segunda-feira, 8 de abril de 2013

Inovação em Open Business Models


Cada vez mais sentimos a necessidade de reinventar nossos modelos de negócio frente à constante e frequente atualização do mercado. A tecnologia se desenvolve cada vez mais rapidamente. O mercado copia com facilidade aquilo que é inventado. E a concorrência desenvolve produtos similares ou superiores com a maior naturalidade. Neste sentido é necessário que nos reinventemos com maior frequência. E a inovação é o único meio de manter-se vivo no mercado. E para que isso aconteça, muitas vezes é necessário utilizar tecnologias de fora da empresa para que esta renovação se torne realidade.

No artigo ‘Why Companhies Should Have Open Business Models’, Hanry W. Chesbrough coloca esta necessidade, clara para ele, das empresas utilizarem tecnologias de fora, desenvolver produtos e licenciar propriedades intelectuais internas ao público externo.

Henry coloca o intercâmbio tecnológico entre as empresas como uma forma de renovar, e por vezes, reviver, o ciclo de vida dos produtos. Reinventando-os. Muitas vezes firmando parcerias com outras empresas. Trocas de experiências. Transferência de tecnologia. E vendas casadas entre serviços e/ou produtos.

Um dos cases de ‘Open experiments’, citados por Chesbrough em seu artigo, é o case da IBM, que na década de 1990 estava perdendo mercado em relação aos avanços comparados entre UNIX e Microsoft Windows NT. A IBM então investiu maciçamente no Linux e em um sistema de ‘open source comunituy’, onde doou mais de 500 patentes de softwares.

Além do case da IBM, o autor também cita outros casos como o da P&G e o da Air Products and Chemicals. Em cada um deles podemos perceber o modelo aberto e o intercâmbio de tecnologias com outras empresas.

Sobre o Open Source Inovation Model, Chesbrouugh coloca: ‘Through the process, ideas and technologies were bought, sold, licensed or otherwise transferred, changing hands at least once in their journey to market’.  Nesta jornada de intercâmbio tudo é feito no sentido da renovação das empresas.

Sobre os distintos cases, Chesbrough coloca ainda: ‘Diferent companies process diferent assets, resources and Market positions, and each has a unique history. Because of that, companies look at opportunities diferently’. E são estas diferenças de qualidades, e diferentes formas de olhar o mercado e as oportunidades, que faz de cada experiência uma experiência única.

Neste sentido a troca de experiências surge como uma alternativa de somar forças e criar novas alternativas de produção, desenvolvimento e comercialização de produtos, serviços e outras tecnologias. Neste sentido notamos que o investimento em inovação se faz cada vez mais necessário. Sendo vital à renovação do ciclo de vida de produtos e empresas.

J.P.D.

Resenha redigida à Disciplina Inovação e Empreendedorismo da Pós Graduação da Faculdade de Administração da PUCRS.

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