POR ESCRITO (TOCANDO EM BANDA)
Estavam todos motorizados na respectiva chegada do 'mais'. Enquanto, o guerreiro, recém começava a jornada.
Foram devolvidos às ondas da praia. Notavam-se levados, entre os banhistas. Revoltados, ainda, se perguntavam o porquê. Esqueciam-se de tudo, quando bebiam a cerveja do despacho. Até hoje, não sabem quem ofereceu, há mais de década. Ou quem bebeu na época do caos.
Ainda havia quem quisesse beber e fumar outras coisas. Me lembro daquelas garrafas de vinho na esquina. Ou do quanto pediam pelo tabaco nas lojas. Nem isto tinham para negociar.
Seria melhor abrir o jogo do que continuarem acertando-se uns aos outros.
Cada um dispensava o que não usava mais. Em troca do que queria. Somente o mestre guardou cada item livre de oferendas ou marteladas.
Havia testemunhos às dúzias. Querendo uma parte. A maioria em segredo.
PÁS DE CAL
A ganância era tanta que ninguém era capaz de dar licença. Aquela família desabou antes mesmo de saber o porquê. O mestre guardou-se da discussão.
Públicos externos manifestaram interesse na terra rifada pelos demais. Enquanto o mestre insistia no direito pelo que mantém guardado.
Desmanchados, acumulavam dívidas. Eram perseguidos, nas ruas, na escola e no trabalho.
A terra foi avisada sobre cada um.
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