Na caminhada é natural que busquemos
referenciais aos nosso empreendimentos. Quando falo em empreendimentos me
refiro a algo além dos investimentos profissionais. Falo também de nosso
cotidiano como pais, filhos, irmãos, parceiros, indivíduos, seres humanos e
cidadãos. De algum modo, buscamos nos entes mais próximos, assim como nas
celebridades da mídia, personagens reais com os quais possamos nos identificar.
Cuja os exemplos possam ser incorporados em nosso dia-a-dia.
Mesmo quando partimos de nós mesmos, os
exemplos externos continuam nos influenciando de forma indireta. A linguagem, o
vestuário, as gírias e os gestos; Uma nova dieta, um treino de academia ou uma
expressão cotidiana; Enfim, tudo serve como parâmetro de comparação para que
possamos refletir sobre nossa postura e conduta. E que assim construamos o
próprio modo de ser, pensar e agir.
Ter referências nos poupa o trabalho de
ter que descobrir e criar caminhos já traçados por outras pessoas. De toda
forma, criar os próprios caminhos continua sendo o diferencial determinante da
autenticidade, da legitimidade e da singularidade. A melhor alternativa vem a
ser a comunhão entre a apropriação dos exemplos incorporáveis com a criação
autêntica oriunda de nossas experiências empíricas. O fato é que precisamos dos
dois atos se quisermos ir além daqueles que utilizam a referência como ponto de
partida ou daqueles que as ignoram como norte a ser superado. Somando os
exemplos existentes à inovação empírica individual, teremos maiores chances de
transcender tudo aquilo que já conhecemos e temos como referência.
J.P.D.
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