segunda-feira, 7 de maio de 2012

A Recuperação da Dependência Química


Todos sabemos que o problema do consumo de drogas é uma realidade em nossa sociedade. Jovens e adolescentes começam cada vez mais cedo a experimentar o mundo das substâncias químicas. Às vezes, por falta de informação, problemas em casa ou simplesmente por curiosidade ou influência do círculo de amizades. A questão é: 'Como recuperar estas pessoas!'

No vídeo acima, tratei do assunto conforme meu ponto de vista. Sem embasamento teórico. E acabei cometendo um erro grave quando falei 'a cura é possível'. A comunidade de especialistas em dependência química coloca a cura como algo impossível. Ou seja, uma vez dependente, nunca mais será um usuário social. Contudo se fala em recuperação.

A diferença crucial entre cura e a recuperação é que, o fato de não ter cura, significa que a pessoa em recuperação nunca mais poderá usar, nem mesmo de forma social. Isto vale inclusive para o álcool e o tabaco. De outro lado a recuperação propõem que a abstinência é alcançável.

O ponto principal de tudo isto é que de qualquer forma a recuperação tem melhores resultados quando a vontade de parar parte do próprio usuário. Ou seja, as chances de sucesso do tratamento começam com a conscientização do dependente de que é possível se libertar do uso. 

Percebemos melhores resultados quando os dependentes buscam o tratamento. Principalmente quando preenchem o tempo com atividades motivacionais, como o trabalho, o estudo, as atividades físicas, a espiritualidade e os relacionamentos construtivos. Afastando-se das situações de risco, como amizades e ambientes que estimulam o uso.

No mais, fortalecemos o alerta de que o mundo das drogas é um mundo perigoso. E são raras as exceções que conseguem sair dele. Neste sentido é sábio evitar a experimentação. De outro lado, para aqueles que cometeram a ousadia da experiência, surge uma luz de que  é possível dar a volta por cima. Basta querer, acreditar e fazer a sua parte. 

J.P.D

2 comentários:

  1. Ao dar uma oportunidade para alguém que superou a dependência química, e vive em completa abstinência, estamos fortalecendo a ideia de que a recuperação vale a pena.

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  2. ALGUNS DADOS ASSUSTADORES

    20.000 brasileiros morrem a cada ano em decorrência do consumo de entorpecentes ou de crimes relacionados ao tráfico.

    84% dos adolescentes já experimentaram álcool; 18% deles consomem com freqüência, 8,8% da população brasileira bebe em excesso. 25% de queda no rendimento da pessoa e 10% no rendimento dos colegas é provocado por ele.

    No Brasil, 30,6 milhões de pessoas fumam, dos quais , 100 mil morrem por ano.

    O índice de recuperação da dependência química é muito baixo e fica em torno de 5% dos usuários no caso das drogas ilícitas.

    SÃO INÚMEROS OS MOTIVOS PARA EVITAR A EXPERIMENTAÇÃO

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