O capitalismo (modo de produção) e a democracia (sistema político de governo), embora, consideravelmente, mais eficientes do que o socialismo, a aristocracia, a anarquia, a monarquia e a tirania, se mostram (utopicamente), na prática, longe de sua conceituação epistemológica. O mundo carece da recriação destes termos. Sobretudo, da aplicação prática do que a teoria nos propõem .'.
De modo semelhante, as religiões têm cunho
sócio-político. Tendo, como finalidade, além das 'revelações', a promoção de
caminhos alternativos baseados em virtudes da moral e da ética. A promoção de
um profeta, como exemplo miraculoso de ação, sugere, revolucionariamente, novas
formas de olhar, notar e interagir com o mundo .'.
As elites do intelecto baseiam-se no
conhecimento das ciências (humanas e exatas) para legitimar os caminhos que
elegem como modelos de ordem e progresso. As classes periféricas movem-se pelas
crenças. Baseiam suas ações ao miraculoso sobrenatural caminho proposto,
parabolicamente, pelas entidades (deuses) e guias espirituais .'.
A fé, diferentemente da ciência, é livre
de fundamentações. Baseia-se no 'sexto sentido'. Na intuição e na
sensibilidade. Ambos os estímulos (racional-científico e
sobrenatural-metafísico), norteiam modelos, regras e leis, de conduta. Legislando,
e orientando, ações, em um contexto de causa e consequência .'.
Política, ciência ou religião, originam-se
da filosofia. A reflexão existencialista. O estudo etnográfico das relações
sociais dos entes do plano 'físico-material' ou 'espiritual'. O evolucionismo
genético e desenvolvimento científico (tecnológico ou sociológico), nos sugerem
que viemos das estrelas. Explicação, facilmente, fundamentada pelas ciências
(físico-química) ou pelas religiões (crença) .'.
J.P.D.
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