Estavam hospedados no Plaza. Eram todos irmãos empresários e as respectivas esposas. Na banda, tocavam como pai, aos filhos e funcionários. Às respectivas mães, ainda eram filhos. Vieram dos mais variados estados conhecer a história singular. Alguém que mantém a salvo o chapéu e o cavalo da chuva.
'Precisamos investir em idéias novas' - Diziam - 'Gente com garra e histórias para contar'.
Assim, conectaram-se ao guerreiro que lhe vendeu guarda-chuvas. O guerreiro, protagonista na própria história, entregou-lhes o cartão de visitas ao resumir brevemente a batalha - 'Óbvio que prefiro atuar na própria área. Mas a sobrevivência é necessária e todo trabalho é digno'.
'Deus ajuda quem se ajuda' - Disse um dos irmãos.
'Este sou eu!' - Respondeu, rindo, o guerreiro.
Ao chegar em casa, fez o almoço, lavou as roupas e aguardou os sinais do tempo que estava por abrir-se. O Sol veio e o raio luminoso,que entrou pela janela, brilhou, exatamente, sobre a moeda que estava sobre a mesa. Sob a moeda, o envelope com contas a acertar.
'Oh Pai, mostre-me o caminho' - Orou, o guerreiro, em silêncio. Lavando o rosto, antes que escorressem as lágrimas dos olhos cheios d'água.
Ao pôr a mão no bolso, encontrou o dinheiro das vendas e disse, na janela, ao ver o tempo aberto: 'Deus abençoa o Sol e a chuva'.
Vestiu o velho chapéu e saiu à rua para acertar as contas. Carregando junto os livros que leria, sob as árvores, no parque. E assim o fez.
*Capítulo baseado na história real do autor.
*Capítulo baseado na história real do autor.
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