sábado, 4 de agosto de 2012

Do imaginário ao real e ao surreal



Platão, Sócrates, Aristóteles deram início a desbravamento de um território novo. Não como cavaleiros  do apocalipse, mas como guerreiros de um novo começo. A partir de seus estudos e ensinamentos iniciaram a linha dos mestres humanos. Início corado com o mestre Jesus, que foi além da filosofia inserindo a si e aos seus seguidores no imaginário religioso.

Assim como em fábulas, lendas e mitos, Jesus utilizou parábolas para ir além do conhecimento e apresentar a verdade de forma criptografada. O verdadeiro mestre da era que hoje está em transição. Sim, os peixes já estão no aquário. E o nosso planeta se reconhece nele.

Das criaturas de Deus aos seres humanos, dos seres humanos às pessoas, todos seguimos sendo a continuação e manifestação divina do próprio criador. Muitos dos mestres, da era que se encerra, aceitaram a condição humana, contudo aceitaram também ou outro lado. Um oposto. Um contrário. E um inverso a tudo o que é certo.

Mas nem todos sucumbiram-se a tal aceitação. Darwin, Einstein e Lavoisier assumiram um papel diferenciado. Sem negar-se como humanos, mas também sem renunciar o papel de filhos de Deus. Tais mestres revelam este segredo neste conto.

É como a lenda do Senhor do Bom Fim que reconhece em cada homem e em cada mulher, meninos e meninas. É como o mito do Pajé, que pra arrumar um estrago feito por uma mudança baseada no erro aprendeu a transformar. Pelo tudo certo e pelo nada errado. Não com terra. Mas com água.

E isso tudo, não pelo conhecimento. Pois nenhum deles leu este conto antes de ser escrito, mas ajudaram a escrevê-lo. Mas sim pelo descobrimento empírico. Convivemos com os mestres há milênios. E eles nos revelam que precisamos reconhecermo-nos e assumir o papel, não comente, de filhos de Deus; Mas  também como mestres de nós mesmos. Uma obra espiritual divina muito além da consciência humana. A certeza de que a alma é imortal, eterna e santificada pela sabedoria. Um coletivo em que o sou deu lugar ao somos. Sim, somos o que somos.

Assim cada um de nós, a partir da consciência e da sabedoria adquirida pelas experiências de vida, podemos e precisamos nos tornar mestres de nós mesmos. Agir como pais de nós mesmos. Mas reconhecendo-nos como irmãos e agindo como filhos do verbo e aprendizes do universo.

J.P.D.


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