Muitos profissionais da comunicação, e
pesquisadores da informática, psicologia e ciências sociais, afirmam que
vivemos na Era da Comunicação Total. Os cidadãos, envoltos pela tecnologia,
atuam como receptores e emissores, produtores e consumidores, de informação
através das mais distintas plataformas. O cidadão multimídia, conectado com o
mundo em tempo real, interage cada vez mais sem precisar estar presente no
mesmo tempo-espaço de seus interlocutores. Neste panorama as instituições
também acompanham tais transformações.
Dentro das perspectivas da Comunicação
Integrada, a Multimídia não é só uma variedade de formatos de mídia. Texto,
imagem e som. Mas sim uma variada forma de comunicar e interagir. Assim como os
sentidos humanos. Ouvir, falar, ver e outras formas de sentir.
Com o surgimento da televisão na década
de 1960, muitos achavam que seria o fim do rádio. Na década de 1990, com a
popularização da internet, alguns pesquisadores falavam na possibilidade do fim
dos meios de comunicação tradicionais. Mas hoje em dia notamos que eles se
integram. E convivem de forma harmônica, complementando as funções, uns dos
outros.
Neste sentido as organizações buscam
adaptar-se às mudanças. Muitas delas investem em inovação tecnológica. E também
em recursos humanos, misturando faixas etárias distintas. Integrando maturidade
com juventude. Em alguns casos é necessário que sejam realizadas pesquisas e
treinamento de pessoal, para a experimentação do novo. Aventurar-se em mundos
desconhecidos onde nem sempre há garantia de resultados.
De qualquer forma inovar é assumir
riscos. Um planejamento pode ajudar a minimizar danos e prejuízos. E mensurar
os resultados positivos. De qualquer modo precisamos estar cientes de que
vivemos no país em que os internautas têm o maior tempo médio de navegação
diária na internet. Sabendo que os brasileiros são os que mais utilizam as
mídias sociais, compartilham opiniões e disseminam ideias na rede. Ou seja, o
ciberespaço é um território a ser desbravado.
De outro lado, os meios tradicionais
como os impressos, o rádio e a televisão seguirão respirando por tempo
indeterminado. O que quer dizer que integrá-los às novas tecnologias é mais do
que uma visão de comunicação total. Mas sim uma necessidade óbvia. Ter esta
visão de comunicação integrada é o que as empresas chamam de implementar ações
360º. No mais, é necessário estar atento ao cenário e acompanhar as mudanças do
macro ambiente.
J.P.D.
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