quarta-feira, 11 de julho de 2012

Mídias Sociais de Relacionamento



As redes sociais tem ganhado cada vez mais espaço no tempo dos internautas. Como já sabemos o Brasil é o país com maior número de horas de acesso às mídias sociais em todo o mundo. Apesar das redes temáticas terem maior importância, os sites de relacionamento estão ganhando cada vez mais espaço neste mercado. No entanto observa-se consequentemente uma superficialização dos laços afetivos.

Muitas pessoas entram nas redes sociais sem intenções de prosperar em um relacionamento. Dificilmente se envolvem ou dão exclusividade. Muitos só querem uma companhia esporádica. Poucos investem em um planejamento conjunto para o futuro. Alguns encontros partem para as relações sexuais com facilidade. Percebe-se um risco de proliferação de doenças e gravidez sem planejamento prévio. Além do perigo de violência, ou a situação em que as pessoas são tratadas com objetos sem valor. 

Além de todo este risco, nota-se o crescimento das relações de afeto superficial. Sem compromisso, impulsionadas pela libido sexual. Apesar de tudo isso, encontramos, mesmo que em raros casos, pessoas que têm intenções de construir uma vida conjunta em prol da evolução e do bem comum.

Não querendo ser pessimista sigo acreditando no romantismo. Tenho certeza que há outras pessoas que compartilham desta mesma posição. Neste sentido precisamos buscar pessoas com afinidades. Pessoas que estudam e trabalham, preferem a companhia de pessoas que estudam e trabalham. Pessoas que praticam esportes e tem uma vida saudável, longe do  álcool e da boemia, também se atraem por aqueles que têm os mesmos interesses. Esta é uma tendência consciente e natural.

Tenho observado todos estes aspectos a partir de um trabalho que venho desenvolvendo  como pesquisador desde a graduação, quando publiquei a monografia 'Tribos do Cyberespaço - Uma questão de identidade virtual'. Neste sentido as pesquisas seguirão sendo realizadas através da netnografia e da observação participativa. Em breve teremos maiores considerações sobre o tema. 


J.P.D.

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