
A discriminação da mulher ainda é uma realidade. Em alguns países as
mulheres não desfrutam do mesmo direito dos homens. Ainda são educadas para
serem mães e esposas. Contudo por outro lado buscam seu espaço, principalmente
na economia capitalista de mercado. Saem para trabalhar, disputam vagas de
trabalho com homens e às vezes ganham mais, merecidamente.
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Maio de 1968 ficou conhecido, entre outros fatos, pela queimas dos
sutiãs pelas mulheres europeias que protestavam e reivindicavam maiores
direitos. Depois desta manifestação o mundo nunca mais foi o mesmo. As mulheres
ocuparam as universidades e o mercado de trabalho. Sobretudo a independência
financeira que lhes proporcionou um maior alcance no espaço público.
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Hoje em dia temos mulheres prefeitas, governadoras, senadoras e até
presidentes. Contudo elas ainda sabem que são vistas como diferentes. Com um
certo preconceito. Como se não fossem capazes; mas apesar desta discriminação,
sabem que podem. E é fato, estão podendo. Hoje ainda merece destaque a luta
pelos direitos da mulher. O movimento de mulheres organizadas contribuiu para
muitas conquistas. Infelizmente a violência contra a mulher ainda é uma
relidade que contradiz o histórico de todas estas lutas.
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O dia internacional da mulher é comemorado no dia 8 de maio. Mas posso
dizer que este dia deve ser comemorado diariamente. Pois se não fossem as
mulheres, não seríamos nós nesta relação. E este texto certamente nunca seria
escrito. E também não haveria leitores para ele. As mulheres merecem nosso
respeito, sobretudo aquelas que se dão a felicidade de serem mães, gerando
novas vidas, contribuindo assim para a perpetuação da espécie humana.
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É claro que vocês, mulheres, são muito mais do que mães, irmãs, avós,
esposas, Enfim vocês são sim como nós (homens). São humanas. Também tem
defeitos e virtudes. Apesar de serem considerados mais sentimentais que os
homens, são tão racionais quanto os tais. Contudo precisa ser dito que
continuem a lutar por seu espaço. Continuem buscando a igualdade que ainda se
mostra distante. Pois os preconceitos persistem, mas devem cair. Isto é
necessário e inevitável. Não há como reverter esta situação.
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Juliano Dornelles
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