O VÍCIO ALIMENTADO PELO TEU NÃO
Sei que estou sendo chato e insistente neste assunto. Iniciei a abordar este tema porque durante anos fui cobrado pela terra. Refiro-me à marginalização que os países menos desenvolvidos promovem aos tabagistas, alcoolistas e drogadictos.
Pelo Contrato Social, todos deveriam ter direito ao estudo, ao trabalho e ao auto-sustento. Isto se chama dignidade humana. No entanto, algumas religiões corrompidas pelo preconceito vetam a inclusão social dos cidadãos em questão.
A verdade é que este grupo representa grande força de trabalho. Certamente, o fumante, assim como alcoolista e o drogadicto, é mais util à sociedade quando incluso no mercado de trabalho do que vetado, despachado na terra ou negociado ao diabo, porque tem vícios.
O indivíduo é engrenagem social. Está imerso no coletivo. Portanto, caso cremos no progresso, deveriamos promover a inclusão deste pessoal quando há interesse dos mesmos. Em vez de abandoná-los na fumaça ou no fundo do copo.
Vender o não ao tabagista, alcoolista ou drogadicto, está sendo péssimo negócio à grande massa. Desperdício de mão-de-obra e consumidores em potencial. A sociedade deveria rever esta questão preconceituosa, impiedosa, maligna, injusta e marginalizadora.
Quando mais viciados desempregados tivermos, mais roubos e assaltos teremos. Quanto mais inclusão social ocorrer, mais adictos serão resgatados do vício.
Portanto, antes de promover a marginalização dos quais fumam, bebem ou drogam-se, diariamente, pensem nos vossos filhos, clientes e relativos. Antes que façam aos teus o que tem feito a estes jovens que foram deixados nas praças e encruzilhadas com o respectivo vício alimentado pelo teu não.
Juliano Paz Dornelles
Mestre em Comunicação
Membro Correspondente da A.L.M.A.S.
Sócio da Sociedade Partenon Literário
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