domingo, 19 de janeiro de 2025

O que podemos fazer quanto às chuvas no Sul do Brasil?


O QUE PODEMOS FAZER QUANTO ÀS CHUVAS?

O que ocorreu em Santa Catarina esta semana, ou no Rio Grande do Sul em maio de 2024 e setembro de 2023, revela que o clima está mudando e que a imprevisão do tempo é uma certeza.

Chuvas torrenciais, semelhantes às que destruíram cidades como Lajeado ou submergiram bairros inteiros de Canoas e Porto Alegre, já deram uma palha em Camboriú e Florianópolis em 2025.

Esta situação nos mostra que as cidades não estão preparadas para o que as mudanças climáticas vêm aprontando. Muitos milímetros de chuva em poucos dias podem gerar calamidade pública a qualquer momento.

Isto nos faz temer o futuro e perguntar se os governos estão fazendo algo pelo planejamento urbano. No caso de Porto Alegre, em que o sistema de bombas e diques se mostrou ineficiente, estamos correndo contra o tempo. Em breve entraremos na estação das chuvas pesadas.

Resolver esta situação deve ser prioridade do governo Mello. O que ocorreu em Camboriú em janeiro já nos deu um aviso do que pode vir pela frente este ano. Não sabemos quando e com que proporção as chuvas tomarão as ruas.

Obras de infraestrutura devem ser planejadas pensando na ação climática do tempo. As cidades devem ser reestruturadas pensando no clima. Bairros devem ser deslocados de acordo com o curso dos rios.

Com isto me pergunto: Será que Mello resolveu a situação das bombas e diques? Que ações Eduardo Leite está fazendo para prevenir novas catástrofes nas cidades gaúchas? O que o Rio Grande do Sul e Santa Catarina aprenderam com as chuvas? 

Como devemos agir ou nos prevenir como cidadãos? Além de cobrar dos governos uma ação mais eficiente e imediata. O certo é que algo temos que fazer. O clima mudou e o tempo está passando.

Juliano Paz Dornelles 
Jornalista e Mestre em Comunicação

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