terça-feira, 6 de agosto de 2019

O 'Béh' a 'Bá'



Zi estava na sessão. Disfarçado. Duas horas sem fumar. Dois dias sem beber. Ninguém lhe reconheceu.

Cortaram as próprias cabeças como se fossem cães. Embora pensassem serem lobos. Nenhum abria os próprios estados aos demais. Sua volta foi cortada em dois e dois são quatro. Nem lua restava na terra.

O ca-peão exigia dois maços diários por vinte anos. Ninguém consegue ir lá e sair ileso. Completo o tempo, Mestre Zi buscava a saída.

Na vida anterior, na terra, haviam vendido o fumo em loja, com seus respectivos nãos, e despachado a canha na encruzilhada. Sem volta, só restaria ir em frente.

Cotado como a soma bruta dos ganhos em vinte anos, o fumo vendido jamais seria o mesmo. A terra trabalhada havia sido adquirida.

A meia noite eram dez horas. Em duas, o mar havia sido atravessado.

Deus da guerra estava na encruzilhada. Aprontando a pipoca às pombas.

A espada de Marte soava como o martelo (Pá!!) sobre os machados. A cortar como uma caneta esferográfica.

Disse o Mago: "Cinza, o preto no branco, está escrito". Ensinar o 'Béh' à 'Bá' era como tocar o Axé em Banda.

Vendiam o 'Não Lá' pelo 'Sim'. Juravam sobre escrituras que proíbem juramentos. Seus machados foram fatiados como manteiga. Pois não conseguiam vender o que haviam acumulado.

Seus brancos descascavam e mostravam a cor preta por baixo. Irrustidas 'vendas' do que não tem preço. Desvendadas pelo Mestre.

Desvendidos, ou desvelados, estavam os 'santos' pecadores. O Banda agradece pelo que "Não tem preço"..

Dentre os únicos que bebiam sete dias, e sete noites, por semana, "Saravá Onofre".

Jáh trocou as ervas na casa de Tupã. Do Haxixe ao Caáh. Ninguém irá perdoar.

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