Influenza A H1N1 - Prevenção, diagnóstico e tratamento

Segundo a Secretaria da Saúde o vírus da gripe Influenza A H1N1 já circula livremente no país. Muitos casos já foram confirmados, com alguns óbitos, mas estima-se que o número real seja muito maior do que o contabilizado. Há casos que foram abafados. E outros ainda não foram confirmados. O Rio Grande do sul, pela proximidade com a Argentina e pelo frio, é o estado brasileiro com o maior número de casos diagnosticados. Em entrevista com Dr Luciano Loureiro, Otorrinolaringologista de São Borja, cidade da fronteira oeste do RS com a Argentina, chegou-se às repostas, de três perguntas básicas, que facilitam nosso entendimento.
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Juliano Dornelles: Qual a diferença da gripe Gripe A H1N1 para a gripe que estamos acostumados ? Quais as semelhanças e sintomas ?
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Dr Luciano Loureiro: “As semelhanças são muitas: dor no corpo, dor de cabeça, tosse, dor de garganta, febre média e coriza. Algumas diferenças são as dores abdominais, vômitos, diarreias, febre alta e rápida já no primeiro dia, tosse com secreção, um pouco de falta de ar e evolução rápida para pneumonia.”
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Juliano Dornelles: Que procedimentos deve-se ter para o sucesso do tratamento?
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Dr Luciano Loureiro: “O tratamento em casos mais leves indica-se o repouso domiciliar por 7 dias, ter cuidados gerais (aquecer-se, hidratar-se, lavagem nasal com solução salina, analgésicos e xaropes para tosse), isolar seus utensílios pessoais para evitar a propagação... Em casos mais severos (febre muito alta, tosse mais produtiva, dor abdominal com vômitos) orienta-se um exame de RX do tórax, o uso de antiviral e antibióticos se confirmado pneumonia, hospitalização e medidas de suporte (O2 se necessário e hidratação endovenosa com soro fisiológico).”
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Juliano Dornelles: Qual a profilaxia indicada ?
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Dr Luciano Loureiro: “Evitar contatos com suspeitos em ambientes fechados e aglomerações, ter o hábito de lavar as mãos com frequência, ter uma boa toalete respiratória (lenços descartáveis, cuidados ao tossir ou espirrar), uso de máscaras em pacientes doentes ou suspeitos.”
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Através destas informações torna-se possível proceder tanto na prevenção, diagnóstico e tratamento. A OMS informou que testes com a vacina da nova gripe começarão amanhã na Austrália. A previsão é que esta esteja disponível no próximo ano.

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Juliano Dornelles