O combate espiritual é travado dentro de cada indivíduo. As batalhas começam a fazer sentido quando nos tornamos conscientes de ter uma missão. Mesmo que ainda nem saibamos qual a intenção do poder superior em nos mostrar o que temos de fazer diariamente. Por vezes, é melhor nem saber. Entretanto, façamos o que nos é solicitado, desde que seja o bem. Por vezes, é necessário aceitar e entregar-se como um instrumento. Deixar que a natureza e cosmos nos mostre os bons caminhos para que façamos o melhor uso do arbítrio.
O que, para alguns, parece vago, é o que move que tem fé. Quem realmente acredita que o caminho que nosso senhor nos mostra é o melhor, mesmo quando há mais sacrifícios do que prazeres. Há um propósito em manter encoberto o que há de ser revelado. Há tempo pra tudo. Temos nosso próprio tempo.
Os caminhos estão abertos a quem faz escolhas. Cada escolha, por vezes é um sacrifício. Mas um sacrifício prazeroso quando na certeza de estar escolhendo o caminho certo. Durante séculos, ordens de cristãos e budistas, acreditaram que a busca espiritual deveria ser precedida com renúncias materiais. O que chamamos de cultura do desapego. Porém, o que queriam dizer é que se faz necessário que busquemos primeiro os dons do espírito, para que assim saibamos o que fazer com a estrutura material que dispormos, construirmos e conquistarmos. Assim, a jornada terrena servirá à transcendência do ser.
J.P.D.
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