sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Meu maior aliado


Mais uma vez chegamos à sexta-feira. A tarde quente convida para tomar uma gelada. Mas meus princípios me dizem para me contentar com o velho e bom cafezinho. Aliás, se eu aguentar esta vontade hoje, serei herói aos meus próprios olhos. O que não é grande coisa assim, mas já vale a autoestima. No fim 'tudo é vaidade'. Isso vale também para mais algumas horas sem fumar. E ainda incluo na lista ficar em casa em uma sexta à noite de feriadão em Porto Alegre.

Se segue a luta, segue o baile. Alguns incômodos e mudanças nos últimos dias. Na quarta para quinta, à noite, fiquei até as 3:30 da madrugada discutindo por e-mail com um vendedor de outro estado. Comprei um produto através de um site na internet. Como já havia feito antes anos atrás. No entanto o vendedor em questão não me mandou o produto. Queria cobrar uma taxa elevada pelos serviços dos correios. Taxa esta superior ao valor estipulado pelo próprio correio. Além disso, o boleto do depósito do frete estava discriminado como sendo outro produto. Na situação era um produto sobre o qual eu já havia cancelado a compra. No fim das contas o vendedor desistiu de me mandar o produto, e mesmo assim, como paguei antecipado no mercado pago, tive de arcar com uma multa. Ou seja, o valor integral não fora ressarcido. 

Para complicar, na manhã de quinta fui semi-amanhecido trabalhar. Como alguns sabem, nas manhãs exercia um serviço de telemarketing. Vendas de planos de telefonia e banda larga móvel. E à tarde, toco meu negócio. Com o Stress subindo a mente no trabalho, voltei mais cedo pra casa. Outros 4, de 9, colegas também faltaram o dia de trabalho. Vim pra casa, cansado. Ainda limpei o apartamento, estudei e lavei roupas. Fiquei o dia refletindo sobre o assunto. Optei por arriscar-me. E investir na luta cotidiana como microempreendedor. Troquei o salário fixo mais comissões pelo risco de depender apenas de mim mesmo. Sair da zona de conforto e arriscar-se faz parte do jogo. Vamos ver no que vai dar.

Para completar, apesar do texto anterior, fumei quase um masso até poucas horas atrás. (o problema maior é que depois de 10 cigarros, de um lado, fumar se torna automático, e de outro, insatisfatório, vindo à mente outros desejos). Contudo, na finaleira, estimulado pelo instinto de sobrevivência animal, me vejo obrigado a dispensar o tabaco. Para quem fumava e estava sem fumar desde maio do ano passado, foi para mim uma derrota parcial. Contudo, como já dizia Zigmount Bauman 'derrotas e vitórias fazem parte do caminho... mas nenhuma delas é definitiva'. Neste sentido, sem me culpar, assumo as grandes cagadas do dia. De outro lado, sei o que me faz bem e o que me faz mal. Posso ser meu maior aliado ou meu maior inimigo. Opto por ser meu maior aliado. Os próximos  momentos irão revelar se realmente consigo. No mais, faça o que eu digo e não faça o que eu faço. 


J.P.D.

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