Este feriado, em que comemoramos o dia do trabalhador, é um dia especial para que possamos refletir sobre a condição dos trabalhadores brasileiros. Há mais de 100 anos os negros deixaram de ser escravos em nosso país. As mulheres, os gays e os portadores de deficiência começaram a ganhar espaço no mercado de trabalho. Com dignidade, respeito e direitos iguais. Mas ainda há muito a ser feito.
Há quem diga que há trabalho para todos. Outros reclamam da falta de vagas específicas. Enquanto o mercado esbanja vagas em subempregos; Para os cargos com maiores exigências, são poucas as pessoas qualificadas. De outro lado, professores, policiais e outros servidores reclamam maior valorização. Enquanto o jovem estudante precisa profissionalizar-se para abrir caminho aos próprios interesses.
O surgimento dos trabalhos temporários e dos cargos de turno parcial desafogaram um pouco a demanda por vagas. Três empregos de oito horas podem facilmente se transformar em quatro vagas para turnos de seis horas diárias. Mantendo salários base por horas de trabalho e benefícios adicionais; É algo em que podemos acreditar. Conheço muitos trabalhadores que trabalham pela manhã em uma empresa e no turno da tarde, ou noite, trabalham em outra, estudam ou se arriscam como empreendedores.
O país caminha no sentido do desenvolvimento. E o desenvolvimento que buscamos passa pelo empenho profissional de cada um. Neste sentido empregadores e empregados precisam dar o melhor de si em suas respectivas funções. Assim ganham as empresas, ganham os trabalhadores e assim ganha a nação.
J.P.D.
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