quinta-feira, 9 de julho de 2015

Novo literata .'.



Ouvimos, com frequência, que o novo é uma mera recriação do que o precede. Contudo, discordo, em parte, de tal colocação genérica. Mesmo livre de fundamentações, me atrevo a dizer que novo é, exclusivamente, aquilo que transcende comparações. 

Ok; Contradizendo a colocação anterior, vamos entender o novo como uma recriação de seus ancestrais diretos, indiretos e remotos. Até porque a 'roda' surgiu do polimento de uma pedra. Do mesmo modo que a escultura. Ou, mesmo, a consciência a partir das vivências e experiências cotidianas.

Extrapolando, superficialmente, o generalismo, me detenho a falar da arte. O novo cinema; a nova televisão; O novo rádio; A nova web; A nova literatura. Isso mesmo; A nova literatura é uma fuga da forma clássica. Sobretudo no que se refere à poesia. Dos sonetos ao verso livre,

A prosa poética; A crônica abstrata; A filosófica científica; A narrativa imaginária; Os monólogos ou diálogos intrapessoais. Afinal; Qual a diferença entre monólogos e diálogos intrapessoais? Seria o monólogo uma representação personificada na fala? Enquanto o diálogo intrapessoal é uma forma cosmo pensante de dialogar intrinsecamente entre ângulos ideológicos distintos?

O fato é que noto na nova literatura, a presença de variantes distintas do modelo clássico do lead da notícia jornalistica ou da redação clássica (com início, meio e fim). O que noto, é um novo modelo de texto. Com  frases desconexas quando lidas separadamente. Porém, interligadas, se consideradas no contexto geral do texto. 

Mesmo sendo, ortograficamente, confuso, notamos a supressão de pontuação no que chamo de nova literatura.  Frases interdependentes; Descontínuas; E complementares, ao mesmo tempo.

O formato textual é encontrado nos blogs da internet; Nas narrativas virtuais; Nos textos de mídias sociais; Ou na poesia contemporânea. O novo literata cria a partir de si mesmo; Extrapolando métodos, formatos e técnicas. 

J.P.D.

Nenhum comentário:

Postar um comentário