quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Revelações


No plano espiritual existem regras a serem cumpridas. Uma delas é comprometer-se com desejos, atitudes e intenções. No princípio recebemos do universo os instrumentos necessários à construção do caminho a ser percorrido. Cada desafio, a nós designado, faz parte de um processo de aperfeiçoamento do ser. Cabe a cada um, percorrer este caminho por completo. Estando atento aos testes. Aprendendo com erros e acertos. E escolhendo o caminho do bem.

As escolhas que fazemos são retribuídas pelas forças do cosmos. Cada intenção e desejo nos é retribuído de forma proporcional. As provações nos são designadas para que possamos crescer em desenvolvimento pleno. Nos fortalecemos em cada experiência. Nos erros e nos acetos. Sendo que é nos erros arrumados que o maior crescimento ocorre.

Nas linhas tortas em que o errado se converte em certo, o verdadeiro Deus se revela de forma miraculosa. As virtudes tendem a falar mais alto que os vícios da carne. O espírito se santifica através da purificação e da libertação. Os astros convergem ao âmago dos indivíduos os quais percebem-se completos. A partir do despertar da consciência, cada homem é capaz de resplandecer o sol que há em seu próprio íntimo. E mais do que isso, é capaz de comungar o céu por completo.

J.P.D.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Diálogo entre o Bruxo e o Mago - Sobre o uso conscientes dos direitos


Certo dia, encontraram-se pra conversar o Jovem Mago e um Velho Bruxo. O Jovem Mago se mostrava decepcionado com o comportamento humano movido por interesses e segundas intenções. Desde menino, o Jovem Mago compartilha da convivência dos espíritos do céu e das entidades da terra. Sobretudo, entre tantos, podemos citar os santos, orixás, os pretos, caboclos, pretas, e outras entidades.

A decepção do Jovem Mago, relatada ao Velho Bruxo que visitava o terreiro de sua nação naquela tarde, era o fato de que se sentia perseguido pela cobiça. Em quase todos os lugares e relações, os quais frequentava e participava, costumavam lhe pedir algo em troca dos favores que lhe eram oferecidos. Contudo, na maior parte das vezes, lhe cobravam, pelas costas, no céu ou na terra, aquilo que ficava de fora do trato impresso por extenso.

Quando disputava vagas de emprego, por exemplo, costumavam lhe pedir o pai, o filho, a justiça, a casa, a lua, a loja, o terreiro ou determinados entes. Só que nada disso constava no trato impresso por extenso. Então o Jovem Mago perguntou ao Velho Bruxo como proceder.

O Velho Bruxo lhe disse sem hesitar: ‘Ora, se lhe pedem algo, é porque você é o possuidor deste algo. E sendo assim você tem o direito de guardar e salvar tudo aquilo que lhe pedirem. Ou, simplesmente, pagar em si mesmo’. O Jovem Mago sentiu-se mais tranquilo. E a partir dali soube como agir. Deixando claro que a única coisa que pode oferecer em troca das oportunidades é sua presença quando no próprio corpo físico.

Eventos como estes são comuns nos dias atuais. Uma namorada que lhe pede a lua; Um descendente que lhe pede a vida; Um empregador que lhe pede a casa. Ou o que quer que seja. Quando lhe pedem; Ou cogitam se apropriar, daquilo que você tem, é ou sente. E é nestes momentos que temos agir com determinação pra salvar tudo aquilo que nos for solicitado ou cobiçado. Podemos guardar conosco o que é de nosso domínio anterior a tais relações. Temos este direito. E precisamos fazer uso dele.

J.P.D.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Basta crer; E ser !


A origem de todas as nossas obras no plano terreno está no pensar e no sentir. Inclusive, a principal delas: O ser. Enquanto a legitimação do que somos se dá a partir do agir. O que realizamos possibilita legitimar quem realmente somos. Nos tornamos quem somos a partir de nossas crenças. A fé que temos sobre a sensibilidade da alma. Quando acreditamos no que sentimos; E agimos conforme pensamos. A consciência nos possibilita atuar dentro da razão. Discernir entre o certo e o errado; Entre o bem e o mal. Conscientes de que tudo está lá em nosso íntimo. O universo infinito pode ser sentido e criado a partir do pensamento aliado às sensibilidades dos sentidos. Tudo o quando existe e há de existir é possível de ser criado a partir de nós mesmos. De fato somos a ligação entre os céus e a terra. Capazes de criar todo e qualquer tipo de vibração e energia. Principalmente se conseguirmos sentir tais propriedades, capacidades e competências, em cada ser humano, num contexto de inclusão a partir de um sistema de semelhanças, igualdades e diferenças. No mais; Basta crer e ser.

J.P.D.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Encontros reais - A partir de interações virtuais


Os sites de relacionamentos são cada vez mais acessados na web. Milhares de pessoas utilizam as mídias sociais pra fazer novas amizades, iniciar relacionamentos ou, até mesmo, ter um encontro casual. Os traços de uma recriação do romantismo pós-moderno nos revelam relações, cada vez mais, superficializadas. A inexistência de uma continuidade dos encontros com uma mesma pessoa, nos mostra um universo onde homens e mulheres são expostos na rede como meras mercadorias. 

A solidão, no mundo da comercialização de pares, surge como uma consequência das comparações feitas entre indivíduos. A crescente exigência e a busca pela perfeição faz com que determinados atributos tendam a falar mais alto do que o relacionamento baseado no mutualismo racional e a paixão propriamente dita. O corpo atraente, a posição social e o desempenho sexual, são alguns dentre os pontos considerados na escolha de um par ao início de um relacionamento. Tal visão, em alguns casos, induz a ideia de que a perfeição é algo que transcende os humanos. Ignorar este ponto, e insistir na busca pela perfeição, tem causado dores de cabeça naqueles que colecionam encontros casuais e percebem o crescimento deste comportamento como um vício incessante.

Outros fatores, que apesar de serem determinantes na felicidade de um casal, costumam ser colocados em segundo plano. A sintonia espiritual, o respeito, a educação e o companheirismo. O certo é que é cada vez mais comum, no mundo atual, encontrarmos pessoas (pessoalmente) a partir de uma interação virtual. O que determina a cumplicidade entre o casal e o possível sucesso do relacionamento, parte da pressuposto básico de que é necessário nos aceitarmos como somos. Nos amarmos como somos. Com todas as virtudes e limitações. Só assim, os relacionamentos tendem a ser duradouros e frutíferos.

J.P.D.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Uma hora e quarenta até o litoral


Apesar deste ser um blog sem fins autobiográficos, gostaria de compartilhar meu ótimo dia com vocês. Neste sábado aproveitei pra ir até Capão da Canoa tomar um banho de mar e ver se encontrava alguma garota verão disponível (to brincando). Na verdade, como Porto Alegre fica há algumas horas do litoral, desde janeiro, aproveitei, em três fins de semana, pra curtir uma  praia. Chamado de 'louco' por meus amigos, pelo fato de fazer viagem de ida e retorno no mesmo dia. Como costumo dizer: 'o retorno com o sal do mar no corpo'. 

Apesar de ter curtido uma temporada maior em Salvador na Bahia, antes do Natal, o calor intenso do verão gaúcho frequentemente me pede um banho de mar eventual pra revitalizar as energias. Nos demais fins de semana, tento me ocupar com outras atividades. Curtir um parque, shopping ou as piscinas do Sesc Campestre. O legal, nesta história, é a praticidade de ir de Porto Alegre até o mar. Com apenas vinte e três reais, e uma hora e quarenta minutos de ônibus, se é possível ir até Tramandaí, por exemplo. Se levar um lanche de casa (a marmita - rsss), o passeio completo sai por menos de cinquenta reais.

Curtir uma praia se torna econômico e prático. No meu caso, o gasto com hospedagem inexiste. E como geralmente gosto de começar a semana já no domingo, utilizo os sábados pra este turismo terapêutico. A única desvantagem é que, pelo fato de ir sozinho (no meu caso), sempre que desejo entrar no mar, tenho de deixar minhas coisas com alguém; e isto nem sempre é seguro. Levo tudo em uma mochila. Toalha, protetor, água, câmera, celular, canga, etc. E trago pra casa um pouco da areia do mar, um bronzeado rápido e um gostinho de quero mais. Posso dizer, por experiência própria, que vale a pena. 

J.P.D.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Conhecimentos necessários à prática da comunicação


As ferramentas multimídia de produção e edição de conteúdo, assim como o conhecimento sobre determinadas linguagens de programação e o domínio sobre alguns softwares, vem se tornando diferencial na formação do profissional de comunicação. Jornalistas, Publicitários e Marqueteiros, expandem suas possibilidades de atuação quando dominam tais tecnologias e linguagens. Ter uma noção já pode ser considerado um diferencial. Seja como profissional de mercado ou docente envolvido com a formação de novos profissionais. 

Neste contexto, podemos destacar as práticas de web jornalismo, marketing mídia e publicidade digital. A necessidade vai além do conhecimento sobre sistemas operacionais, plataformas de compartilhamento e mídias sociais. Softwares como Photoshop, Dreamweaver, Flash, Fireworks, Indesign, Corel, Audition, Premiere, Efects, Vegas, entre outros, se tornaram ferramentas indispensáveis às práticas de comunicação midiática. Conhecer linguagens de programação, desenvolvimento de software, web, games e aplicativos, pode ser um diferencial ainda maior.

Todas estas ferramentas, e muitas outras mais, quando englobadas pela comunicação, expandem as possibilidades do comunicador em um contexto de convergência tecnológica, interatividade e conexão onipresente. Tão importante quanto utilizar as tecnologias é sabermos como criá-las. Contudo, o conhecimento técnico tem uma melhor efeito quando aliado à reflexão filosófica, nos contextos da sociologia, psicologia e ética. A comunicação do futuro vem se recheando de outras conhecimentos e competências em um caminho contextualizado dentro de uma necessidade cada vez maior de transdisciplinaridade, interdisciplinaridade e multidisciplinaridade. Mas este é outro assunto.

J.P.D.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Mitologia tecnológica


No mundo atual a tecnologia se tornou uma nova forma de cultuarmos os deuses. Ou nos tornarmos os próprios, como defendem alguns. Os oráculos do conhecimento compartilhado e as formas ubíquas e onipresentes de interação nos aproximam do que entendemos como poder supremo. Estar conectado e com acesso ilimitado ao saber nos possibilita uma forma sem precedentes de poder. A web, aliada aos dispositivos móveis, nos proporciona a possibilidade de utilização do que, na mídia, chamamos de quarto poder. O acesso aos meios de comunicação, através dos quais podemos compartilhar conhecimento de nossa própria produção, em múltiplos formatos e plataformas. Influenciando a opinião pública como formadores de opinião. A partir destes recursos e possibilidades nos tornamos prossumidores de conteúdo multimídia. E, assim sendo, criaturas semelhantes ao criador a partir da produção oriunda de nossa criatividade linguística e tecnológica. Enfim, o mundo se torna cada vez mais tecnológico. Assim como o homem. Uma comunhão entre a mitologia, a realidade e a tecnologia. E principalmente, uma convergência mútua entre o virtual e o real.

J.P.D.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Domínio próprio


O estado de espírito dos seres racionais é capaz de influenciar a realidade da qual os mesmos fazem parte. Controlar as emoções é um diferencial encontrado naqueles que dominam a si. A partir do domínio próprio somos capazes de agir em sintonia com o cosmos, a partir da conexão mais íntima com nosso estado maior de consciência, obtendo do universo o que realmente desejamos. Dominar-se é ter o controle sobre os impulsos e instintos, como a a ira, a gula e a luxúria, por exemplo. Aliando o autocontrole ao planejamento e ao trabalho contínuo, avançamos de maneira efetiva na direção de nosso interesses reais e conscientes. Quando temos um plano de metas e o colocamos em prática, temos grandes chances de superar toda e qualquer expectativa. Principalmente do que chamamos de desenvolvimento espiritual. É natural que conquistemos a evolução com o aprimoramento constante. Melhorando nosso retrospecto a cada dia. Dentro de um planejamento e do equilíbrio. Certos da influência das forças maiores que regem este mundo. E intensamente conectados com os astros.

J.P.D.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

O que há de melhor


A perseverança na jornada e a fé no próprio caminho são atitudes definitivas ao êxito do desenvolvimento pessoal. Estar preparado às mais adversas situações é garantir momentos de tranquilidade. Conseguir obter do cosmos aquilo que o universo realmente tem reservado a nós. Aprender com os erros. E crescer com os acertos. Assumir a real identidade; Livre de sua revelação. Focar nas metas e objetivos concretos. Ter a consciência de que somos seres espirituais. E que nossa grandeza infinita transcende os limites do corpo. Estando prontos à eternidade em uma escalada na direção da evolução constante. A existência é um aprendizado. E é na aprendizagem que crescemos como pessoas; Como criaturas semelhantes ao Criador; Como manifestação divina; Como parte integrante do infinito cósmico. Estejamos atentos ao que o céu nos reserva. Saibamos receber o que há de melhor.

J.P.D.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Entre o bem e o mal


Um dos pontos que defendo, com unhas e dentes, em meus textos é a inclusão. Contudo, falo de uma inclusão racional, no lugar da inclusão a qualquer custo. Ajudar quem se ajuda é ser efetivo na contribuição da construção de um mundo melhor. Como diria Confúcio, 'Promover os homens corretos'. Formar alianças com quem tem interesse em lutar ao nosso lado é ser inteligente e estrategista. Faz parte da arte da guerra e do bom combate. Do mesmo modo que a ação de tomar cuidado com quem está desperto e acordado. Os homens conscientes podem fazer a diferença quando lutam ao nosso lado.

O inimigo frequentemente nos oferece a indiferença; As disputas excludentes; A competição desleal. Nos oferece a possibilidade de fazer, ser, usar ou cobiçar, aquilo que os outros buscam, têm ou são, sem os próprios que buscam, têm, sentem ou são. Nos induz a negar, no semelhante, aquilo que o mesmo sente ou pensa ao próprio respeito. O que poucos sabem é que está é uma arma de dois gumes. Quando usada contra alguém, pode ser retribuída a qualquer momento a quem faz uso dela. E nem sempre a medida é dente por dente; Olho por olho; Quando se trata das forças do mal. Contudo, assim o é quando se trata das forças do bem.  Em tais momentos, neste erro comum no mundo atual (a negação e, consequente, exclusão dos semelhantes), nós mesmos atuamos como nossos próprios inimigos. Do mesmo, podemos ser, e somos, nossos maiores aliados. E assim que deve ser.

Ao contrário do que muitos pensam, nem tudo pode ser comercializado, ao menos quando o possuidor concorda. Falo das coisas do plano espiritual. Contudo, o ser está além do adquirir. E, quem realmente é, jamais se desfaz do que é. Mas o fato é que a grande maioria das pessoas ignora tais regras e leis do universo. Trabalham o mundo como um grande mercado. Ou, um grande tribunal. Agem por impulso, organizam julgamentos, contabilizam os votos e definem a sentença final. Colocando ali a própria assinatura, despreocupados, como se algo pudessem complementar, equivocadamente, a partir dos três pontinhos. No entanto, quando baseados em testemunhos equivocados, ou quando deixam de ouvir ambas as partes, cometem erros graves. Mesmo quando se tratam de erros imaginários. Então, o mundo gira e dá voltas. E tudo pode mudar (me restrinjo aos erros a serem arrumados). Contudo, e de toda forma, as leis do cosmos e o caminho certo continuam sendo o mesmo.

Ter a consciência tranquila, e agir dentro das regras e leis, é evitar mudanças indesejadas (e, por vezes, errôneas e comprometedoras). O fato que esta disputa entre o céu e o inferno, habita também o âmago de cada ser. Muitas vezes lutamos contra nós mesmos. Ou, a nosso favor. Tudo depende das atitudes. E, inclusive, dos sentimentos, pensamentos, intenções e desejos. O imaginário, em alguns casos, pode ser traiçoeiro. Precisamos ser vigilantes em relação aos nossos pensamentos, visualizações equivocas e imaginário malicioso. 

O fato é que tudo, e mais um pouco, do que visualizamos no mundo exterior vive dentro de cada um de nós. Mas isto se perpetua quando, e somente se, somos inclusivos. Quando falo em ser inclusivo, falo em entendermos os semelhantes na igualdade e na diferença. E principalmente, entender que somar aliados é muito mais inteligente do que subtrair adversários. De outra forma, uma coisa anularia a outra. Contudo, o bem e o mal vive dentro de cada um de nós. Tudo depende do estado de espírito. Das atitudes, dos desejos, dos pensamentos, sentimentos e intenções. 

Os tolos geralmente tentam se proteger, de maneira ingênua, quando cometem um erro ou maldade, tomando o nome do verbo em vão ao dizerem com orgulho: 'Deus perdoa'. Contudo, o universo é implacável com erros e, principalmente, intenções maliciosas e inconsequentes. Mesmo quando tais equívocos são apenas mero fruto do imaginário. Cada um de nós há de ser cobrado e retribuído em cada ação, desejo, sentimento ou pensamento. Da mesma forma, responderemos pelas intenções e visualizações, mesmo quando equivocadas, do imaginário

Contudo, e de toda forma, o Deus Justo que habita nossa consciência (o próprio céu e a terra) nos cobra e retribui cada ato ou intenção. Mesmo quando somos perdoadores, o cosmos trata de colocar as coisas no lugar. Neste sentido, se torna cada vez mais necessário, e inteligente, a inclusão entre os homens. O respeito dentro de um contexto de semelhança. Saber escolher os aliados é tão prudente quanto evitar o cultivo de adversários. Seja no mundo externo ou em nosso próprio interior. Principalmente se estivermos lidando com entes despertos, racionais e conscientes. Assim sendo, é importante que sejamos prudentes, inteligentes e sábios, no entendimento, nos atos, na imaginação e nos desejos. Pois certamente responderemos em cada escolha.

J.P.D.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Fins de semana


Geralmente aproveito os fins de semana à noite pra fazer a mesma coisa que faço no mesmo horário durante a semana. Produzir algo, criar conteúdo, estudar coisas novas ou consumir cultura (filmes, documentários e seriados). Sinto que são poucas as pessoas que compreendem esta escolha que venho fazendo há um bom tempo. Isso me preocupa, pois me torna um tanto anti-social. Neste sentido, geralmente per perguntam se teria algo contra a diversão; Se sentiria falta das festas que tanto frequentei durante a adolescência; Ou se teria algum problema com bebida. Então, cá estou pra esclarecer tais questões.

O fato é que há momentos em que saio da rotina. Na noite passada, por exemplo, resolvi passear pela noite de Porto Alegre. Estive em alguns bares e entrei em uma balada. Ali conheci uma moça, bebemos, dançamos e viemos pra casa. No dia seguinte, mesmo sem arrependimento, refleti bastante sobre minhas escolhas neste contexto. O que tenho a ganhar ficando em casa e o que teria a perder saindo à noite.

Traduzindo em números, o resultado do que muitos chamam de 'balada saudável', me deparei com a seguinte situação. 1 - Sair, dançar, beber, lanchar e utilizar o serviço de taxi, me custou pouco mais de cem reais. O que, pra mim, é bastante no momento. 2 - Ao invés de acordar as oito da manhã, como de costume nos sábados e domingos, ler um bom livro, fazer uma faxina caprichada, lavar roupas ou simplesmente fazer uma caminhada na orla, acordei após o meio dia. 3 - Quando fui fazer meu treino de corrida no fim da tarde, senti uma assustadora diferença na disposição física. Ou seja, beber não combina com atividade física.

Apesar de não ter problema com álcool; Ser forte pra bebida ao ponto de chegar sóbrio em casa, na maioria das noites em que exagerava no passado (Entende-se por exagero aquele consumo que ultrapassa o despertar da 'falsa alegria', gerando outros sentimentos - Conforme especialistas, o 'bebedor social' é quem bebe, no máximo, uma vez por semana - Enquanto, beber com moderação seria consumir o equivalente a, no máximo, uma lata de cerveja ou um cálice de vinho); Fortaleço cada vez mais minha posição em relação às festas e bebidas na fase atual em que vivo. Confesso que gosto de sair à noite. Me divirto; Conheço pessoas; Faço amizades e aproveito uma alternativa de descontração após a semana de trabalhos, estudos e academia. No entanto, assumo que ficar em casa, olhar um bom filme, escrever no blog, dormir logo após a meia noite, acordar cedo e fazer algo produtivo, ganhando os fins de semana logo pela manhã, me é muito mais vantajoso e lucrativo.

Sei que parece difícil entender. E até acredito que o fato de evitar bebidas alcoólicas e saídas noturnas, me afasta, em parte, da possibilidade de iniciar um relacionamento com uma 'pessoa normal'. Pois as 'pessoas normais' saem nos fins de semana; Bebem, dançam e se divertem na noite (talvez eu precise buscar alguém de outro planeta). Mesmo me considerando uma pessoa normal, me encontro em um contexto de anormalidade. De algum modo, vejo este modo alternativo de viver  (longe das festas e álcool) como uma forma racional, inteligente e consciente de lidar com o prazer e os compromissos.

Neste sentido, tenho buscado, em dias normais, outras formas de me divertir. A própria atividade física; Um chimarrão no parque; Um filme no cinema; Jantar fora, cedo da noite; Ir ao clube nadar; Curtir a praia e retornar no mesmo dia; Produzir textos, fotos e vídeos; Cuidar da casa; Etc. Todavia, já pensei diferente em outros tempos. Em outra época, dificilmente estaria decidido a ficar em casa em um sábado a noite (como estou agora).  De outro modo, cada vez que tento resgatar um pouco da vida boêmia dos meus vinte e poucos anos, percebo que me convém deixar tais costumes no passado. Estou solteiro sim. E no melhor momento de minha vida. Pois aprendi a ser a companhia que tanto busco e valorizo. Dificilmente alguém ocuparia este lugar. Contudo, nunca sabemos quando vamos nos apaixonar. Mesmo assim, afirmo ser esta a última de minhas preocupações. Pois, quando estou só, me sinto muito bem acompanhado.

De toda forma, cabe salientar que o amadurecimento só é possível quando deixamos de pensar de um modo, pra pensar e agir de outro modo mais racional e efetivo. Mesmo assim, posso dizer que me diverti bastante na noite passada. Dancei, bebi e conheci mulheres. Contudo, confesso que me sinto muito mais responsável quando uso as noites pra dormir e as manhãs pra produzir. Incluindo Sábados e domingos. Quanto à noite de hoje, me cabe fortalecer na prática tudo aquilo que penso de fato. Uma oportunidade única, de fazer a escolha certa, neste e nos próximos fins de semana.

J.P.D.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Produção Multimídia


A produção amadora de conteúdo na web é uma forma de socializar experiências pessoais, caminhos alternativos e opiniões particulares sobre os mais variados temas. Boa parte dos internautas, que iniciam um processo de produção multimídia, se tornam profissionais após um período de vivência experimental. Produzindo textos, imagens, áudio e vídeo. Da mesma forma, podemos destacar os webmasters e os desenvolvedores de games. A produção alternativa experimental é o primeiro passo ao profissionalismo. Na web, a prática é amiga da perfeição. E a persistência, o ingrediente essencial ao sucesso.

J.P.D.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Sociedade Pós-Moderna


A armação tecnológica, em um mundo cada vez mais funcional, vem acarretando transformações de comportamento social. As interações entre indivíduos, sociedades, saberes e modos de produção, se torna matemática. Forjada sobre um comportamento calculista. Com finalidades pré-definidas; Caminhos pré-formatados; Recursos racionalizados; E tempo cronometrado. A sociedade de consumo respira os interesses mercadológicos da indústria cultural. O que vamos vestir, comer, beber e fazer em geral. Tudo nos é proposto (ou imposto) pela publicidade capitalista do consumo. Até mesmo a forma como nos relacionamos e interagimos.

Os modelos industrializados nos são propostos como alternativas. Modelos de consumo, de opinião, de comportamento e de conduta. O par ideal, o profissional ideal ou o cidadão ideal. Somos induzidos a adquirir modelos de pensamento. Formas de agir e pensar. A música, o cinema, a ate e a moda, conduzem o Homo Cosumptor em suas decisões. O mundo se transformou em um grande mercado onde quase tudo pode ser comercializado. Em que cada um, em síntese, vale o que produz. Um mundo competitivo onde a sobrevivência depende da capacidade de produção e competitividade.

Homo Tecnologicus emerge em uma sociedade plural, heterogênea e cosmopolita. Mergulha na multiplicidade cultural, buscando soluções locais a problemas globais e vice versa. Em relações cada vez mais mediadas (em proporção relativa as interações presenciais). Em plena ubiquidade e conexão total. O contato físico se torna distante na grande maioria dos relacionamentos. Enquanto os laços entre grupos temáticos de afinidade são cada vez mais superficializados, neste contexto e estágio evolutivo de mudanças e transformações sociais, individuais e coletivas. E este é a penas o começo de uma nova era, cuja a incerteza preocupa a todos.

J.P.D. 

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Toda forma de amor


Durante eras o homem vem tentando explicar o amor. Os gregos chegaram a conceituar diferentes formas de amor. Ágape, Eros e Philos, são algumas destas formas. Enquanto Eros é o lado consciente do amor, estimulado pela atração física e sexual; Philos é o lado fraterno, que busca a igualdade e o mútuo benefício; Já, Ágape é o lado espiritual isento de conotações sexuais. O fato é que precisamos, conforme os gregos, desenvolver os três tipos de amor para que possamos viver em harmonia.

Apesar de ser algo bom, em síntese, o amor pode ser também doentio. Muito além dos complexos de Édipo e Electra. Ou do amor Platônico. Pode ser possessivo, dominador e individualista. O individualismo se coloca como um obstáculo ao romantismo. De outra forma, conduz os relacionamentos, como o casamento, por exemplo, aos fins materialistas. Do amor proletário ao amor burguês. Do amor por correspondência ao sexo virtual.

Notamos que, como o desenvolvimento da sociedade capitalista de consumo, aliada ao feminismo e à liberdade sexual, os relacionamentos amorosos se tornaram um objeto de desejo. Um produto ao nosso consumo; Ao nosso deleite; Ao nosso prazer. Contudo, a correria das grandes cidades e a consequente falta de tempo, aliadas à virtualização da relações, iniciou um processo de configuração de relações superficiais, sem fins reprodutivos e com interesse voltado exclusivamente ao prazer.

É certo que, sobrevivem ao século XXI, aqueles que ainda acreditam e investem nas relações amorosas formatadas nos moldes do romantismo clássico. Da mesma forma, continuam fortes outras formas de amor, como o caso do amor materno, incondicional e exigente, das mães pelos filhos. Do mesmo modo, sobrevive, o amor ao ser supremo, em forma de devoção. Aliás, o cristianismo, por exemplo, foi construído em cima da ideia do amor.

Mas o que assusta mesmo, é o que encontramos em muitos sites de relacionamento da internet. Nos próprios perfis de usuários, percebemos, em grande escala, um número avassalador de pessoas buscando o que chamam de 'encontro casual' ou, simplesmente, sexo sem compromisso. Isso nos prova que o amor, e o romantismo, respiram com dificuldade. Mesmo quando ainda existem milhões de românticos e apaixonados entre nós.

O casamento, como interesse humano, desdobra-se em diferentes intenções. Uma delas continua sendo o amor, baseado nas afinidades e nos bons sentimentos interpessoais conjugais. A outra se apoia no companheirismo como alternativa ao fim da solidão. E ainda há o casamento como contrato social na busca da escalada profissional no mundo capitalista. Uma forma de contrato de cooperação mútua na busca de benefícios materiais e satisfação sexual.

Mesmo diante de tanta diversidade, no que diz respeito as formas de amar e desejar o par ideal, muitas pessoas (solteiros e solteiras) utilizam parte de seu tempo idealizando ou buscando um relacionamento interativo. De outro modo, o indivíduo do terceiro milênio se mostra mais individualista e despreocupado com os relacionamentos. De certa forma, independente da interação interpessoal. Encontrando o amor em outras coias, como a profissão, o esporte, os hobbies, etc. O certo é que amar é um sentimento que gera outros sentimentos bons. Mesmo quando se trata de amar o que somos, o que temos e o que fazemos. O amor próprio é imprescindível a toda forma de amor. Só podemos amar algo ou alguém, se amarmos, em primeiro lugar, a nós mesmos.

J.P.D.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Consciência Plural



Durante anos, desde quando escrevi 'O Livro do Guerreiro Justo - A luta continua', venho fazendo um exercício sempre que tenho uma dúvida. Me pergunto: 'O que o Guerreiro Justo faria em meu lugar ?' O Guerreiro justo é um estado de espírito que se encontra dentro de cada um de nós. Uma forma de consciência. Uma razão efetiva.

Comecei a fazer este exercício em algumas situações. A primeira delas foi em relação às companhias e locais infernais que frequentei até os trinta. Depois fiz a escolha pela sobriedade no lugar da entorpecência; O ar puro no lugar do tabagismo; O esporte no lugar do álcool; Um bom filme ou um bom livro no lugar dos bares e pubs; Etc. Sempre do mesmo modo. Na dúvida, faço a pergunta: 'O que o Guerreiro Justo de meu interior, do meu pensamento e do meu coração, deseja de fato ?'

Faço assim quando decido levantar da cama de manhã cedo, em vez de dormir mais um pouco. Na hora de suar a camiseta em minhas tarefas diárias, no lugar da procrastinação. Na hora de limpar a casa quando queria mesmo era olhar tv. E em muita outras ações. Neste contexto, descobri que posso fazer isso em várias situações e de várias formas diferentes.

Há um ano atrás, recebi o contrato dos mestrandos. Ali dizia que teria que ter no mínimo 75% de frequência. Me peguntei: 'O que o bom aluno (aluno exemplar que vive em minha consciência) faria em meu lugar ?' Então respondi: 'Terá 100% de frequência desde o início do curso, participará de forma ativa em todas as aulas e entregará as tarefas em dia'. E assim venho fazendo, desde então.

Faço este exercício na tentativa de agir de forma correta. Me pergunto: 'O que o bom filho faria em meu lugar'; o 'bom pai', o 'bom irmão', o 'bom colega', o 'bom vizinho', o 'mestre', o 'mago', etc. Isto nos possibilita melhorar em todos os sentidos. E legitimarmos em nós, a partir de atitudes, aquela consciência moral e ética. 

Ainda tenho de estudar muito esta forma de Programação Neurolingúistica voltada a resiliência. Ainda estou em fase de experimentação. Sou o meu próprio laboratório, cobaia e orientador nesta jornada. Contudo, procuro aprender com os outros. com os exemplos bem sucedidos. Com os erros e acertos do passado. E com os caprichos do tempo. 

Se quisermos resultado, temos de focar e agir de forma direcionada. Convergente à meta. Mesmo que pra isso precisemos desenvolver um estado de cosmo consciência. Ou, o que chamo de consciência plural. Conseguir pensar de varias formas diferentes sobre o mesmo assunto. Forjando um segundo pensamento como um estagio evolutivo racional em relação ao primeiro instinto. Esta é uma prática que precisa ser trabalhada com o tempo. Os resultados a serem obtidos com esta técnica fazem parte da próxima aprendizagem.

J.P.D.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Desenvolvimento Espiritual


O desenvolvimento espiritual tem o mesmo objetivo de todos os outros tipos de programação evolutiva. Desenvolver-se espiritualmente requer conhecer a si mesmo. Sentir quais são os pontos fortes a serem potencializados; E quais pontos precisam ser fortalecidos. Trabalhar o espírito requer domínio próprio e liberdade de ação. Ser livre pra agir de acordo com a consciência. Dominando instintos naturais, tais como a gula, a ira e a procrastinação. Desenvolvendo o entendimento a partir da observação dos próprios atos. Se capaz de dominar a si mesmo. Renunciar alguns prazeres em prol do fortalecimento do espírito. O autoconhecimento, o equilíbrio e o autocontrole, são capazes de forjar a transcendência do ser. E quem age neste sentido, de forma consciente, está sendo racional e propício a desenvolver a fortaleza transcendente da sabedoria. Acredite; Este é o caminho !

J.P.D.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

O que move o guerreiro


Dentre as virtudes essenciais à legitimação do guerreiro, podemos destacar o apreço aos desafios. Todo guerreiro é movido por uma causa.  Uma meta que o faz o olhar ao horizonte e mentalizar o caminho. Uma missão que o faz percorrer a jornada com determinação. A busca diária pela superação. Neste contexto, a perseverança é essencial à transposição de obstáculos. O respeito às leis do universo é sinal de consciência. Discernir sobre o certo e o errado é o requisito à prudência. Assumir erros e repará-los é exemplo de maturidade. Refletir sobre as vivências é o que faz emergir o entendimento. Aplicar o conhecimento possibilita a conquista da sabedoria. O suor cotidiano é o que testifica o merecimento. Fazer as escolhas certas é a garantia do êxito. Neste sentido, tudo é questão concentrar-se  no objetivo e focar as energias no bom combate. Assim a seta há de acertar o centro do alvo.

J.P.D.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

O desenvolvimento pessoal como produto midiático


A cada dia, cresce o número de blogs, sites e canais de vídeos, direcionados à comercialização de casos de sucesso. Os exemplos bem sucedidos de desenvolvimento pessoal tornaram-se objeto de valor no mercado. Sejam exemplos de cura, na libertação de vícios, na superação física, na educação, no progresso intelectual, no empreendedorismo ou, simplesmente, na melhora do padrão de vida. O fato é que todo caso bem sucedido torna-se exemplo de caminho a ser seguido. Neste contexto, a internet tornou-se um espaço de disseminação destes produtos midiáticos. E o mais interessante é que, a partir dos comentários postados nos blogs e vídeos motivacionais, percebemos também um crescimento proporcional da legião de internautas que se abastece deste tipo de conteúdo. Eis um mercado emergente, e uma alternativa a quem busca uma forma de reeducação e programação neurolinguística com foco em resultados.

J.P.D.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Plurais em Unidade


Costumo dizer, com  frequência, que a magia rege o mundo. Da mesma forma que a ciência o observa, na tentativa de compreendê-lo e explicá-lo. O fato é que o concreto se complementa com o abstrato. Os ritos e os mitos do imaginário, por exemplo, compõem, de certa forma, a história real dos povos. As religiões, assim como as seitas espiritualistas e esotéricas, são como uma marca de nações e tempos. Neste contexto, a subjetividade humana também é composta pela mística e pela matemática. Do mesmo modo, a física e a química, estão diretamente ligadas à linguagem e à comunicação. Pois comunicar é um fenômeno físico-químico, e até mesmo, místico.

Na tentativa de explicar melhor, esta aparente confusão, é necessário lembrar que foi o homem quem subdividiu o saber. O conhecimento propriamente dito, em sua origem, é algo uno. Os sábios da antiguidade dominavam questões da filosofia, da sociologia, da cura, do cultivo da terra, da engenharia, da lida com os animais, da linguagem e das relações com os deuses. O mestre ancestral, em sua origem, não fazia divisões entre ciência e espiritualidade (esoterismo, religiosidade ou misticismo). 

Hoje vivemos um momento em que se torna essencial o resgate do uno, do átomo, do indivisível, em um sujeito que, embora singular, é também múltiplo, plural, composto e complexo. Neste indivíduo emergente, o homem comunga com o mundo e, desta fusão, se reconfigura. Não mais em um ente isolado, mas um conjunto de entidades comungadas em uma unidade. Deste modo, em vez de nos entendermos como seres humanos em uma experiência cosmo-terrena, precisamos nos entendermos como seres cósmicos em uma experiência humana. Ou seja, 'somos seres espirituais' e 'estamos humanos'. Nascemos em um corpo pra evoluir no intelecto e transcender na consciência. Precisamos compreender isto, para que possamos fortalecer nossas relações com o cosmos, com a natureza e com os seres da nossa espécie. Neste contexto, se torna crucial comungar novamente o conhecimento e o saber, que um dia foi dividido e multiplicado pelo homem. Ciência e Religião; Astronomia e Biologia; Matemática e Mística; Numerologia e Filosofia; Sociologia e Astronomia; Química e Comunicação; Física e Linguagem.

J.P.D.

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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Tudo é Relativo


A Teoria da Relatividade, formulada por Einstein, aliada aos estudos de Newton, propõe exatamente o que propunha Lavoisier. 'Nada se cria, nada se perde e tudo se transforma'. Na versão mais aprofundada de Einstein, indo além de Newton, fundamentado na comprovação matemática e física de seus experimentos e estudos, as energias, mecânica, elétrica e térmica, se convertem umas nas outras. A mesma relação pode ser obtida entre massa, matéria, energia e radiação. Confirma ainda, o tempo como quarta dimensão. O fato é que a relatividade vai muito além do que Einstein havia percebido.

Na comunicação, por exemplo, temos um processo parecido de retroalimentação de pautas. Em um primeiro momento, a notícia pauta os canais de comunicação (Agenda Setting). Em um segundo momento, os canais se alimentam uns dos outros. Ou seja, o que está na web, ganha a televisão, o rádio, os impressos e vice-versa. A relatividade na comunicação, abrange também a  produção multimídia. Fotos podem se transformar em vídeos; Assim como textos, em música; Romances, em telenovelas; Filmes, em games; Games, em moda; E muitos outros formatos. Isto é o que alguns chamam de convergência. O que na verdade se trata apenas de relatividade.

No mesmo sentido, podemos abordar a metafísica; A relação entre a matemática e a mística; O sagrado e o profano; O imaginário e o real; Corpo e alma; Céu e inferno; etc. Não trata-se aqui de dizer que 'tudo é uma coisa só', mas sim de entender que um ente (ser, objeto, utensílio,  característica, propriedade) pode ser convertido em outro. (O novo é uma recriação do velho). A relatividade, aos olhos da física quântica, nos propõe que pensamentos e sentimentos podem ser materializados em atos, fatos e artefatos concretos. Entender a relatividade é como descobrir o segredo mágico e alquímico de transformar sonhos em realidade. Assim como, metas em conquistas. São infinitos ângulos pelos quais podemos olhar a este comum objeto. Cada referencial é um novo ponto de partida.  E certamente chegaremos à mesma conclusão. De fato; Tudo é relativo.

J.P.D.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Conforme as Escrituras


De acordo com os Livros Sagrados, Deus tem vários nomes. Um deles, 'Eu sou'. Conforme a Bíblia cristã, 'Eu Sou' é o próprio Deus que apareceu a Moisés. Neste contexto, 'Eu Sou' é o Deus de Abraão, Isaac e Jacó. 'Eu Sou' também é origem de tudo. 'Eu Sou' é a fonte criadora do universo. Em um sentido mais amplo, 'Eu Sou' é a manifestação maior do poder criador. De modo geral, 'Eu sou' é o princípio e o fim.

J.P.D.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Certeza


Renovar os votos; Reafirmar escolhas; Revalidar os planos; Fortalecer as decisões; Refletir mais uma veza, se for preciso; E continuar agindo. O êxito no bom combate é alcançado quando agimos com perseverança e determinação. Precisamos ser fortes nos momentos de provação. Pois somos testados a todo momento. E é na superação dos testes e obstáculos que crescemos em virtude. O caminho nos fortalece por completo, quando o trilhamos com a certeza de que estamos fazendo o certo.

J.P.D.