quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Passado, Presente e Futuro


Por vezes ouvimos falar que o futuro nada mais é do que uma recriação do passado. De fato, por um lado sim. A recriação das sociedades é o que faz escrever a história. Assim como o grão de areia que entra na ostra e acaba se tornando a mais bela pérola; Os mitos, as identidades e as civilizações também se recriam a cada momento.

Neste contexto o presente é onde o passado se encontra com o futuro. É o tubo de ensaio onde a magia procede. E isto tudo é um processo de reengenharia. Que parte da desconstrução para a reconstrução, incorporando novos elementos, lapidando e esculpindo o velho para chegar ao novo.

Neste sentido recriamos nossa realidade a partir dos elementos que temos a nossa disposição. Experiências de vida, conhecimentos, lembranças e desejos. Um processo criativo em que em alguns casos, o tudo procede do nada e se legitima 'tudo' quando deixa de deixar algo de fora. Mas quando achamos que obtemos o 'tudo' surge algo mais a ser conquistado. Uma criação para cada necessidade. Assim transformamos a matéria que temos em mãos. De algum modo a reengenharia é inclusiva. A cada momento é incorporada uma nova funcionalidade... Do mp3, ao mp4, ao mp5, ao mp9, ao mp12 e assim sucessivamente.

Mudando um pouco a direção do texto, mas seguindo a linha de raciocínio, podemos dizer que deixar algo de fora poderia ser arriscado. Se este algo tiver a consciência do que é estar dentro, as posições poderiam se inverter entre o que é dispensável e o que é insubstituível. Principalmente quando este algo tiver alguma característica que o torna único.

Da mesma forma ocorre na parábola bíblica da ovelha perdida; O pastor assume o papel de construtor, enquanto a ovelha que estava de fora do rebanho tornou-se a pedra angular. Trazê-la de volta ao rebanho era como encaixar a última peça do quebra-cabeça.

A reengenharia também trabalha neste sentido. Desmonta-se uma tecnologia e ela é recriada, incorporando novas funções, características e particularidades. Novos poderes. Assim é com o passado, o presente e o futuro. Assim é com a criação e recriação dos mitos. Como nasceu a  mitologia romana como uma recriação da mitologia grega. E como foi configurado e sincretismo a partir do reconhecimento de características comuns entre santos, anjos, cavaleiros, guerreiros, mártires, deuses africanos e outras entidades até serem identificados como Orixás.

Assim também é com os personagens e estórias da literatura. Com as identidades e com a história dos povos. A vida imita a arte e a arte recria a vida. Estamos em constante recriação. E a recriação precisa ser inclusiva para ser completa. Do mesmo lado, quanto mais consciência e conhecimento, melhor. Somos feitos do que idealizamos e realizamos. Nos legitimamos pela experimentação bem sucedida e pelo sucesso das ideias realizadas. Deste modo criamos, a partir do imaginário, tudo o que é real.

J.P.D.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Mídias, Narrativas e Conhecimento


Com o advento da internet tornou-se mais fácil acessar a informação. O conhecimento globalizado agora está ao acesso de todos. Além do acesso à informação os internautas participam cada vez mais da construção do conhecimento. Neste contexto as narrativas virtuais fazem parte desta construção cultural, legitimação das subjetividades e recriação das identidades de sociedades e indivíduos.

Com a potencialização da transparência midiática e a visibilidade proporcionada pela web, assim como o interesse público pela vida privada dos indivíduos, torna-se cada vez mais presente o interesse dos internautas pelo consumo e exposição de intimidades.

A internet tornou-se um grande reality show. Onde muitos consomem histórias reais e estórias inventadas de muitos outros.  Um grande mercado onde são comercializados novos caminhos, fórmulas de sucesso e estilos de vida. Um grande ‘menu’ onde é possível escolher a opção desejada  e compartilhar itens adicionais.

Cada internauta torna-se autor, narrador e protagonista da própria história. Misturando elementos reais e imaginários. Legitimando uns aos outros, e a si mesmos, de acordo com as ideias que compartilham. Enfim, a internet tornou-se uma grande vitrine onde cada um mostra o que tem de melhor e adquire o que considera mais conveniente.

Em meio a este crescente processo de informatização das sociedades, e participação dos indivíduos no compartilhamento de experiências pessoais, informação e conhecimento, as narrativas individuais  e coletivas dimensionam-se em número e multiplicam alcances. Neste sentido surge também a necessidade de estudos mais aprofundados na busca do entendimento destas novas relações. Entre internautas, mídias e narrativas. Somente através da observação e da pesquisa poderemos ter a certeza, ou pelo menos uma noção, sobre o destino pra onde estamos indo e o que encontraremos lá. 

J.P.D.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Os Segredos da Língua


A língua faz parte da identidade de um povo. Na ilustração bíblica da construção da Torre de Babel, a obra teve problemas quando os construtores começaram a falar línguas diferentes. Assim como no episódio da construção da torre que buscava atingir o céu, ocorre também no nosso dia-a-dia. Precisamos falar a mesma língua de nossos interlocutores para que a comunicação ocorra com entendimento mútuo e reciproco.

Mutualismo e reciprocidade são duas palavras para descrever a mesma situação. Pelo menos na sentença acima. Independente da sinonímia dos termos. Mesmo dentro da mesma língua temos, por vezes, inúmeras linguagens. Gírias e dialetos, oriundos da cultura de rua, do folclore ou do tradicionalismo, são criados e recriados diariamente. 

Falar a mesma língua é fundamental para que a decodificação da mensagem se dê de forma limpa e clara. Apesar dos ruídos e interferências naturais impostos pelo meio ou pelo entendimento do receptor. Neste sentido é natural que os indivíduos falem a linguagem utilizada pelos grupos que participam. 

O uso do mesmo vocabulário entre remetentes e destinatários facilita a interpretação da informação. Acarretando, em alguns casos, o uso de clichês, jargões, abreviaturas e sinônimos conhecidos. Isto pode ser averiguado no vocabulário do tradicionalismo gaúcho, nos sotaques encontrados nas diversas regiões brasileiras, nas gírias utilizadas na cultura Hip Hop, nas abreviaturas comumente usadas nas redes sociais virtuais, nas particularidades do inglês americano e  britânico; E em inúmeros outros os quais poderíamos citar. 

As variações da forma como usamos a língua vão além dos gêneros literários ou das figuras de linguagem. A língua das civilizações e sociedades, assim como a linguagem utilizada pelos indivíduos, faz parte da identidade cultural de cada um. Identificar qual a linguagem utilizada em cada grupo e situação, e falar a mesma língua, pode facilitar o entendimento entre os homens. 

Entender o contexto de cada grupo e indivíduo, torna-se um meio de entender com maior facilidade a 'língua' de cada um. Quando entendemos a linguagem, entendemos também a cultura e a mensagem a ser compartilhada no processo comunicacional.

Língua e cultura andam lado a lado. Ao mesmo tempo em que estão imersas uma na outra. Em um contexto em que fazem parte da identidade de cada um. Quanto mais entendermos a linguagem, mais saberemos comunicar de um modo eficiente, eficaz e conciso.

J.P.D.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Prêmio Viva Leitura


Estão abertas, até o dia 13 de outubro, as inscrições para o Prêmio 'Viva Leitura 2012'. Promovido pela parceria entre o Ministério da Educação e a Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura. 

O Prêmio se destina a ONGs, bibliotecas, escolas públicas, pessoas físicas e outras instituições que realizam alguma atividade pró-leitura. Serão dezoito classificados em três categorias. Cada um receberá um prêmio de 30 mil reais. 

Maiores informações sobre o prêmio no site Prêmio Viva Leitura.

J.P.D.

Estruturalismo


Durante a jornada, cada vez mais sinto que tudo tem o seu lugar. Apesar da ordem muitas vezes ser ignorada pelos homens e transformada em desordem. Tudo bem; O Universo surgiu do caos. Contudo alinhar os astros podem transformar a atmosfera e tornar nosso mundo um lugar melhor pra viver.

Estruturalizar surge com uma alternativa para completar a sintonia. É como comungar. Encaixar as peças no quebra-cabeça. A fórmula química, a lei da física, a religião, a política e a filosofia... Tudo tem o mesmo propósito. Entender, explanar, diagnosticar, tratar, classificar, ordenar, arranjar.

Sim, precisamos de ordem se quisermos progresso. Ordem alfabética. Ordem no tribunal. Ordem dialética e retórica entre o bem e o mal. Mesmo na poesia. Mesmo na alquimia. Colocar tudo no lugar. O preto no branco. Os pingos nos 'is'. O dinheiro no banco. Lado a lado, mestre e aprendiz.

A medalha no peito do soldado. O giz na mão do professor. O livro na mesa do aluno. Enfim, tudo. Ordem e progresso, diz a bandeira. Sinal verde na sinaleira. O calendário na prateleira. Pinguim na geladeira. Luz de cabeceira pra rabiscar um poema. Em linhas tortas que seja.  Por dentro reconheço um bom texto. Enfim, chega de pretexto. Chega de protesto. Ordem é o que  peço. Será que mereço... Diria o poeta.

J.P.D.

domingo, 7 de outubro de 2012

Propaganda nas ruas e cidadania


Enquanto esperamos pela democracia direta, nos resta exercer o papel de cidadão. Monitorar e vigiar o que está sendo decidido pelos governantes. Participando de alguma forma. Além do voto nas urnas. Em tempos de transparência, visibilidade e accountability podemos e precisamos ser mais presentes. A governança e a governamentalidade são mais eficientes quando há a presença ativa dos indivíduos.

J.P.D.

sábado, 6 de outubro de 2012

Dia de ir às urnas


Como todos sabemos, este domingo, sete de outubro, é dia de ir às urnas. A votação começa as oito horas da manhã e vai até as dezessete horas. Lembre de levar, além do seu título eleitoral, um documento com foto. Que pode ser a carteira de identidade, certificado de reservista, carteira de habilitação, passaporte ou carteira nacional do trabalho. 

No Brasil o voto é obrigatório para quem tem entre dezoito e setenta anos. Se você não puder comparecer na sua zona eleitoral para votar, vá a qualquer seção e justifique o voto, portando o título e um documento com foto, no mesmo horário da votação. De outra forma o eleitor terá até sessenta dias para justificar. Se optar pela segunda opção, o eleitor terá que ir até um cartório eleitoral e preencher um formulário. Eleitores que não votam, nem justificam a ausência, ficam impedidos de  obter passaporte,  carteira de identidade, prestar concursos públicos além de sofrerem outras restrições.

Já a Lei seca em 2012 tornou-se facultativa, sendo este ano adotada somente em alguns estados. No Rio Grande do Sul será permitida a venda de bebidas alcoólicas no dia das eleições. Assim como em São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Santa Cataria e Bahia. Porém alguns estados irão restringir a comercialização de bebidas alcoólicas, entre as seis horas da manhã até as dezoito horas do dia sete de outubro, como é o caso de Minas Gerais e do Paraná.

Desde a terça-feira dia dois, até a terça-feira dia nove, ninguém pode ser preso no Brasil. Exceto em caso de flagrante, ou em razão de sentença criminal. Estas são algumas das informações que precisamos saber neste fim de semana.

E o mais importante; Lembre:  'Voto consciente é exercício da cidadania'.

J.P.D.


sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Universo Criador


Na evolução do mundo em que vivemos a criação tem papel fundamental nas transformações que são realizadas pelos homens. Tanto em suas próprias identidades quanto no mundo em que vivemos. A criação muitas vezes é oriunda da inspiração, porém ela só é consolidada quando há um tanto de imaginação seguida de 'transpiração'.

O homem é um observador do universo. É um pesquisador do tempo. Faz de sua própria vida um laboratório para comprovar hipóteses e defender teses, respondendo as questões que surgem no caminho e formulando novas perguntas. De alguma forma podemos dizer que nada surge do nada. As criações humanas na verdade são recriações das experiências anteriores da espécie.

'Nada se perde, nada se cria, tudo se transforma' dizia Lavoisier. Neste sentido o novo nada mais é do que uma recriação do velho. O futuro e o passado coexistem no presente. O amanhã é o resultado das recriações do ontem que hoje estão sendo executadas.

O processo criativo traz muito da imaginação do homem. Os homens só podem realizar aquilo que previamente mentalizam, a menos que criem por acaso. O que seria pura sorte. Ou seja, a imaginação é a base para a criatividade. E a criação é uma projeção da reconstrução daquilo que já existe. 

Neste sentido os homens assumem-se como criadores e criaturas de si mesmos. Criamos o mundo em que vivemos e a realidade que nos cerca, reinventando a nós mesmos a cada momento. A sociedade em que vivemos, o mundo que conhecemos e a identidade dos homens são frutos das próprias experiências como seres humanos.

A criação parte da imaginação, mas também do autoconhecimento. Só podemos recriar aquilo que conhecemos anteriormente. O processo criativo nada mais é do que uma transformação a partir da imaginação. Seguido de muito trabalho e experimentação. 

Como semelhantes ao criador, o que pensar das criaturas e da criação, a não ser como sendo 'seres criadores em um universo criativo em plena transformação' ?

J.P.D.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

ooVoo - Videoconferência Fácil e Gratuita


Aproveito a postagem do dia pra recomendar um software bem legal. O ooVoo é um programa do tipo comunicador em tempo real semelhante ao Messenger e Skype. Assim como estes outros dois programas, o ooVoo possibilita a interação em tempo real através de mensagens de texto, áudio e vídeo. Mas com a vantagem de poder abrir até doze webcams  com os respectivos áudios, ao mesmo tempo e na mesma tela.

Há uma versão do Skype que também tem esta funcionalidade, porém restrita aos assinantes do serviço pago. Enquanto o ooVoo é totalmente gratuito, podendo integrar contas do Twitter, IM e Facebook. 

Programas com suporte para videoconferência como este são comumente utilizados em reuniões empresarias e videoaulas em tempo real. E também para o entretenimento entre amigos. 

O software pode ser baixado gratuitamente no próprio site do ooVoo. Faça o download do programa agora mesmo e comece já a sua videoconferência. 

J.P.D.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Interação em Rede


Percebemos as transformações ocorrendo em nosso mundo. Tanto no ecossistema quanto nas relações humanas. Após a era da informação, podemos dizer que entramos na era da conexão e da interação. Sim, estamos todos conectados. Stanley Milgram afirmava no século passado que 'estávamos' a seis graus de separação de qualquer outra pessoa no mundo. Em tempos de Mídias Sociais, acredito que se repetíssemos o experimento de Milgram no Facebook chegaríamos a um número menor ainda.

Isso quer dizer que alguém que eu conheço pode conhecer o Papa, o presidente dos Estados Unidos ou camisa 10 da seleção brasileira; Ou no mínimo conhecer alguém que conhece tal personalidade. Sim, os graus de separação entre as pessoas reduziram. Sei que isto é uma hipótese, que há de ser comprovada ou derrubada em breve.

Contudo, lembrando Mark Granoveter sobre as redes, podemos dizer que, agora mais do que nunca,  vivemos em 'mundos pequenos'. Sim, é isso mesmo. Bairros, cidades, redes sociais virtuais e demais grupos de interação cosmopolitas e repletos de multiplicidades. Espaços onde circula o conhecimento ao mesmo tempo que é criado. Espaços de debate e exercício do quarto poder por pessoas comuns. 

Sim, a Ágora grega renasce no ciberespaço. A cibercultura surge como a 'cereja no bolo' da globalização e mundialização da cultura. Os dispositivos móveis e as redes de interação eliminam fronteiras. Enquanto a inteligência coletiva ganha vida a cada informação compartilhada.  A exposição exacerbada dos indivíduos transparece no compartilhamento de suas individualidades. E na narrativa que constrói e legitima suas subjetividades.

Estamos todos conectados. É fato. Impossível voltar atrás. Agora é pra sempre. Precisamos sim perceber estas transformações, inserindo-nos no mundo interativo e incluindo nossa experiência e visão de mundo neste espaço de múltiplos ângulos de observação.

Impossível negar que vivemos na era da conexão total. Da realidade virtual que comunga o real com o imaginário. Que transforma a ficção em realidade. Da percepção de 'alguns muitos' para o bloco de anotações, para as telas do cinema, para as prateleiras do mercado, para os bolsos dos consumidores sedentos pelo novo, para uma foto compartilhada em tempo real em uma rede social qualquer, para a lista de compras de outros consumidores e assim por diante. 

A criação é contínua, interativa, colaborativa, cooperativa e conectada. À imagem e semelhança do criador. Interativo, colaborativo e conectado. Sim, estamos todos conectados.  E se estas transformações são irreversíveis, precisamos olhar pra frente, compreender o que está acontecendo para saber o que fazer com tudo isso. E como tirar o melhor proveito deste universo cada vez mais virtual e real.

J.P.D.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

A recriação do Ser


No decorrer de nossas vidas incorporamos a aprendizagem da experiência que a jornada nos proporciona. Aprendemos o que é ser filho, irmão, amigo, vizinho, aluno... enfim, aprendemos o que é ser pessoa. Assumindo as mais distintas denominações a partir da função ou posição que ocupamos em relação às outras pessoas, aos grupos os quais pertencemos e ao cosmo como um todo. 

Os filhos tornam-se pais e avôs, mas continuam sendo filhos e netos. Alunos tornam-se bacharéis, mestres, doutores mas continuam sendo aprendizes do caminho. Nos assumimos como pessoas,  nos colocando no papel de cidadãos e nos reconhecendo como indivíduos. Ocupamos cargos, avançamos posições, evoluímos na forma de pensar, sentir e perceber o mundo.

Repensamos também as atitudes. Reformulamos conceitos. Recriamos teorias. Comprovamos hipóteses. Adquirimos o autoconhecimento empírico da experiência. E isto tudo faz com que nossa identidade transmute. Lapidando nossa essência. Redirecionando a caminhada e construindo um caminho. Reformulando planos e a própria maneira de agir. E mesmo que mantenhamos a essência e a origem, a cada passo a frente temos a certeza de estar um pouco mais além da posição anterior. Tudo isso para que aconteça o que chamamos de recriação do ser.

É preciso se reinventar a cada momento. Rever atitudes. Rever posições. Pra que possamos nos adaptar ao ambiente. Incorporando novos conhecimentos. Libertando-se de velhas idéias. Abrindo espaço para o novo. Porém, quando pensamos que o mundo mudou completamente  percebemos mais uma vez que o mundo segue produzindo mais do mesmo. E quando achamos que a humanidade desenvolveu uma forma diferente de pensar, nos vemos agindo como um dia agiam nossos pais. Mesmo assim continuaremos nos reinventando. Lapidando a essência, esculpindo o ser e recriando a própria identidade. Na expectativa de um mundo melhor e de uma nova maneira de reconhecer a humanidade.

J.P.D.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Acertar como eleitores


Estamos nos aproximando do dia de ir às urnas. Neste momento é importante que tenhamos pelo menos uma noção de que candidato merece o nosso voto. Nossa decisão precisa ser baseada em números. Analisando o currículo de cada candidato temos maiores chances de votar de forma consciente.

O principal fator que diferencia um candidato de outro é o seu currículo. O que ele já fez pelo povo. Se tem ficha limpa. Quem são seus aliados. Que bandeiras levanta. Quais suas propostas. Se tem histórico de realizar o que promete. Enfim, são inúmeros fatores que diferenciam os políticos sérios dos outros políticos.

Contudo sabemos que a política é um jogo de interesses. Neste sentido precisamos estar de olho nas ações dos candidatos eleitos após o início de seus mandatos. Monitorando seus mandatos. Verificando se de fato estão governando para o povo. Se realizam aquilo que prometem. Isto tudo é o que precisa ficar registrado na memória eleitoral para que cada vez mais os cidadãos possam acertar como eleitores.

J.P.D.