Estamos
acostumados a querer saber o que vai acontecer no futuro. Muitos dentre nós lêem
o horóscopo e fica atento às previsões do tempo nos telejornais na tentativa de
antecipar fatos. Acompanhamos os preços das commodities, as altas e baixas da
bolsa de valores, a cotação do euro e do dólar. As tendências de moda à próxima
estação. Tudo isso na tentativa de saber como será o amanhã.
O fato é
que as previsões costumam errar em alguns casos. Alguns pesquisadores como
Duncan Watts e Zygmunt Bauman já atentam a isso. Muitas vezes a previsão nos
revela um dia seguinte de sol ou chuva, e chegamos no dia seguinte e
encontramos uma situação distinta. Os meteorologias não afirmam o que irá
acontecer, mas trabalham com probabilidades e chances.
Assim
sendo, precisamos analisar dados pra calcular previsões. A estatística é uma
aliada nesta busca por respostas sobre o futuro. Nela entram dados do passado
coletados e registrados através da história. Mesmo assim, apesar de todo
planejamento que fizermos, é impossível saber onde estaremos daqui cinco anos,
daqui quinze anos, ou se viveremos além dos setenta anos.
Ao
contrário do planejamento estratégico do marketing e da administração, que nos
propunha objetivos concretos norteadores do futuro, ancorados em um plano de
ações na busca da mensuração de resultados. Em alguns momentos é imprevisível
saber o que irá acontecer nas próximas vinte e quatro horas. Quanto tudo esta
parecendo normal uma bomba explode no metrô londrino, aviões se chocam
contra arranha-céus em Manhatan, e um tsunami submerge ilhas do
pacífico sul.
Apesar
destes e outros ocorridos também somos premiados pelas imprevisões positivas.
Cartomantes e profetas costumam errar mais do que acertar. Ao contrário de
cientistas, estatísticos, filósofos, sociólogos e outros pesquisadores. Estas
são previsões com maiores chances de acerto. Já as previsões do tempo se
traduzem em imprevisões. Neste contexto ser precavido pode ser a melhor atitude
pró-sobrevivência. Na via das dúvidas leve o guarda-chuvas e os óculos escuros
na mochila.
J.P.D.
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