quinta-feira, 12 de agosto de 2010

A criação científica da destruição


Mesmo com tanto avanço na tecnologia, e na ciência em geral, capaz de salvar a vida do ser humano e do ecossistema, o homem também insiste em criar armas de destruição em massa. Muitos inventos foram desenvolvidos com fim pacífico, mas depois foram adaptados para serem usados como armas de guerra. Então me pergunto se o homem quer salvar a si mesmo ou se deseja destruir o planeta e toda a forma de vida existente nele. E ainda não tenho a resposta.
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Santos Dumont, ao inventar o avião nunca imaginou que ele se transformasse na maior arma utilizada em guerras. Sobretudo na segunda Guerra mundial. O arrependimento bateu e Dumont, no fim de sua vida, já não sabia qual a medida de sua contribuição para a humanidade. Se benéfica ou maléfica. Assim acontece em outras áreas. Como a biotecnologia por exemplo. Ainda não se sabe se a manipulação genética do DNA vem para o bem ou se é mais um dos grandes enganos científicos da humanidade. Assim com o homem cria soros e vacinas, também desenvolve armas biológicas. A velha questão do 'matar ou morrer' continua movendo pesquisas no mundo todo.
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Sabe-se do imenso poder de destruição das bombas atômicas. Principalmente da bomba H. Mas por que o homem cria inventos para destruir a si próprio? Não é fácil responder. Mas enquanto crescem os partidos ambientalistas, enquanto se fala em reciclagem de resíduos a ações para freiar o efeito estufa, nações poderosas, como os Estados Unidos, principalmente, fazem guerras em nome da paz. Isto tudo é um grande erro e uma grande contradição. Mas ainda tenho esperanças de que a humanidade escolha a vida.

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Juliano Dornelles

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