Havia três velhas na cozinha. Ancestrais e visitantes desencarnadas que jamais deveriam ser confundidas com nenhuma. Uma era grande e azul; e dizia: "Este é meu homem". Outra era amarela e dizia com convicção: "Este é meu pai". A terceira era verde e procurava outra (rosa) que estaria por vir.
As três se transformaram em onça e entraram no quarto, dizendo: "Estamos em casa". Uma pomba branca, que viu tudo, entrou pela janela em minhas costas. Uma cinza foi sacrificada. A vermelha, cacarejando, teve a cabeça cortada. Eram quatro horas na madrugada.
A amarela nunca deveria ser usada; Salvo por quem desejaria perder tudo. A azul era trabalhada apenas pelo médium, exclusivamente, em si.
Oke Aro disse: "Agora enviem-me as azuis e as rosas".
Kao Kao uniu-se a Ogunhe Axé.
9/4 7h
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