e  rever ideologias em cada etapa do processo construtivo. Executar um plano estratégico e alcançar os objetivos depende muito da capacidade de moldar-se ao ambiente, preenchendo os requisitos necessários para alcançar o objetivo desejado.

J.P.D.