sábado, 13 de julho de 2013

Maestros de si mesmos


Para que tenhamos sucesso em nossos empreendimentos, sejam profissionais, intelectuais, físicos, materiais, espirituais ou de qualquer outra natureza, muitas vezes precisamos tomar as rédeas da situação. Gerenciar os próprios recursos. Como um general do exército que somos. Como o maestro da orquestra que compomos quando comungamos nossos mais distintos estados de espírito. Seja quando nos resumidos como indivíduos, ou quando nos expandimos ao contexto complexo do coletivo. O 'sou' e o 'somos'.

Primeiro precisamos entender as regras do jogo. Compreender os movimentos das peças no tabuleiro. Saber o que queremos. E o que podemos fazer dentro das leis do céu e da terra. E então chamar pra nós a responsabilidade daquilo que só a gente pode fazer. Estejamos conscientes e determinados pra fazer o certo.

Porém, ao mesmo tempo em que nos colocamos como regentes de nós mesmos, precisamos manter a humildade que nos faz reconhecer a nós mesmos como instrumentos do poder superior conforme o compreendemos. Os infinitos números da flexão do 'ser' precisam ser trabalhados em comunhão. Somente assim é possível a expansão da consciência coletiva na unidade do ser. O igual, o diferente e o semelhante, assim como o outro e o mesmo, coexistem na unidade do 'somos'. De algum modo, 'somos o que somos'. E precisamos nos legitimar no singular e no plural.

J.P.D.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Reflexão - Sobre um mundo melhor


Aproveito este espaço pra propor aqui uma reflexão a respeito da parte do cidadão no contrato social. Muito se fala sobre a necessidade de transformação na sociedade. Mudanças que precisam ser efetivadas a fim de criar um ambiente mais desenvolvido dentro do processo evolutivo. Neste contexto, sabemos que o progresso coletivo depende de um conjunto de desenvolvimentos individuais. 

Assim sendo, proponho a seguinte pergunta à nossa reflexão: 'Estamos fazendo nossa parte pra nos tornarmos pessoas melhores e, consequentemente, contribuir na construção de um mudo melhor pra viver ?' 

'Se sim, o que mais podemos fazer ?' -  'De outra forma, como posso contribuir ativamente na construção de um mundo mais igualitário, justo e desenvolvido ?' - 'E como precisamos proceder a fim de que nos tornemos pessoas melhores nos mais amplos sentidos ?'

Reflita por algum tempo, e comece a agir. Um novo mundo se constrói com atitude.

J.P.D.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Mobilização

Foto: Juliano Dornelles
A mobilização da quinta-feira, dia 11 de julho, no centro da capital gaúcha, e em outras tantas cidades brasileiras, demonstram o poder das massas. Demonstração esta que revela, através da mobilização coletiva, o interesse do povo em construir um pais melhor a partir das mudanças concretas que possibilitarão a transformação real da sociedade em que vivemos. Este é apenas o ponta pé inicial. 

A greve geral, que parou a cidade de Porto Alegre, contou com a presença de movimentos trabalhistas, sindicatos e outros grupos que reivindicam, entre outras coisas, o fim do fator previdenciário  a reforma agrária e o passe livre.

Após caminhadas pelas ruas do centro da cidade, a massa se reuniu no Largo Glênio Peres, em frente ao Mercado Público, onde manifestaram, levantaram suas bandeiras e celebraram o direito de protesto. Após esta paralisação, os grupos prometem novas mobilizações em todo Brasil.

J.P.D.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Trabalhando o Céu e a Terra


Quando falamos em trabalho, a grande maioria das pessoas pensa em profissões remuneradas, onde desempenhamos atividades profissionais com finalidades de sobrevivência, sustento, independência financeira, construção de patrimônio e acúmulo de riquezas. Porém, há um trabalho maior que está além destes e outros fins e meios.

De algum modo, os tipos de trabalhos extrapolam os tipos remunerados. Há os trabalhos voluntários, sociais, de necessidade pessoal (pra si mesmo), por amor e pela dignidade e reconhecimento de se legitimar e ser respeitado como trabalhador. Mas convenhamos; Todos nós, trabalhadores, queremos e merecemos receber pelas atividades que desempenhamos.

Assim sendo... O escritor escreve; O poeta recita; O atleta pratica esportes; O músico compõem, canta e toca; O cozinheiro cozinha; A faxineira limpa, lava e passa; O professor ensina; O pesquisador pesquisa; O construtor constrói; O curandeiro cura; O webmaster trabalha com blogs e sites; O pajé, com ervas; O padre, com santos; E o médium, com espíritos. 

Nem todos recebem em dinheiro. Apesar deste ser o desejo e a meta da grande maioria dos trabalhadores. Muitas vezes por necessidade. Até porque precisamos de recursos pra comer, vestir, se transportar, habitar, acessar a internet, manter uma linha de telefone ou celular. Entre tantas outras coisas.

De alguma forma, há um trabalho maior que acompanha os homens conscientes. O trabalho da alma. Trabalho este que envolve as relações dos homem com o céu e a Terra. Aquilo que nos torna quem realmente somos. Aquilo que nos faz entender o verdadeiro sentido da existência.

Deste modo, mestres e magos, filhos de Deus que se tornam pais de si mesmos,  e cada um de nós, trabalhamos em cada espaço circulado e nas atividades que desenvolvemos no dia-a-dia. Ir à academia, fazer compras, conversar pelo telefone, aconselhar quem precisa ouvir um conselho, caminhar pelas ruas sintonizado com o ar e a luz solar, sentido a natureza em plenitude e emanando bons fluidos e pensamento positivo. 

Quando conscientes, encontramos o trabalho em cada atividade desempenhada. Agindo de forma influente no contexto social, dentro de nossas possibilidades. Cada palavra, cada frase, cada sorriso e cada verso. Tudo influencia na transformação da sociedade e dos homens. Pois de algum modo, tudo é trabalho.

J.P.D.

terça-feira, 9 de julho de 2013

O preço da recriação


A recriação da realidade requer mudanças drásticas de atitude. Construir uma nova identidade a partir da anterior. É como formatar a máquina, fazer back up do que interessa, retirar o desnecessário e instalar os softwares de nossa preferência; Abrindo espaço aos novos arquivos, músicas, textos e imagens; Mantendo a parte essencial da memória que nos liga às boas lembranças do passado.

Sobre o contexto da intencionalidade, existem dois tipos de recriação. As voluntárias e as involuntárias. As voluntárias são conscientes e baseadas em escolhas reflexivas. Enquanto as involuntárias são esporádicas e isentas de programação ou interesse consciente. Há uma tendência de que a maioria das transformações benéficas e construtivas sejam conscientes enquanto boa parte das transformações destrutivas são involuntárias.

O certo é que podemos nos recriar do zero e chegar ao cem por cento. Infelizmente, o contrário também ocorre. Mas vamos focar nas transformações construtivas. Aquelas em que o indivíduo busca uma recriação no sentido do progresso e do desenvolvimento. Revendo hábitos e reprogramando rotinas. 

Toda transformação parte de uma mudança de postura. Experimentamos pensar de outro modo. Olhar por outro angulo. Agir e reagir de outra forma. Boa parte destas mudanças é baseada em referenciais. Adotamos exemplos de casos de sucesso nas áreas que desejamos nos desenvolver. E seguimos tais exemplos em nosso dia-a-dia.

Muitas vezes a transformação da realidade requer a superação de um problema. Um hábito, um medo, um pensamento, um vício ou empecilho encontrado no caminho. A superação destes obstáculos move o desenvolvimento e muitos guerreiros da vida real, os quais alcançam o progresso considerável. A superação parte da identificação do problema e consequentemente da libertação dos velhos hábitos.

O certo é que uma vez superado um problema, aquele que o supera sente-se tomado pelo gosto da superação. E, partindo da primeira conquista, seguem em luta cotidiana a fim contabilizar novas conquistas. Muitos focam no profissional, outros no relacionamento, na forma física, na saúde, nas conquistas materiais, na soma de títulos e graus de reconhecimento, no poder e na fama. Mas todos buscam a mesma coisa. Crescer e se desenvolver.

Movidos pelo desejo de sucesso, cada indivíduo consciente e determinado segue investindo firmemente naquilo que acredita ser uma forma melhor de viver. E quando há determinação os resultados surgem. Alguns ganhos são colhidos de imediato. Outros vêm com o tempo. Um dia de cada vez. Com empenho será possível colher os frutos do trabalho.

J.P.D.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Tecnológicos


Constantemente abordo aqui a questão da dependência mediada. E apesar de ser de uma geração que só conheceu a internet na adolescência, sofro da mesma forma que sofrem aqueles que nasceram conectados na rede. 

Desde sábado à noite fiquei sem conexão banda larga em casa. Por aqui usamnos internet a rádio e, quando vem chuva forte, geralmente ficamos sem sinal. Ao mesmo tempo meu modem 3G é incompatível com o Windows 8, recentemente instalado no Lapt top. Pra completar, gastei todo o saldo do celular em uma ligação na noite de sábado. Saldo que geralmente uso exclusivamente no acesso à internet pelo celular.

A soma destes imprevistos me fez passar 48 horas sem acesso à rede. Isso é aceitável em uma viagem ou em um período que nos ocupamos com outras atividades. Mas em dois dias ilhados em casa pela chuva, a conexão mediada se torna uma obsessão vital à felicidade. Principalmente quando somos viciados em internet.

A internet é onde posto e compartilho meus textos, fotos, vídeos e outras artes de minha própria autoria. Também é onde mantenho a maior parte de minhas conexões municipais, estaduais, nacionais e internacionais. Ficar sem sinal de internet é como estar em uma ilha deserta ouvindo o som do vento, dos pássaros de das ondas do mar sem ninguém pra ouvir aquilo que temos pra falar.

É certo que precisamos ter outros tipos de conexão. Além daqueles tipos que necessitam da tecnologia pra proceder. Como o telefone e a internet, por exemplo. Porém, vivo outro contratempo. Há três anos venho lutando na tentativa de me recriar como pessoa, me libertando de uma juventude rebelde regada a amizades superficiais, companhias movidas por segundas intenções e boemia exacerbada em bares e festas regadas a álcool e tabaco.

O preço desta transformação tem sido uma reclusão nas atividades profissionais e de lazer. Invisto os dias nos estudos como mestrando, em trabalhos como escritor e produtor de conteúdo, treinos na academia e eventuais companhias que cedem um pouco de seus respetivos tempos pra me fazer companhia.

Neste contexto, a internet, assim como as mensagens sms, tem sido a forma pra maximizar conexões. Ficar sem internet, assim como saldo no celular, quando somado ao isolamento físico, nos faz pensar sobre muitas coisas. O quanto é importante ter pessoas por perto. O quanto é valioso poder escrever e compartilhar um texto na rede. O quanto é bom poder conversar com amigos via redes sociais. Além da necessidade clara real da libertação da dependência tecnológica. De algum modo, estes dois dias sem conexão me valeram estas e outras reflexões.

J.P.D.

sábado, 6 de julho de 2013

Imaginário Comunicativo


Constantemente, trago em meus textos temas relacionados à comunicação, interação, internet, redes, conexão e tecnologia. E poucas vezes me permito viajar além do universo o qual residimos. Porém, é neste momento que venho dizer-lhes uma verdade. A comunicação virtual, mental e espiritual transcende em tudo a comunicação mediada pela tecnologia.

Há uma comunicação subliminar implícita em cada subjetividade. Muito além daquilo que podemos mapear geneticamente. Há também uma concentração de informações subliminares imersas no subconsciente. O que neurolinguístas, psiquiatras, espíritas e espiritualistas chamariam de telepatia. Somos capazes de transmitir dados, conhecimento e informação, mentalmente. A ciência há de comprovar em breve aquilo que muitos já sabem, conhecem e usufruem. Porém, poucos têm coragem pra falar sobre pelo fato de temerem ser chamados de loucos.

O que move o imaginário das religiões e ritos. A banda; A linha; O mito. O 'lá', o 'já' e o 'que'. E tudo mais oriundo do antes e do depois. O que nos torna quem somos. Como pais, filhos e irmãos. Santos, anjos e demônios. O cavaleiro, o cavalo, a espada e o guerreiro. As informações e o conhecimento criptografados e registrados nos elementos da natureza. Corpo e alma. O virtual e o real. Tudo é uma coisa só.

Somos o que somos. O fruto do imaginário materializado no plano real. Magos, cientistas e construtores de nós mesmos. E quando achamos que sabemos algo, há algo novo a ser descoberto. E neste contexto vivemos então a experiência telepática. Seja em uma conversa mental cruzada em meio a uma ligação telefônica. Seja no monólogo mental imaginativo, quando observamos uma imagem ou pensamos em alguém. E todas as experiências sensoriais forjadas a partir destes experimentos.

Imagens e palavras criam coisas. Pensamentos, sentimentos e imaginação. Muito além do mundo da lua criado pela imaginação inocente dos poetas e filósofos do passado. Muito além das estrelas visíveis aos astrônomos e astrólogos. Tudo e mais um pouco; Transcende o imaginário. De algum modo, a telepatia procede. É fato e realidade.

J.P.D.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Recriação da Democracia


Recentemente percebemos uma movimentação coletiva pró-participação vinculada ao desenvolvimento tecnológico, mais especificamente à internet e às redes sociais virtuais. A tendência atual de participação interativa vem ganhando espaço na web enquanto ocupa espaços físicos de circulação a partir de ações coletivas, interativas e colaborativas.

Chegamos ao um momento de reflexão e recriação da realidade. Perguntamo-nos pra onde estamos indo. E o quanto tais movimentos podem influenciar a jornada de recriação (e superação) da democracia.

O que percebemos de início é uma forte tendência à descentralização do poder. À isenção de lideranças e representações políticas. Fazendo uso das tecnologias na participação popular, extrapolando assim o espaço-tempo e as organizações hierárquicas.

Os movimentos atuais buscam a recriação política do mundo em que vivemos. Uma verdadeira reconstrução da esfera pública. Com práticas compartilhadas do exercício do poder coletivo. Uma busca de um novo contrato social. E tudo isso na esperança de um mundo melhor.

Percebemos também, além do desejo de descentralização política, uma forte tendência à distribuição do espaço. Ao livre acesso e a livre circulação. A busca pela inclusão e acessibilidade participativa. Compartilhando a tecnologia, a informação e o poder. Apesar do longo caminho a ser trilhado, já é possível fazer uma previsão a cerca dos próximos episódios da recriação política da sociedade do século XXI.

J.P.D.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Olhos no Futuro


Cientistas, filósofos, sociólogos e outros acadêmicos constantemente fazem previsões sobre o futuro. O que nos espera logo mais. De algum modo, estas previsões são baseadas nos movimentos e caminhos que percorremos no decorrer dos tempos. Uma vez que a melhor forma de projetar o futuro é entender como chegamos até o presente.

Se precisamos entender o presente na busca da construção das profecias sobre o futuro, entender o passado é a melhor maneira de compreender o presente. Quem somos, quem fomos e quem seremos. Presente, passado e futuro. Nas transformações ocorridas no espaço-tempo percebemos a direção que estamos tomando e o movimento que vem sendo desenvolvido.

Assim como os cientistas, os magos também projetam o futuro de acordo com o movimento que percorreram do passado ao presente. Assim são evitados os erros de antes e se multiplicam os experimentos bem sucedidos, assim como as fórmulas mágicas de outros tempos. Com uma história solidificada no passado, os pés no presente e os olhos no futuro, certamente trilharemos com êxito o caminho que construimos.

J.P.D.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Fórum Internacional do Software Livre


Quanto mais estudo, trabalho e escrevo sobre, tecnologia, internet e redes sociais, percebo que este é um tema que está muito longe de ser esgotado. Nesta quarta-feira, três de julho, participei de algumas palestras e oficinas no Fórum Internacional do Software Livre. Evento que trabalha com um leque variado de estudos dentro do contexto tecnológico. Principalmente no que se refere à produção colaborativa de softwares em código aberto. Os chamados softwares livres.

No primeiro dia do evento tive a oportunidade de acesso a informações valiosas em distintas áreas. De algum modo o fórum trata, em parte, de temas que venho abordando com certa frequência em meus textos neste blog e em outros canais. 

O uso da internet na educação gerando inclusão digital e, consequentemente, inclusão social, segue sendo tema de interesse prioritário de educadores e sociólogos. Algumas iniciativas vêm sendo feitas neste sentido. Uma delas é o uso de plataformas interativas como o caso da plataforma Noosfero.org, utilizada em escolas de nível médio, oportunizando a produção de texto e conteúdo multimídia, além do compartilhamento e interação entre usuários. Desbloqueando assim a criatividade do jovem em expor suas ideias ao seu modo.

Outro tópico abordado no evento é o frequente uso de mídias digitais por movimentos sociais. Mostrando que há um infinito potencial a ser explorado nas redes interativas. Da mesma forma ainda se fala muita na tecnocracia. E na democracia direta e digital. Além das infinitas possibilidades que a tecnologia proporciona ao exercício político de governo.

Por fim, como sempre digo, estamos apenas no começo. Necessitamos do fortalecimento das identidades sociais. Sejam individuais ou coletivas. E a internet possibilita que tais identidades sejam construídas, e as respectivas subjetividades, legitimadas. 

Buscamos um mundo melhor. Um mundo com igualdade. E acesso à informação, ao conhecimento e à tecnologia. A multiplicidade de possibilidades de ação segue em expansão contínua. Aprendemos que juntos somos mais fortes. E cada vez mais, nos reunimos em grupos onde compartilhamos interesses coletivos. 

Apesar de todos os benefícios vindouros, sentimos que há também grandes desafios pela frente. Se de um lado a produção de mais do mesmo pode parecer uma ameaça ao convívio das diferenças em um contexto de heterogeneidade, de outro a igualdade se torna necessária à ordem e a paz. Muitos outros temas também foram abordados neste primeiro dia de Fórum. Este é apenas um esboço do que vem logo mais.

J.P.D.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Novos tempos


A internet vem transformando a maneira como as pessoas interagem entre si e com a informação. Com o desenvolvimento tecnológico, a produção começou a ser feita pela massa e para a massa. A comunicação na web nos possibilita outras formas de nos relacionarmos com o conhecimento. Uma das principais delas é a interação presente no hipertexto.

De algum modo a mídia de massa vem se alimentando da mídia alternativa. A comunicação que antes era de poucos pra muitos agora é de muitos pra muitos. A participação coletiva é uma realidade que vem se multiplicando com o tempo. No entanto percebemos que poucos canais na internet tem credibilidade. Há muita informação distorcida em um padrão de qualidade inexistente.

A imprensa se abastece da produção dos internautas. Com grandes possibilidades de participação. Um exemplo que merece ser citado são as mobilizações ocorridas em torno dos protestos de junho deste ano. Houve uma grande participação por parte dos integrantes do movimento. Principalmente do grupo Anonymous, e os respectivos vídeos produzidos por internautas muitas vezes contraditórios.

A internet possibilita alta produção de opinião. Influenciando a massa no consumo a partir de um volume elevado de informação. Neste contexto percebemos a persuasão efetiva dos formadores de opinião ao ditar as tendências do mercado.

Finalmente percebemos uma transformação evidente nas redações, estúdios e produtoras de comunicação. A internet vem revolucionando o que até então conhecíamos como comunicação de massa. E dentre tantas mudanças podemos perceber que este é a penas o começo de uma longa jornada. Bem vindo ao começo de um novo tempo.

J.P.D.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Sempre em frente


Na busca pelo desenvolvimento é necessário ter um plano de metas bem estruturado. Estratégias que irão nortear cada uma de nossas ações. Contudo, precisamos entender que, no panorama de transformações atuais, vivemos uma certa imprevisão do tempo. Mesmo quando temos tudo planejado é conveniente estar preparado às variadas possibilidades. O mundo se transforma em alta velocidade. E neste contexto se faz necessário que estejamos conscientes e acordados a fim de aproveitarmos da melhor forma o avanço coletivo.

De algum modo, as soluções costumam nascer a partir de nossa capacidade de aprendizagem em relação as experiências do passado. O sucesso, as conquistas, os ganhos e os acertos se materializam de acordo com o conhecimento que construímos no decorrer da jornada. Assim como a utilização deste conhecimento no dia-a-dia.

Podemos e precisamos nos recriar. Profissionalmente, intelectualmente, fisicamente e espiritualmente. Em um certo momento da caminhada descobrimos que somos capazes de rejuvenescer a partir de hábitos mais saudáveis e construtivos. Da mesma forma, somos capazes de progredir a partir do trabalho cotidiano nas áreas as quais escolhermos investir. Cada um de nós é um mago de si. 

Na juventude vivemos uma fase de experimentações. E quando aprendemos com tais experiências somos capazes de alcançar o progresso e mensurar conquistas. De alguma forma, a imprevisão implícita nos dias atuais nos acompanha. Mas quando seguimos em frente temos a certeza de sempre chegar a um lugar mais avançado em relação ao anterior. E a evolução procede. Por isso precisamos prosseguir investindo em cada empreendimento. 

Os sonhos tem um custo. Tempo, dedicação e perseverança. Além de muita paciência em relação aos caprichos do tempo. Se sabemos o que queremos, somos capazes de alcançar cada objetivo. De algum modo, somos nós que abrimos as portas ao sucesso. Somos nós que construímos o desenvolvimento. Somos os responsáveis em cada escolha e atitude. E fazendo nossa parte chegaremos onde desejamos.

J.P.D.