No artigo ‘Why Companhies Should Have Open Business Models’, Hanry W. Chesbrough coloca esta necessidade, clara para ele, das empresas utilizarem tecnologias de fora, desenvolver produtos e licenciar propriedades intelectuais internas ao público externo.
Henry coloca o intercâmbio tecnológico entre as empresas como uma forma de renovar, e por vezes, reviver, o ciclo de vida dos produtos. Reinventando-os. Muitas vezes firmando parcerias com outras empresas. Trocas de experiências. Transferência de tecnologia. E vendas casadas entre serviços e/ou produtos.
Um dos cases de ‘Open experiments’, citados por Chesbrough em seu artigo, é o case da IBM, que na década de 1990 estava perdendo mercado em relação aos avanços comparados entre UNIX e Microsoft Windows NT. A IBM então investiu maciçamente no Linux e em um sistema de ‘open source comunituy’, onde doou mais de 500 patentes de softwares.
Além do case da IBM, o autor também cita outros casos como o da P&G e o da Air Products and Chemicals. Em cada um deles podemos perceber o modelo aberto e o intercâmbio de tecnologias com outras empresas.
Sobre o Open Source Inovation Model, Chesbrouugh coloca: ‘Through the process, ideas and technologies were bought, sold, licensed or otherwise transferred, changing hands at least once in their journey to market’. Nesta jornada de intercâmbio tudo é feito no sentido da renovação das empresas.
Sobre os distintos cases, Chesbrough coloca ainda: ‘Diferent companies process diferent assets, resources and Market positions, and each has a unique history. Because of that, companies look at opportunities diferently’. E são estas diferenças de qualidades, e diferentes formas de olhar o mercado e as oportunidades, que faz de cada experiência uma experiência única.
Neste sentido a troca de experiências surge como uma alternativa de somar forças e criar novas alternativas de produção, desenvolvimento e comercialização de produtos, serviços e outras tecnologias. Neste sentido notamos que o investimento em inovação se faz cada vez mais necessário. Sendo vital à renovação do ciclo de vida de produtos e empresas.
J.P.D.
Resenha redigida à Disciplina Inovação e Empreendedorismo da Pós Graduação da Faculdade de Administração da PUCRS.
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