sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Fissão e fusão mental


No processo da relação do 'Eu' 'comigo' para 'mim mesmo', muitas vezes exteriorizamos ideias e pensamentos que no fundo vem de nós mesmos. Aquela velha representação do bem e do mal, em lados opostos, tentando nos aconselhar a tomar a melhor atitude. No entanto é preciso ter consciência de que tanto nosso melhor amigo, quanto nosso maior inimigo, estão dentro de nós mesmos. Em relação à nossa relação com o mundo Sócrates já dizia: 'Conhece-te a ti mesmo'. 

Após olhar para nós mesmos de ângulos distintos e nos enxergarmos de diferentes formatos, precisamos então separar forças de fraquezas. Oportunidades de ameaças. Separar o bem e o mal. O joio do trigo. Os aliados dos inimigos. Neste sentido necessitamos restaurar o diálogo direto entre todas as partes oriundas do todo. E partir disto, criar um relacionamento onde haja a cooperação de ambos os lados opostos que nos dividem, unindo-os novamente. Ou seja. Processos contínuos de fusão e fissão de pensamentos e sentimentos opostos através do auto entendimento e da autoajuda. 


Juliano Dornelles

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