Enquanto navegava pelas Redes Sociais, pesquisando aplicativos e ao mesmo tempo postando conteúdo, fazendo amizades e interagindo com contatos antigos, recebi um convite pelo Facebook de um aplicativo chamado Zoosk. Aproveitei e fiz meu cadastro imediatamente, preenchi o perfil e comecei a interagir.
O Zoost se assemelha aos mais conhecidos sites focados em encontros e namoro virtual. Como Badoo, Par perfeito, os aplicativos Chirp me do Facebook, Maxi Amigos e 'Vou não vou' do Orkut, assim como outros tantos.
Poderia aqui descrever algumas funções do Zoost. Sejamos breves. O cadastro é feito através de um convite enviado por um contato do Facebook. Preenchemos o perfil, adicionamos fotos, e descrevemos o par ideal, o tipo de encontro e relacionamento que buscamos. Com algumas funcionalidades gratuitas, e outras que requerem conta paga. O que faz do Zoost menos interessante que o Badoo ou o Chirp me, por exemplo.
Nos intervalos de minha interação aproveitei para dar sequência a leitura do livro 'As 10 questões essenciais da era digital' de Douglas Rushkoff. Em um dos capítulos, Rushkoff falava sobre vender amigos. O que ele queria dizer é que quando adicionamos um aplicativo, compartilhamos nosso network, e disponibilizamos os perfis de nosso amigos para que as empresas explorem estes contatos através de ações de publicidade e marketing.
Mas indo além do autor, percebo a venda de redes, e consequentemente a compra de networks das velhas redes pelas novas redes. Imagine a situação, você estava no Orkut há alguns anos com toda sua lista de contatos em poder do Google; Criam o Facebook, você recebe um convite e ingressa na rede. O martelo bate. O Google vende alí e o Facebook compra aqui.
O mesmo acontece por exemplo, se você é um usuário do Badoo e migra pro Chirp me. Ou sai do Blogspot pro Worpress. Do Flickr pro Picasa. Do Facebook pro Google plus e assim sucessivamente. Se você deixar a rede inativa ou excluí-la; Saiba que você entrou no jogo do comprado e vendido.
Mesmo assim ainda há usuários de Facebook que mantém seus perfis no Orkut. Usuários do Chirp me e Badoo que ainda entram em salas de webchat. Estes usuários são exceções e mantém vivos seus perfis nas redes em desuso quando seguem mantendo páginas nelas e acessando de tempo em tempo seus perfis e as velhas comunidades. Contudo, salvo estas raras exceções, a grande maioria já entrou no mercado de networks. O comércio de Mídias Sociais na internet lembra aos internautas que quase tudo tem um preço.
J.P.D.
Se você prestar bem atenção na lateral esquerda deste blog verás que ainda mantenho um ícone de acesso ao Orkut. Mas não se assuste, nem se arrependa se você desistiu do Orkut, do ICQ ou das salas de bate papo.
ResponderExcluirMe considero uma rara exceção, daqueles que mesmo após o surgimento do CDs e do mp3 guardou pilhas de discos de vinil por longos anos.
Mas tenha certeza de que a partir da memória do passado e a experiência do presente, construímos o futuro.
Compartilho da mesma opinião e assino em baixo do que disse.As pessoas criticam e perdem a essência da memória que é algo tão agradável!!
ExcluirFrequento orkut sim!
Estava lembrando agora que até o fim do ano passado guardava comigo um teclado de PC 400 Color. O primeiro computador que usei na década de 1980. Na época funcionava como um videogame. Ligava-mos na televisão para jogar games e programar animações em linguagem Basic.
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