A MAGIA
A magia procede, enquanto ouço a chuva, à janela em que raia o dia.
À PROCURA
Procuravam (nem sei o que), desde que cruzei-lhes o caminho. Cortando o trajeto, atalho pelas diagonais. Disseram-me que Sancho lhes aparecia, pelas ruas, nas primeiras semanas. Jamais o viram novamente. 'Nem brigas; Ou saudades que me façam ser procurado' - Disse - 'Apenas, vagas lembranças, às noites chuvosas'.
PELAS VENTAS
Em missão especial, sob a orientação das estrelas, 'Agente Ninguém', como era chamado, antes que fosse reconhecido como 'Agente Zero', separou joio e trigo. Das cachorras, 'Nenhuma' (desonçada), cacarejou, diante as raposas. 'Somos o que somos' - Gritou Dom, em timbre majestoso ('Oh meu rei; O que sou além dos conceitos que possuo sobre o ser?').
'O melhor está guardado a quem continua vindo' - Disse Sancho - 'Não eram cães. Eram dragões que vieram à ratoeira'.
Nenhum comentário:
Postar um comentário