domingo, 27 de julho de 2025

Mediunidade & Esquizofrenia


MEU CASO ESPECÍFICO 

Embora eu consiga fazer várias coisas, o máximo que consigo me dedicar à mesma atividade, sem me estressar, deprimir ou irritar, é uma hora e meia. Também não consigo ficar na mesma posição, ou espaço físico, por muito tempo, sem comprometer a minha alegria, satisfação ou serenidade. 

Com isto, estou sempre fazendo intervalos que chegam à uma média de duas horas, em que deito-me para meditar e ouvir algum estudo ou faço uma caminhada para pegar um Sol e ar puro em outro bairro.

Aprender que preciso disto, mudar a atividade ou o ambiente o tempo todo, livre de rotina ou horário fixo, me traz um bem estar, facilita o autoconhecimento e equilíbrio emocional.

Da mesma forma, não tenho um horário fixo para dormir, acordar ou almoçar. Mesmo assim almoço todos os dias, durmo à noite e acordo ao dia. Algumas vezes necessito sestiar até o meio da tarde. Às vezes acordo na madrugada e acesso as mídias sociais.

Assim, necessito ter horário livre o tempo todo. Isto me traz satisfação pessoal, sensação de liberdade e paz. Afastando-me da claustrofobia da falta de liberdade que senti quando estive internado.

A internação involuntária foi a pior experiência que já tive. Senti muita depressão na época. Pensamentos autodestrutivos que não tenho mais. Além de que fui destratado ao imporem uma medicação forte que causa invalidez.

Vivo um bom momento. Gostaria que todos entendessem isto. Realmente preciso ir a missa, ir ao parque e ao centro espírita sempre que tenho vontade. Preciso me mexer e andar por aí. Sentindo a gratidão cotidiana por ser livre. Pois isto me faz ter vontade de continuar vivendo.

SOBRE A CONEXÃO AUDÍVEL E VISUAL 

Ao estudar a mediunidade, venho entendendo que nem tudo é imaginário e nem tudo é espiritual. Ambas as realidades coexistem. 

Com isto, sempre pergunto-me: "Isto é real ou imaginário".

Por isto a importância de ter uma relação próxima com várias pessoas que dominam a mediunidade. 

Além disso, para lidar com o imaginário, faço terapia ou psicanálise.

Ambas as coisas, o espiritual e o imaginário, estão conectadas. Eventualmente são causa ou efeito uma da outra.

Estou estudando e aprendendo isto.

SOBRE OS OBSESSORES E A PERSEGUIÇÃO 

De fato os obsessores espirituais existem. Em alguns casos são espíritos menos evoluídos ou até mesmo demônios. 

Os evangélicos chamam de encostos. Os umbandistas ou quimbandeiros chamam de kiumbas ou eguns.

Geralmente chegam em pessoas que têm a mediunidade e não sabem que isto existe.

À medida que se entende estas coisas, se torna possível se defender delas.

Em relação ao aspecto imaginário relativo à uma possível obsessão de encarnados sobre a minha pessoa, isto é uma espécie de fobia causada pela internação ou destrato que sofri.

Digamos que sinto-me constrangido quando um parente ameaça impor ao médico mudar o medicamento ou tratamento que está me ajudando. 

Isto porque já me impuseram uma vez. Medicamentos e tratamento que mexeu muito com o meu emocional. 

Na ocasião tive extrema depressão. O que não tenho mais. 

Por isto sinto um certo medo das pessoas próximas, principalmente médico ou parentes, quando sou ameaçado neste sentido.

Pois nem todos querem nos ver felizes da forma como somos e escolhemos ser.

Nenhum comentário:

Postar um comentário