
Não sou muito bom em ficção, mas hoje tive uma visão do futuro próximo
onde minhas ideias se tornarão realidade. Você sabe que são tantas as
informações sobre cada ser humano, tantos documentos, tantas instituições as
quais fazemos parte, tantas informações pessoais que estão desorganizadas,
separadas e que poderiam ter acesso facilitado e serem reunidas em um único
lugar. Isso é o que chamo de Identidade virtual 2.0.
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Hoje em dia vivemos na era da conectividade. São inúmeras redes sociais
virtuais. É preciso uma senha e nome de usuário para o acesso a cada uma delas.
Sem contar do Banco eletrônico, sua caixa de e-mail, seu currículo lates, blog,
flog, e muito mais. Imagine se tudo isso pudesse ter acesso facilitado. Com
apenas uma senha, e nome de usuário pudéssemos acessar tais informações. E
outros mecanismos de acesso unificados sob uma plataforma única.
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Possuímos inúmeros e distintos documentos. Carteira de identidade, CPF,
CNH, Alistamento militar, Passaporte, Título eleitoral e muito mais. Carimbados
com nossa impressão digital, nossa assinatura, informações sobre data e local
de nascimento, endereço, telefone , celular, a árvore genealógica, currículo
profissional, os boletins escolares de nossa infância e muito mais. Mas por que
tudo isso está separado, enquanto poderia estar reunido em um único banco de
dados ? Um cartão magnético, um chip ou a própria impressão digital poderia ser
a chave do acesso a todo este universo.
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Sabemos que já existe a tecnologia de identificação pela íris ocular, o
mapeamento do DNA, o velho tipo sanguíneo, a biometria que analisa a grafia e
assinatura, mecanismos que identificam pessoas pela voz e tantas outras formas
de identificação como os famosos chips que podem ser implantados no corpo. Mas
por que está tudo separado? Seria muito mais fácil se com a impressão digital,
ou qualquer outro mecanismo, pudéssemos acessar todas as informações de que
necessitamos reunidas em um único banco de dados. Ou acessar vários bancos de
dados a partir de uma única plataforma.
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Quando há um assassinato, ou outro crime como estupro, por exemplo, os
legistas utilizam mecanismos como leitura do DNA do esperma, ou análise da
arcada dentária para identificar os corpos dos mortos por exemplo. Seria muito
mais fácil se estas informações estivessem reunidas e com fácil acesso. Temos
contas a pagar em nosso nome, contas nos bancos, plano médico, pontuação de
infrações de trânsito, ficha criminal ou de bons antecedentes, associações em
clubes, escolas, igrejas... Preenchemos formulários em todo lugar. E nem sempre
nossa foto em nossos documentos é atualizada. Há um jeito de facilitar toda
esta confusão.
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Imagine uma pessoa que foi internada em um hospital sem documentos. Não
se sabe nada, nem o tipo sanguíneo. Nem os convênios médicos. A data das
últimas vacinações. E os problemas de saúde que já teve. Se todas estas
informações estivessem reunidas sobre um acesso facilitado não haveria tanta
burocracia e perda de tempo para se chegar até elas. Com isto, acredito que a ideia
por mim visionada, da identidade virtual 2.0, é a grande solução para o futuro.
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Nem todas as instituições ou pessoas físicas terão acesso às informações
pessoais de cada um. Mas sim aqueles que precisam. Reunir informações em um
mesmo lugar, e com vários meios de acessá-la é a única alternativa para
ingressar na nova era. Isso tudo é possível. Esta é apenas uma ideia inicial.
Mas que merece ser levada em consideração.
Juliano Dornelles
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