Muitos jovens a adultos jogam games
online ou em consoles de videogames. O que antes era uma febre restrita às
crianças e adolescentes do sexo masculino, hoje alcança adultos de ambos os
sexos. Além de estimular o pensamento rápido e o controle motor, os games
educam em outros sentidos. De outro lado, alguns jogos estimulam a violência e
o comportamento anti-social. Neste sentido precisamos rever nossos conceitos
sobre os games.
Hoje em dia, com o advento dos games em
rede, muitos jogos proporcionam a interação entres os gamers. Há
quem diga que o futuro da Mídias Sociais está em formatá-las como games
interativos. Muitos jogadores aprendem história, geografia, mitologia,
matemática, música e línguas através dos games. O que indica que os games podem
se tornar aliados na pedagogia e na educação em geral.
De outro modo, muitos adolescentes são
influenciados por jogos de lutas e tiros, tornando-se um tanto mais agressivos.
A grande sacada vem na maturidade, quando o jogador tem uma noção entre o que é
real e o que é ficção. O que é aceitável e o que vai contra os direitos e
deveres dos homens. Nesta situação sabem agir de maneira responsável.
O pulo do gato no entendimento dos
games, e no aprimoramento destes para que possam ser utilizados de forma
construtiva, está na elaboração dos jogos. Além de designers e programadores,
será necessário incluir pedagogos e psicólogos na formulação dos jogos. Apesar de
esta ser uma proposta inclusiva, há uma grande rejeição por parte dos
desenvolvedores. Para eles, quem dá a direção na construção dos games são os
jogadores. Será preciso entrar em consenso. No mais, passemos a próxima fase.
J.P.D.
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