Em tempos de contrastes entre a racionalização, a economia, a abundância
e o desperdício, o homens busca assegurar-se de que os recursos naturais do planeta
sejam utilizados de tal forma que possam satisfazer as necessidades vitais.
Contudo vivemos um momento de incerteza em relação a esta questão. Pois segundo
estudos antigos e recentes, irá faltar água e comida para as próximas gerações.
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Na virada do século 18 para o 19, Thomas Malthus chegou a conclusão que
a produção de alimentos crescia em progressão aritmética, enquanto a população
crescia em progressão geométrica. O resultado desta comparação é a falta de
alimentos num futuro nem tão distante. Estima-se que em 2060 a população global
se estabilizará com 10 bilhões de pessoas.
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Também irá faltar água?!. Um ingrediente vital, a água doce que ainda é
encontrada em abundância na maior parte do planeta, se tornará "produto de
luxo" no futuro. Muitas soluções estão sendo pensadas e colocadas no
papel. As possibilidades para a resolução deste problema vão desde a
dessalinização de águas oceânicas, ao transporte de água doce, que hoje se
encontra congeladas nos polos.
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Quanto ao problema da água podemos dizer que o Brasil, em especial o
sul, dispõem de uma das maiores reservas de água doce do mundo; o Aquífero Guarani.
Contudo devemos nos preparar pois sabe-se que este recurso também não é eterno.
A perfuração de poços artesianos no Rio grande do Sul foi restringida às
grandes e reais necessidades. A contaminação dos lençóis freáticos também está
sendo avaliada e estudada com a finalidade de que se possa evitar o pior no
futuro. E o futuro é logo ali !
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Juliano Dornelles
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