quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Ao tempo


O tempo jamais espera. Eis um jargão popular que emerge como verdade absoluta. Embora seja relativo. A quarta dimensão; Assim como o quarto poder. Saber que o tempo flui é senso comum. Informação compartilhada. Conhecimento oculto e desvelado. 

Enfim; Quanto ao ser; Quem somos além dos tempos? O espírito eterniza-se? 

No sopro divino
No cais 
ou no abismo

Como o voo rasante
Como o pós ou o antes

O que há além das horas?
O que há além das horas?

O agora
O minuto
O silêncio

Quem entende o tempo e o poeta? Assim como o verso flui; O tempo flui. Como ocupamos o tempo? Como curtimos o tempo? Como ganhamos ou perdemos tempo? Que tempo temos? Além dos tempos.

O espírito é eterno. E livre, desde que nada deva neste plano. Embora tenhamos o arbítrio; O universo nos observa mediante às leis divinas. 

Em cada terra há certa lei. Mediante tal, medidas cabíveis. Em cada mundo, há certa existência. Se, quando, penso, existo. Existo mediante o que? Que papel tenho no tempo? Quem sou neste mundo das regras? 


'Pela vida dos reis e santos, ofereciam-lhe vinho, para ver o que já nem há encoberto'. 
Pecador, bebo água e olho para a frente.


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