domingo, 14 de abril de 2013

Sexta-feira - Música de Juliano Dornelles


Sexta-feira - Música de Juliano Dornelles. Este vídeo é pra fugir um pouco do padrão. Sente o som. Se curtir, compartilhe nas mídias sociais.

J.P.D.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Caminhada na chuva, Misticismo e Mídias Sociais


Relembrando mais uma vez os 'tempos da antiga', quando cruzava bairros como Rio Branco, Bom Fim, Independência, Cidade Baixa e Centro a pé, com uma garrafa de vinho, o violão e o chá verde... Hoje desci do D43 - Universitário, na Osvaldo Aranha, subi a João Teles, depois desci novamente, cruzei a Venâncio, Lima e Silva, Fernando Machado até ao alto da Bronze. Também conhecida com a praça dos bruxos.

A diferença foi que dessa vez, desprovido do violão e do chá verde, trouxe comigo apenas uma garrada de água da fonte. Gaseificada e na temperatura ambiente. Feliz por chegar sóbrio e consciente em casa, me despi, coloquei fogo nos incensos e zapeei uma nova rádio em meu velho playlist. Diferentemente dos anos escuros, pela luz da infância, iluminados após os trinta.

Agora, semi nú, teclando nas mídias sociais e curtindo new age em uma rádio indiana online, sob a defumação do incenso, procede a magia. E a ausência de companhia física e material (para apertar, morder, degustar e saciar a fome da carne), me obriga ser suficiente; Isto tudo me faz lembrar uma frase de Santa Teresa de Ávila (uma das madrinhas dos carmelitas descalços da ordem de São João da Cruz), que dizia: 'Só Deus basta'.

J.P.D.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Quem procura, acha


Seguindo a proposta de conexão entre elementos textuais, coloco aqui a minha dedicação à criação deste modelo alternativo de blogar. Alternativo, porém usual. E sobre isso precisamos falar. De algum modo tenho sentido a influência da tecnologia sobre o emocional, o espiritual e o imaginário. De outro lado as coisas andam bem, apesar do risco de guerra nuclear na Ásia. Mas vamos esquecer este assunto enquanto nenhum míssil é lançado. 

Há uns três dias instalei em meu dispositivo móvel o aplicativo Four Square. Pra quem não conhece, o foursquare.com é uma rede onde os usuários são mapeados via GPS a partir de seus celulares e tablets, podendo fazer o 'check in' onde aterrissam. E também dar dicas e fazer recomendações sobre os lugares que visitam, também mapeados na rede.

O interessante é que tenho uma breve sensação de estar sendo seguido onde ando. Porém, como sofri com paranoias deste tipo no passado, quando acordava na madrugada numa espécie de guerra entre demandas, prefiro não alimentar este lado do imaginário. Até porque na web perseguição é sinal de popularidade. E confesso que seria bem vinda. Pelo menos se for algo do tipo correria dos Paparazzi.  Ou a mulherada correndo pra me encontrar no pouso.

De alguma forma, a rede o Four Square vem revolucionando as cidades virtuais reais desde sua criação. A cada dia se juntam à rede novos lugares mapeados e usuários. De algum lado a possível perseguição não é mais uma mania ou paranoia. Todos nós temos algum fã, admiradores e seguidores nas mais distintas redes da internet. E em cada grupo que participamos, temos ali um network. Uma rede de interesses. Uma praça pública aberta a discussões. Uma tribo conectada pelas afinidades. Uma banda onde cada um toca o seu instrumento. 

Apesar de toda esta possível confusão, acabamos nos encontrando. Seja pelo sinal da rede; Pelo GPS, celular, e-mail ou qualquer que seja a tecnologia. Não há como fugir. Não há como se esconder. O Google sabe quase tudo a nosso respeito. E guarda poucos segredos. Se você tem seguidores e dá motivos para ser procurado; Uma hora você será encontrado. Pois quem procura, acha.

J.P.D.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

A magia das palavras


Desde que comecei a brincar de blogueiro, há mais de dez anos, em meus primeiros blogs do portal Terra e do Windows Live, a ideia era fugir um pouco do formato diário pessoal. E me aproximar, dentro do possível, do formato jornalístico. Porém, acabo passando pela porta estreita da blogosfera, que me diz que já inexiste um formato. O modelo é fugir da forma. A técnica é fugir da técnica. Mais do que livre. A comunhão entre o céu e o inferno. É como a moda. Podemos misturar vários elementos em uma indumentária. E criamos o próprio estilo.

Neste formato, disforme, e longe da técnica adequada, busco tocar em temas complexos quando posso, porém de forma simplificada e acessível. Mesmo quando sinto cometer o erro de ensaiar um ombudsman; Falando da própria produção. Ou uma biografia crônica, por vezes narcísica e intrapessoal; Falando do próprio dia-a-dia. E do que nos rodeia. De alguma forma, o show precisa continuar. Mesmo quando o assunto foge da pauta. E quando a pauta é fugir do assunto.

Até me formar, por ter trocado de faculdade quatro vezes, e três vezes de curso, acabei passando em sete vestibulares em minha trajetória como universitário. Em cada redação, buscava seguir o modelo pré-universitário de introdução, dois parágrafos de pontos positivos e negativos, seguidos de uma conclusão. Com o passar do tempo, venho desconstruindo este modelo. Inclusive o lead jornalístico, que nos induz a comunicar em um formato específico de notícia (o que, quem, quando, onde, como, etc)

O fato é que as palavras são mágicas. Hora desordenadas para serem postas em ordem. Hora ordenadas, para serem dispostas na desordem. Enfim. Esta é a magia do texto. Poder falar o que se quer. Sobre algo, sobre tudo, sobre muito, sobre pouco, sobre o todo, sobre as partes ou sobre nada. 

Dizer tudo é dizer nada. Dizer nada pode ser ocultar o tudo nas entrelinhas. Há um sentido, e neste sentido o caos é pai do progresso. Onde a ordem é uma estrada a ser percorrida com êxito. A sobremesa é uma salada de frutas, na qual as vitaminas se complementam. Sim, o show precisa continuar. Mesmo quando ocultamos o segredo em frases que aparentemente nada dizem. Eis a magia das palavras.

J.P.D.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Além do Fórum


Hoje se encerraram as atividades do 26º Fórum da Liberdade realizado na PUCRS em Porto Alegre. O evento, que contou com a presença de personalidades importantes da política e do empreendedorismo, sediou discussões sobre temas do interesse social. A intenção de construção foge do modelo de um texto descritivo sobre o que foi tratado no evento, mas sim sobre o que recolhi de importante nas entre linhas.

No primeiro dia, nomes importantes, como Gerdau, Sirotsky e Marinho, colocaram, dentre tantas coisas, a importância dos investimentos em empreendimentos no Brasil. O planejamento a curto, médio e longo prazo como determinante na mensuração de resultados. O recolhimento de impostos e a geração de empregos, no crescimento econômico da sociedade. E a inovação, a criação e a reinvenção dos modelos de negócio para que um empreendimento alcance objetivos. Sobretudo, conforme colocado, é preciso saber o que se quer, onde chegar e o que fazer para atingir tais metas.

No segundo dia, apesar de ter assistido apenas alguns painéis, notei a crescente preocupação com segurança pública nas grandes cidades, com a educação como ponte ao desenvolvimento, com uma reformulação no sistema carcerário de recuperação de delinquentes e no combate às drogas. Novamente foram colocadas exemplos de empreendimentos bem sucedidos, a luta pela liberdade de imprensa e pelo acesso a informação. Resumindo, um evento que vem tocar na cicatrização das feridas expostas da sociedade. Tópicos estes que merecem toda a nossa atenção. E que precisam continuar sendo debatidos no dia-a-dia. A ideia principal é que sigamos pensando e discutindo pacificamente a cerca destes e outros temas. 

J.P.D.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Inovação em Open Business Models


Cada vez mais sentimos a necessidade de reinventar nossos modelos de negócio frente à constante e frequente atualização do mercado. A tecnologia se desenvolve cada vez mais rapidamente. O mercado copia com facilidade aquilo que é inventado. E a concorrência desenvolve produtos similares ou superiores com a maior naturalidade. Neste sentido é necessário que nos reinventemos com maior frequência. E a inovação é o único meio de manter-se vivo no mercado. E para que isso aconteça, muitas vezes é necessário utilizar tecnologias de fora da empresa para que esta renovação se torne realidade.

No artigo ‘Why Companhies Should Have Open Business Models’, Hanry W. Chesbrough coloca esta necessidade, clara para ele, das empresas utilizarem tecnologias de fora, desenvolver produtos e licenciar propriedades intelectuais internas ao público externo.

Henry coloca o intercâmbio tecnológico entre as empresas como uma forma de renovar, e por vezes, reviver, o ciclo de vida dos produtos. Reinventando-os. Muitas vezes firmando parcerias com outras empresas. Trocas de experiências. Transferência de tecnologia. E vendas casadas entre serviços e/ou produtos.

Um dos cases de ‘Open experiments’, citados por Chesbrough em seu artigo, é o case da IBM, que na década de 1990 estava perdendo mercado em relação aos avanços comparados entre UNIX e Microsoft Windows NT. A IBM então investiu maciçamente no Linux e em um sistema de ‘open source comunituy’, onde doou mais de 500 patentes de softwares.

Além do case da IBM, o autor também cita outros casos como o da P&G e o da Air Products and Chemicals. Em cada um deles podemos perceber o modelo aberto e o intercâmbio de tecnologias com outras empresas.

Sobre o Open Source Inovation Model, Chesbrouugh coloca: ‘Through the process, ideas and technologies were bought, sold, licensed or otherwise transferred, changing hands at least once in their journey to market’.  Nesta jornada de intercâmbio tudo é feito no sentido da renovação das empresas.

Sobre os distintos cases, Chesbrough coloca ainda: ‘Diferent companies process diferent assets, resources and Market positions, and each has a unique history. Because of that, companies look at opportunities diferently’. E são estas diferenças de qualidades, e diferentes formas de olhar o mercado e as oportunidades, que faz de cada experiência uma experiência única.

Neste sentido a troca de experiências surge como uma alternativa de somar forças e criar novas alternativas de produção, desenvolvimento e comercialização de produtos, serviços e outras tecnologias. Neste sentido notamos que o investimento em inovação se faz cada vez mais necessário. Sendo vital à renovação do ciclo de vida de produtos e empresas.

J.P.D.

Resenha redigida à Disciplina Inovação e Empreendedorismo da Pós Graduação da Faculdade de Administração da PUCRS.

domingo, 7 de abril de 2013

Assim disse o verbo


No decorrer da jornada, o mago passa pela provação do céu e da terra. Ao ultrapassar as encruzilhadas da vida, descobre que é capaz de criar o prórpio inferno, ou próprio paraíso, dentro de si mesmo. 

Num contexto em que tudo está em todos, opta por ser inclusivo a fim de tornar-se completo. Ao invéz de deixar algo de fora como fazem os leigos. Reconhece que o bem e o mal coexistem dentro de cada um. 

Enquanto alguns anjos se demonizam e constróem o próprio inferno, outros ressuscitam à luz quando exosrcisam os pensamentos e atitudes demoníacas. Porém sabem que tudo o que sentem no mundo exterior, também está lá, em algum lugar, dentro da alma infita do ser. De algum modo, tudo é fruto das escolhas que fizermos.

Os seres humanos são filhos de Deus. Onde só Deus é pai. Pelo menos o nosso. Em um mundo em que todos somos irmãos. Eis a verdade absoluta e incotestável. 

É necessário serguir a luta preparado às surprezas que o destino nos revela. Ultrapassando obstáculos. E eliminando os dragões que forem postos no nosso caminho.

É necessário também, fazer alianças com aqueles que desejarem somar forças e multiplicar ganhos junto a nós. Principalmente se lutarmos pela mesma causa. Na qual a paz reina sobre as guerras.

Aprimorando-se. Reconhecendo enganos. Corrigindo erros. Desenvolvendo-se plenamente. Reinvendando-se. Redescobrindo-se a cada momento. E contruindo sobre a rocha, com sabedoria e ciência, a fortaleza do nosso ser. Somos o que somos. A perfeição da natureza. A imagem e semelhança do criador.

J.P.D.

sábado, 6 de abril de 2013

26º Fórum da Liberdade


Entre segunda e terça-feira, dias 8 e 9 de abril, estará ocorrendo na PUCRS, em Porto Alegre, o 26º Fórum da Liberdade. O evento busca abrir debates que visam encontrar soluções viáveis aos problemas de nosso país. No decorrer das edições o Fórum contou com a presença de ganhadores do prêmio nobel, chefes de estados e dezenas de lideranças políticas, empresariais e acadêmicas nacionais e internacionais.

Estarão presentes no fórum deste ano nomes como Jorge Gerdau Johannpeter (presidente do Conselho de Administração da Gerdau), Alexandre Tombini  (presidente do Banco Central do Brasil), Julio Saguier (presidente do Jornal La Nación, Argentina), Fabio Barbosa (presidente do Grupo Abril), Jorge Ávila (presidente do Instituto Nacional da Propriedade Industrial), Paulo Kakinoff (presidente da GOL), Eduardo Campos (governador de Pernambuco), Luciano Huck (apresentador), Yoani Sánchez (jornalista cubana e autora do blog Generación Y), entre outros de igual importância.

As inscrições podem ser feitas via internet pelo site do evento. Maiores informações em www.forumdaliberdade.com.br.

J.P.D.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Ta na pauta


Hoje resolvi abrir uma exceção e fugir um pouco dos temas específicos. Sinto a necessidade de viajar nas ideias por um instante. Alguns fatos recentes precisam ser colocados na pauta. Sejam as críticas oriundas da experiência pessoal, ou fatos do cotidiano que dizem respeito a todos nós. Vamos ao que interessa.

Começo então este ensaio crônico tocando num tema que mobilizou os estudantes nos últimos dias. Como toquei em um texto anterior, houve protestos não pacíficos em Porto Alegre em virtude do aumento das passagens de ônibus. De um lado critico e desaprovo as ações de vandalismo ao patrimônio público por pessoas que não representam em nada o perfil do estudante universitário brasileiro. Pois estudantes de nível universitário devem ter a consciência da necessidade de preservar o patrimônio público.

De outro lado, parabenizo a persistência do movimento, apesar de condenar as ações vândalas, pelo fato de conseguirem fazer com que o valor da passagem tenha retornado ao valor anterior. De qualquer forma insisto que tais movimentos estudantis tenham de rever suas metodologias de protesto. E ainda atesto que os movimentos envolvidos deveriam arcar com os prejuízos públicos das manifestações violentas. E os vândalos responsabilizados perante a lei. Chega da impunidade.

Outro tema, de menor importância, é algo que tem me incomodado nos últimos dias. Chega esta hora da noite e minha internet começa a dar 'pau'. Pesquisei os serviços disponíveis e descobri que nem a GVT nem a OI oferecem a instalação do cabeamento do modem, trazendo o equipamento da tomada do telefone na sala até o quarto onde utilizo o computador. E aproveito pra criticar mais uma vez o fato de haver cabeamento da net em meu quarteirão, no âmago do centro de Porto Alegre, em plena segunda década do milênio. 

De fato é uma vergonha esta situação. Sou cliente net desde que morava em Santa Maria na década de 1990. Em meu quarteirão há mais de cinco prédios, estabelecimentos comerciais e outros sobrados. Só no meu prédio são setenta apartamentos de clientes em potencial. É difícil entender uma situação destas nos dias de hoje. Mas o que fazer. Minha internet a rádio continua sendo a melhor opção, mesmo saindo do ar eventualmente.

Pra encerrar esta conversação, de pouco nexo e total sentido, gostaria de manifestar minha preocupação com a situação de guerra entre as Coreias.  E aproveito pra citar um fato engraçado. Encontrei um professor nos corredores da faculdade e lhe falei que em se tratando de um evento isolado em uma península da Ásia os Estados Unidos irão tirar de letra o conflito se houver confronto, porém a situação poderia esquentar se os povos fundamentalistas islâmicos, anti-americanos, agissem em conjunto com os norte-coreanos. O professor ficou espantado e disse que Coréia não é muçulmana. É óbvio que sei deste detalhe, mas reflexão se dá em outro sentido.

O que quis dizer é que se os povos anti-americanos alguns como alguns  afegãos, iraquianos, iranianos e outros povos árabes, fizessem atentados ao mesmo tempo em que Coréia do Norte for pra guerra , seria mais difícil a contenção dos eventos de guerra e terrorismo simultâneos espalhados em partes distintas do mundo. No mais era isso. Vamos torcer pela paz; Que os estudantes reflitam sobre as manifestações irracionais; E que eu encontre uma solução viável aos problemas de conexão da internet. Bom fim de semana a todos. 

J.P.D.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Inovação e Empreendedorismo


Com o acelerado desenvolvimento tecnológico, percebemos que as empresas precisam reinventar-se com maior velocidade do que em tempos anteriores ao nosso. A inovação é um requisito às empresas e empreendedores que desejam permanecer no mercado por mais tempo. Muitas vezes esta inovação requer estudos e pesquisas necessárias à construção de modelos de serviços e produtos diferenciados. Renovar é colocar-se um passo a frente da concorrência.

Notamos, hoje em dia, que as empresas copiam com maior frequência as soluções inovadoras. Notamos a forte presença das técnicas de reengenharia no aprimoramento de tecnologias. Assim como a transferência de tecnologias agregada à comercialização de produtos. Notamos o primeiro caso na revolução industrial chinesa. E como exemplo do segundo caso podemos citar a compra recente dos  caças, com transferência de tecnologia, pela força aérea brasileira.

Em ambos os casos, percebemos que a inovação é o único caminho para que o produto preserve respectiva vida útil no mercado. Um exemplo disto que podemos citar foi o lançamento do Ipad pela Apple,  que consequentemente monopolizou o mercado de tablets nos primeiros anos por não ter concorrente à altura. O que prova mais um vez que o desenvolvimento tecnológico inovador é um dos principais diferencias competitivos da atualidade. Deste modo, inove, recrie-se e renove-se.

J.P.D.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Manifestações Estudantis

Fonte da imagem: zerohora.com.br
Desde algum tempo venho analisando os movimentos sociais estudantis no Brasil e tenho percebido que ao mesmo tempo em que promovem ações importantes também atuam de forma inconsequente, colocando em cheque os reais interesses das manifestações temporais.

No episódio mais recente, estudantes universitários, vinculados ao DCE de algumas universidades sediadas em Porto Alegre, organizaram um protesto contra o aumento das passagens de ônibus na capital gaúcha. A passagem que custava R$ 2,85, até alguns dias atrás, foi para o valor de R$ 3,05. Este aumento ocasionou a revolta dos estudantes que foram às ruas protestar.

Os protestos fugiram da manifestação pacífica e foram na direção do vandalismo. Causando a depredação do patrimônio público e ações agressivas em diversos pontos da capital. Na noite passada os estudantes picharam vitrines e coletivos além de jogar ovos nos policiais que faziam a guarda da prefeitura no centro de Porto Alegre.

Apesar destas ações nada construtivas, e, digamos, depreciativas, ainda há aqueles que buscam soluções às questões sociais que envolvem os estudantes. Um bom exemplo de ação racional a ser citado são os trotes inteligentes, que em vez de estimular o consumo de álcool pelos estudantes que ingressaram na faculdade, estimulam outras ações como a doação de sangue e a prestação de serviços comunitários.

O fato é que os movimentos estudantis colocam-se, por vezes, entre a cruz e a espada. Ao mesmo tempo em que constroem uma imagem de mobilidade na direção das discussões construtivas, de outro, compromete a identidade de movimento social pacífico quando patrocina ações como as que temos testemunhado nas ruas de Porto Alegre. Esta na hora de encontrarmos uma nova maneira de protestar.

J.P.D.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Virtual e Real


A internet segue evoluindo do contexto de um dispositivo onde a grande maioria dos usuários sai de um papel de receptor passivo para um contexto em que os internautas assumem o papel de produtores ativos. Além desta mudança drástica de comportamento dos internautas, percebemos também aa partir da integração da rede com as tecnologias móveis, o surgimento de um ambiente onde a evolução tecnológica é fator determinante que influencia uma mudança de comportamento humano.

As tecnologias móveis de acesso à rede integram funções de entretenimento, informação e comunicação interativa, aproximando cada vez mais o homem da onipresença mediada. Porém, ao mesmo tempo em que vivemos em conexão total, há uma tendência em buscarmos o isolamento deste lado da tela. Reduzindo assim as interações presenciais em nome da comunicação virtual.

Assim como se transformam as relações entre os homens e a tecnologia, altera-se também o contexto da interação dos homens entre si e com a sociedade. Desenvolve-se também, neste contexto, a dependência mediada. E quando mais acessíveis se tornam as tecnologias, mais pessoas são seduzidas a inserir-se nesta realidade. Uma realidade na qual o ciberespaço passa de uma mera representação do mundo real para um contexto em no qual o virtual e o físico, da mesma forma que corpo e alma, coexistem em uma unidade dotada de vida própria.

J.P.D.