quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Da vida para a eternidade


Hoje estava vendo o jornal da noite e vi a notícia que todos já devem saber. Steve Jobs, fundador da Apple deixa o mundo dos vivos para entrar na eternidade. Jobs foi um dos responsáveis pela criação de tecnologias indispensáveis nos dias de hoje. Investiu no computador pessoal, na música digital e nas tecnologias móveis. Será lembrado para sempre por contribuições em invenções, que vão desde o machintosh, o i-tunes ao i-pod, i-phone e i-pad. Jobs parte agora do mundo dos vivos para a eternidade. 

Para não me tornar repetitivo como a maioria dos sites, rádios, jornais, revistas e sobretudo, programas de televisão, vamos focar esta notícia de um outro ângulo de vista. Vamos falar de nós. Sobre mim e você. O que estamos fazendo em contribuição da humanidade? Seriamos esquecidos, ou vamos ter nossos nomes gravados na história? Se em vida já é  difícil abandonar o anonimato, imagine depois da vida. Mas tudo é possível. Mas primeiro acredite e seja você mesmo.

São muitos os homens que se tornam imortais. Mostrando, mais uma vez, que também podemos. E isto não é apenas para aqueles que foram aceitos como deuses, mártires ou santos. Mas também para homens comuns. Todos nós queremos deixar um legado ao mundo. Seja a educação e o amor aos filhos, a lembrança de bom exemplo aos amigos, algo escrito, gravado, plantado ou construído. Sim, nós podemos. E esta não é uma frase de Obama, que por suas vez também será lembrado por muitos anos, seja vivo ou depois da vida. Mas é uma frase que todos nos dizemos para nós mesmos, objetivamente ou subjetivamente, nas entrelinhas, quando temos um sonho e lutamos por ele.

Até mesmo alguns santos tinham a humildade de reconhecerem-se pecadores. Mas sabiam da grandeza de serem filhos de Deus. Cada um de nós pode sim, fazer milagres em nossas vidas. Gravar nosso nome no universo para sempre. E não é necessário criar algo que ninguém nunca criou, falar algo que ninguém nunca falou, ou escrever algo que ninguém nunca escreveu. Basta sermos nós mesmos. Pois somos únicos e insubstituíveis. E mesmo no anonimato, ser o que somos é para sempre.


Juliano Dornelles

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