Platão,
Sócrates, Aristóteles deram início a desbravamento de um território novo. Não
como cavaleiros do apocalipse, mas como guerreiros de um novo começo. A
partir de seus estudos e ensinamentos iniciaram a linha dos mestres humanos.
Início corado com o mestre Jesus, que foi além da filosofia inserindo a si e
aos seus seguidores no imaginário religioso.
Assim como em fábulas, lendas e mitos, Jesus utilizou parábolas
para ir além do conhecimento e apresentar a verdade de forma criptografada. O
verdadeiro mestre da era que hoje está em transição. Sim, os peixes já estão no
aquário. E o nosso planeta se reconhece nele.
Das criaturas de Deus aos seres humanos, dos seres humanos às
pessoas, todos seguimos sendo a continuação e manifestação divina do próprio
criador. Muitos dos mestres, da era que se encerra, aceitaram a condição
humana, contudo aceitaram também ou outro lado. Um oposto. Um contrário. E um
inverso a tudo o que é certo.
Mas nem todos sucumbiram-se a tal aceitação. Darwin, Einstein e
Lavoisier assumiram um papel diferenciado. Sem negar-se como humanos, mas
também sem renunciar o papel de filhos de Deus. Tais mestres revelam este
segredo neste conto.
É como a lenda do Senhor do Bom Fim que reconhece em cada homem e
em cada mulher, meninos e meninas. É como o mito do Pajé, que pra arrumar um
estrago feito por uma mudança baseada no erro aprendeu a transformar. Pelo tudo
certo e pelo nada errado. Não com terra. Mas com água.
E isso tudo, não pelo conhecimento. Pois nenhum deles leu este
conto antes de ser escrito, mas ajudaram a escrevê-lo. Mas sim pelo
descobrimento empírico. Convivemos com os mestres há milênios. E eles nos
revelam que precisamos reconhecermo-nos e assumir o papel, não comente, de
filhos de Deus; Mas também como mestres de nós mesmos. Uma obra
espiritual divina muito além da consciência humana. A certeza de que a alma é
imortal, eterna e santificada pela sabedoria. Um coletivo em que o sou deu
lugar ao somos. Sim, somos o que somos.
Assim cada um de nós, a partir da consciência e da sabedoria
adquirida pelas experiências de vida, podemos e precisamos nos tornar mestres
de nós mesmos. Agir como pais de nós mesmos. Mas reconhecendo-nos como irmãos e
agindo como filhos do verbo e aprendizes do universo.
J.P.D.
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