quarta-feira, 8 de julho de 2009

Planejamento em comunicação é fator estratégico


Em pleno séc. XXI vivemos em uma era onde todos temos algo a dizer, uma era onde a sociedade do mundo globalizado e cosmopolita comunica-se com o resto do globo, manifestando seus interesses, colocando seus pontos de vista e levantando suas bandeiras. Esse processo de comunicação acontece em via dupla, ou seja, tudo o que comunicamos gera um retorno, um feedback, proporcional à mensagem que emitimos. Isso acontece tanto com pessoas entre si quanto com sociedades, grupos, corporações e empresas.
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O capitalismo, a tecnologia e a interatividade vivem o seu ápice. Neste contexto competitivo empresas de diferentes ramos lutam para demarcar território. A fidelidade dos consumidores é disputada cabeça a cabeça. Empresas e consequentes marcas buscam delimitar nichos fiéis que tenham papéis importantes na compra de seus produtos ou serviços. Um política de relacionamento e uma identidade comum aos públicos.
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Um empresa, quando estabelece suas estratégias de crescimento e competição, deve ter bem claro que estas precisam estar alinhadas com o ambiente. As oportunidades devem ser exploradas para o negócio alcance seus objetivos como marca, enquanto as ameaças devem ser diagnosticadas e respeitadas. As forças devem ser valorizadas e desenvolvidas, enquanto as fraquezas devem ser identificadas, compreendidas e superadas. Alcançar uma visão pré-determinada cumprindo uma missão pré-definida. Descobrir seus valores e vender sua proposta. Para isso o plano de comunicação deve estar sintonizado com as estratégias de marketing da empresa.
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Escolher as ferramentas e politicas de comunicação ideais otimiza o aproveitamento do tempo. Estar na frente. Divulgar, Informar, vender... Dentro do planejamento são agendadas ações de comunicação a serem monitoradas quanto a sua realização e resultados. Possíveis ajustes acontecem em detrimento do cenário. Tudo é feito dentro do orçamento e objetivos. Ações dos concorrentes no setor ou nicho também são objetos de avaliação.
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Uma empresa que possui um plano de comunicação inteligente tem maior vida útil no mercado. Apesar de estas empresas viverem fases distintas em relação ao ciclo de vida do produto, elas conseguem valorizar, com melhor aproveitamento, fases como o crescimento e a maturidade das vendas no cenário em que se encontram.
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O resultado natural de um plano de comunicação eficiente é a criação de um identidade do público com os produtos que consomem. A criação de uma personalidade da marca faz com que se agregue valor ao produto ou serviço oferecido. Enfim é desejável a presença de um plano de comunicação para toda empresa que deseja alcançar objetivos mensuráveis. Neste ambiente de negócios a comunicação é fator chave de sucesso.
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Juliano Dornelles

Um comentário:

  1. Este artigo é extremamente ajustado ao cenário do mercado mundial, no qual o Brasil não tem como deixar de inserir-se e tentar garantir sua representatividade de forma cada vez mais agressiva e competitiva, tão somente por uma questão de sobrevivência...
    Desde a década de 90 todas as relações comerciais, mesmo as de âmbito exclusivamente interno desde q entre Instituições de porte, passam previamente pela análise e atendimento a exigências padronizadas para todos os países, que abrangem todo e qualquer segmento de negócio existente hoje, as quais são estabelecidas pela International Standardization for Organization, sediada na Suiça.
    Esses padrões internacionais seguem e preconizam os modelos de gerenciamento dos processos produtivos q devem ser aplicados por todas Organizações q estão, sob o ponto de vista comercial das relações internacionais, em conformidade com os interesses vigentes do "planeta", sendo passíveis de certificação inclusive, caso queiram garantir a comercialização de seus produtos no MCE e EUA.
    Dentro desta perspectiva o plano de comunicação(q insere o de "identidade" da empresa), faz parte do rol das exigências supra citadas uma vez q ele é indispensável para a gestão de programas pela qualidade total, nos quais todo o planejamento estratégico, que visa a expansão da liquidez organizacional a curto, médio e longo prazos, conduz ao q denominamos tecnicamente de "Plano de Crescimento do Ser Humano" e ao "Gerenciamento através das Diretrizes".
    Sendo mais enfática e sintetizando minha conclusão, o artigo trata de um alerta real,não se restringindo ao caráter mobilizador de um jornalista, mas é fato concreto para quem deseja ser economicamente viável num futuro imediato, pois não há mais possibilidade de enfrentar os avanços tecnológicos de um mundo globalizado (e com uma concorrência tão pulverizada) sem evoluir cientificamente em seus paradigmas gerenciais.

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