Quando estou no silêncio, o pensamento flui diferente dos momentos em que converso, ouço música ou assisto TV. Nestas horas, o laboratório (oficina) se torna receptáculo às inspirações divinas. Demônios são chamados à luz. Anjos reerguem-se das trevas.
Oh Velho Pai Universo
Estrelas que orientam
O navegar ao verso
Por que falo estas coisas? Em primeira pessoa. A sessão está aberta, aos presentes, que abençoa. À luz, vos chamo, às claras.
Ilumina-te; Oh ser vivente.
Por que andas aflito? Quanta pressa ou demora? A consulta está cara; Caro, mesmo, é a hora.
Vem sorver conosco a seiva desta terra. Seja paz ou seja guerra; Justa ou pluralista.
A loucura é o que fascina
Enquanto a inocência namora
Consciência é a vacina
Saber que, a tudo, tem hora
(...)
Em todo o ambiente, há luz.
Porém, na masmorra, fumaça.
Sessão encerrada.
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