sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Fragmentos - Biográficos Imaginários



ARMADILHAS

Certamente, a academia não era para fumantes. O guerreiro ignorou a sentença. Mais chance, teria, ao ar puro, malhando, do que aceitando os convites para sair a noite. Os bares estavam cheios de outras armadilhas.

Há mais de sete anos, longe do inferno, resolveu seguir a cartilha. Evitar a noite é o que lhe mantinha a salvo.

AO AR

No caixa do supermercado; Esclareceu, com todas as letras: 'O treino é para mim; O álcool, ao bar. A grana é para mim; O fumo, ao ar'.

ENCOMENDAS

Ele precisava de ajuda. Alguém para conversar, ajudaria bastante. Mas elas não tinham filhos, nem filhas, para entender. Tampouco queriam ter. Nem mesmo sentiam-se culpadas ou no dever. Embora, também, fizessem encomendas.

AO SABER

Lhe disseram, sem medo, que não sabia escrever; Nem sabia estudar, trabalhar, tocar, cantar, correr, treinar ou lutar.

Foram beber; Quando entrou em guerra.
Disse, para si próprio: 'Tenho que aprender'.

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