No processo da relação do 'Eu' 'comigo'
para 'mim mesmo', muitas vezes exteriorizamos ideias e pensamentos que no fundo
vem de nós mesmos. Aquela velha representação do bem e do mal, em lados
opostos, tentando nos aconselhar a tomar a melhor atitude. No entanto é preciso
ter consciência de que tanto nosso melhor amigo, quanto nosso maior inimigo,
estão dentro de nós mesmos. Em relação à nossa relação com o mundo Sócrates já
dizia: 'Conhece-te a ti mesmo'.
Após olhar para nós mesmos de ângulos
distintos e nos enxergarmos de diferentes formatos, precisamos então separar
forças de fraquezas. Oportunidades de ameaças. Separar o bem e o mal. O joio do
trigo. Os aliados dos inimigos. Neste sentido necessitamos restaurar o diálogo
direto entre todas as partes oriundas do todo. E partir disto, criar um
relacionamento onde haja a cooperação de ambos os lados opostos que nos
dividem, unindo-os novamente. Ou seja. Processos contínuos de fusão e fissão de
pensamentos e sentimentos opostos através do auto entendimento e da autoajuda.
Juliano Dornelles
Nenhum comentário:
Postar um comentário