quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Infinito interior


Os desafios do cotidiano nos propõem que nos esforcemos a fim de sermos os melhores naquilo que nos propomos a fazer. Ou ao menos manter um bom nível de qualidade. Porém o mundo nos exige um pouco mais do que produtividade nua e crua. Exige-nos também um tanto de responsabilidade e consciência. Medir as consequências que nossas ações podem ter a nós e à sociedade como um todo. O homem consciente vai além da tarefa mecânica da produção de seus recursos. Mesmo que este ato lhe seja exigido pela sobrevivência em meio à natureza.

O mundo capitalista exige acima de tudo o domínio da técnica e a alta performance na produção. Porém a sociedade exige algo além dos homens para que estes sejam considerados ‘homens de valor e virtude’. A responsabilidade social se traduz na relação que o homem tem com a natureza e seus semelhantes. 

Tão importante, e talvez mais, do que preencher as exigências do mercado de trabalho, precisamos também estar aptos a preencher as exigências dos deuses. Isto se estivermos a fim de participar do que alguns filósofos antigos chamam de 'contrato do céu'. A comunhão telepática e espiritual que ocorre além das linhas telefônicas, dos e-mails, dos torpedos sms e todo tipo de interação mediada.

Tudo parte do princípio. A fim de que nos conectemos, antes precisamos ter uma noção de pertencimento ao todo. Sentir de fato que tudo está em todos, incluindo o próprio céu, inclui que sintamos o universo assim em cada ser vivente. Para que comunguemos eternamente com este céu, precisamos promover a inclusão de cada indivíduo. Desde que permaneça inclusivo. ‘O entender e o sentir’ estão um pouco além da imaginação e da aceitação.

Sim. O universo nos proporciona esta oportunidade. De senti-lo por completo em nós mesmos. Desde que sintamos de maneira natural em tudo o que existe. Assim permanecemos conectados. Quando o infinito exterior vive também em nosso interior. Cada conexão externa é também interna. 

Bom, mas o que isto tem a ver com a responsabilidade social e o crescimento pessoal ? Precisamos entender que necessitamos transcender os limites físicos através da ‘magia do viver no ser’. A beleza e a grandeza da alma nem sempre se traduzem na escultura do corpo e no volume das conquistas materiais. Porém podem ser percebidas nestas e outras dádivas desde que oriundas de atos lícitos e alquimicamente corretos.

Quando falo em alquimia me refiro ao espírito que dá vida à matéria. De algum modo, toda e qualquer busca requer paciência, empenho e comprometimento. Além da consciência do dever para com o universo. Quando entendemos que cada um de nós faz parte do infinito, começamos a sentir que o infinito, de certo modo, faz parte de cada um de nós.

J.P.D.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

A aprendizagem e o saber


Durante a jornada, tenho descoberto a importância da aprendizagem. Mesmo quando temos acesso à instrução desde cedo, algumas noções começamos ter após certa idade. A partir do que chamo de despertar da consciência. Um fortalecimento do discernimento entre o certo e o errado a partir das consequências da experimentação pessoal.

Quando criança, nos acostumamos a ouvir instruções dos pais tais como: durma cedo pra ir à aula, pergunte as dúvidas ao professor, faça o tema de casa, se alimente bem, pratique esportes, seja educado com as pessoas, agradeça, peça licença, peça desculpas, etc. De outro lado, recebemos instruções tais como: 'não brincar com fogo', 'não brincar com facas', 'não colocar o dedo na tomada', 'não brigar com os amigos', 'não conversar com estranhos'... Entre outras.

Em relação às instruções proibitivas, o certo é que muitos de nós só teve a real noção sobre o sentido de: 'o fogo queima', 'a faca corta' e a 'eletricidade dá choque', quando experimentamos pela primeira vez 'colocar a mão no fogo', 'brincar com a faca' e 'por o dedo na tomada'. O que traduz o conhecimento empírico como a abertura das portas da percepção e da sensibilidade complexa.

O fato é que cada pai e cada mãe tem um modo de passar a instrução aos seus filhos. Alguns optam pelo método da exemplificação. Outros da explanação. Há aqueles que gratificam as atitudes corretas. E outros que preferem coibir os erros. 

Ao certo há uma necessidade de colocar o caminho do bem como o caminho certo. O caminho do respeito mútuo. Da preservação do corpo e alma nas atitudes que acrescentam e edificam. De qualquer modo, a cada momento vivemos uma nova fase de descoberta. E muito do conhecimento que incorporamos só é solidificado a partir da experimentação. Principalmente aquele que inclui as faculdades sensitivas, psicológicas e espirituais.

Neste contexto, muitos estudiosos dividem a pesquisa em partes. Uma delas se resume ao garimpo bibliográfico. A outra, ao experimento propriamente dito. Partir à prática possibilita a capacidade de observação, percepção e construção de conceitos e conclusões próprias. Resumindo. A capacidade de ir sozinho atrás das respostas, que novas perguntas nos solicitam a cada dia, faz a diferença.

Fazer o certo porque é certo. E o bem porque é bom. Segue sendo o principal indício de sabedoria. O que acontece em cada escolha varia em cada caso, momento e situação. O certo é que seguir o conhecimento, colocando-o em prática, é ser prudente e sensato. Independentemente se este conhecimento provém da instrução, do estudo, da experimentação, ou da soma de cada uma destas fontes. O sábio pratica conhecimento.

J.P.D.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Sempre em Frente


Como diz aquele velho ditado: 'De vagar se vai ao longe'. Segundo a Fábula, assim a tartaruga vence a lebre.

Quando se tem rumo certo, paciência, calma e tranquilidade são mais eficientes do que a pressa.

No mesmo sentido, Descartes coloca que: 'Mais importante do que correr é andar em linha reta'.

Seria pouco proveitoso apressar-se, correr e andar em círculos. 

Sempre em frente é o caminho. Um passo de cada vez. Degrau a degrau. Contínuo. Constante. E gradativo.

J.P.D.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Somando esforços


Frequentemente ouço expressões como: 'Juntos somos mais fortes', 'Estamos todos no mesmo barco' e 'Unidos venceremos'. E tenho averiguado que cada uma delas tem a sua parcela de verdade. Os homens trabalham melhor na coletividade. Eis uma realidade incontestável. Mesmo sabendo que alguns passos só podem ser dados de forma individual, segue sendo um ato inteligente 'remar na mesma direção'.

De outra forma, a competição e a seleção natural nos coloca frente a frente. Muitas vezes disputando o mesmo espaço. Encontramos então adversários. Mesmo quando temos intenções em fazer aliados. Entrar na luta é inevitável. Neste sentido nos preparamos à adaptação ao meio.

O melhor negócio segue sendo jogar junto. Buscar a companhia daqueles que pensam, sentem e veem o mundo como nós. Caminhando no sentido da multiplicação e da soma. De alguma forma o coletivo está em cada um. Excomungar uma individualidade de um coletivo é como sacrificar uma parte do todo. Dentro do conhecimento de que cada indivíduo é único e singular, mesmo quando dotado do universal. O certo é que a inclusão estará sempre em vantagem em relação a exclusão. Sejamos então inclusivos. E somemos esforços nos objetivos coletivos e individuais. 

J.P.D.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Tratar, Treinar e Promover


Com a discussão aberta no vídeo do dia a intenção é estimular empresas a valorizar os funcionários que sabem investir os respectivos ganhos. Tendo em vista o dinheiro como uma energia neutra. Que gera destruição quando mal empregado e construção quando bem empregado.  

Sob o olhar da responsabilidade social, friso a importância das empresas oferecerem treinamentos a quem precisa de instrução. Tendo em vista um mercado que sobrevaloriza a qualificação técnica e por vezes esquece de contratar outras qualidades humanas. Assim como a importância das empresas participarem do tratamento aos trabalhadores que sofrem com a dependência química. 

Tenho certeza de que muitos terão dificuldades em perceber minhas reais intenções. Porém fica a tentativa.

J.P.D.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Entre a autonomia ideológica e o senso comum


Em pleno séc XXI nos vemos domesticados pelo senso comum. Onde o que 'sabemos' é composto em sua maior parte pelo que os outros 'sabem'. Influenciados pelas tradições e pela cultura popular. Domesticados pela cultura de massa.

No séc XVII René Descartes analisa a filosofia da época como falha. Pois, conforme colocado em 'Discurso do método', para ele o princípio da filosofia “implicava um pensamento autônomo, livre de quaisquer amarras, e, sobretudo, livre de toda espécie de preconceito”.

A aprendizagem inclui sim aprender com quem já sabe. Assim como toda criação e inovação quase sempre partem de algo que já existe. Contudo mostra-se diferencial (ontem, hoje e sempre) a capacidade de pensar com as próprias ideias. Do mesmo modo que é fundamental caminhar com os próprios pés.

J.P.D.

O Livro do Guerreiro Justo


O CAMINHO DO MEIO - ENTRE A RENÚNCIA E A CONQUISTA !

Durante a jornada somos direcionados a definir um sentido à nossa existência. A maioria, daqueles que vivem durante um momento a vida de um guerreiro justo, tem de fazer escolhas determinantes. 

Alguns se detêm a ocupar seus dias com o trabalho. Lutar pelo poder, pelo sucesso profissional e pelas conquistas materiais. Porém quando percebem, passaram a maior parte de suas vidas sem gozar um instante sequer da reflexão existencial e da filosofia do ócio. Presos aos próprios compromissos; Atarefados em demasia; E ocupados em conquistar metas pessoais. Notam, após a velhice, que deixaram de viver a liberdade em intensidade plena. 

Outros fazem renúncias desnecessárias e sacrifícios sobre humanos, desperdiçando o poder que lhes foi resignado para crescerem e se desenvolverem também no plano físico. Demasiadamente preocupados com o espiritual, esquecem que também são feitos do pó. E que vivem em um plano material. 

Para não cometer o erro, nem de um, nem de outro... Trilhemos então o caminho do meio.

J.P.D. 

OBS: As considerações acima foram obtidas após um estudo prévio da obra 'Sobre a brevidade da vida', de Sêneca. Assim como a ideologia budista sobre o equilíbrio e o caminho.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Além da Democracia


Em minhas andanças pela comunicação, além de uma breve passagem pela faculdade de ciências sociais, me deparo frequentemente com ideias, referências e citações de Sócrates, Platão, Aristóteles e companhia limitada. E apesar de ser fã de carteirinha da democracia e da filosofia grega do 'corpo são e mente sã', percebo que há uma certa dificuldade em superar tais ideologias. Porém ainda estamos na caverna admirando as sombras da filosofia grega.

Vivemos, em pleno séc XXI, a era da interação mediada e da conexão total. Certamente Sócrates em nosso tempo teria milhares de seguidores no Twitter e muitos círculos de discussão no Google Plus. Podendo então dar continuidade à evolução política e social ao colocar todas as cartas na mesa. Mesmo assim muitos autores insistem em prolongar os estudos referentes às ideologias Socráticas, contudo frequentemente esquecem de ir além do mestre. 

Quando me refiro aos mestres, incluo também aqueles que vieram antes de Sócrates e depois de Aristóteles na mesma linha de pesquisa. Embora a maior parte deles permaneça no anonimato até hoje por nunca terem sido citados. De qualquer forma ninguém aprende tudo o que sabe apenas através da observação. Todo bom mestre já teve bons mestres um dia. 

Voltando ao assunto, sem desviar do foco, não quero aqui puxar a brasa pro assado de 'ninguém' ou 'nenhum'. É certo que, como todo bom pesquisador em comunicação, tiro o chapéu à filosofia socrática. E antes de fazer críticas mal entendidas, tiro também o cavalo da chuva.

O que desejo colocar é que há mais de dois mil anos tentamos implementar no mundo a real democracia. E além de jamais tê-la implantado por completo em nosso planeta, sentimo-nos como se estivéssemos bloqueados na busca pelo desenvolvimento de um regime de poder superior.

Sim. Sócrates, Platão e Aristóteles eram os deuses astronautas. Porém, hoje em dia, com todo o acesso ao conhecimento e à tecnologia que dispomos somos obrigados a ir além da democracia. Seja ela direta ou representativa. Burocrática ou digital. Algo novo e superior precisa ser criado.

Apesar da real necessidade de superar a 'Idade Média' que até hoje prospera, precisamos também aprender com os grandes mestres. Sejam eles gregos ou troianos. O fato é que realmente precisamos ir além do que conhecemos até então como democracia. é certo que há grandes dificuldades em implantá-la de forma definitiva e total. Nem a tirania. Nema  anarquia. Talvez a tecnocracia seja a mais plausível possibilidade de ir além da democracia. De qualquer forma precisamos nos mobilizar neste sentido. 

J.P.D.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Mitologia Tecnológica


A história da humanidade e das civilizações se confunde com a história das religiões. Mitos e crenças reformulados e recriados em cada período histórico. Basicamente procurando entender e explicar a origem do universo. De onde viemos, o que fazemos aqui e pra onde vamos. E sobretudo, uma reconexão com o cosmos e a alma universal onipresente. Do mesmo modo que as ciências e a tecnologia vem tentando fazer há um bom tempo.

Muito além das questões que movem ciência e religião, porém imersas no conceito do 'religare', a ambição da tecnologia busca algo mais. Algo além de respostas e explicações. Busca a comunhão total do homem com o conhecimento e toda forma viva que pode administrá-lo.

Qual o sentido da vida ? Há vida em outros planetas ? Há vida além da vida ? Estas são algumas questões que movem as religiões e filosofias há milênios. A grande maioria delas acredita ou pressupõe que há algo maior que o homem. Seja em corpo físico, psicológico, astral ou espiritual. E buscam ligar de certa forma o homem à 'consciência universal', seja ela entendida como filosofia, ciência e conhecimento; Ou algo divino e sobrenatural. 

Do mesmo modo a tecnologia tem buscado aproximar e conectar os homens entre si e com o conhecimento. Assim como as crenças ancestrais colocam o homem como um ser mediador das manifestações divinas, a ciência coloca a tecnologia como um meio além do meio. Fazendo a ligação entre os homens, a informação e o universo.

Conforme coloca Rudiger (2006) em 'Comunicação, cultura e mediações tecnológicas': "A tecnologia sem dúvida realiza façanhas, mas também se tornou matriz de um imaginário que funciona no sentido de nos fornecer um poderio ilimitado e de nos conduzir a uma unificação maquinística que antes a religião oferecia em termos cósmico". Neste sentido podemos observar o crescimento das conexões interpessoais a partir do advento dos meios eletrônicos de comunicação. Relações estas, que apesar de mediadas, crescem assustadoramente em volume.

O que antes as ciências biológicas e as filosofias espirituais tratavam como sentidos humanos, como por exemplo o 'ver', o 'sentir', o 'ouvir' e o 'falar', agora se mostram dimensionados pelas extensões tecnológicas. A fala, a audição e a visão são cada vez mais presentes nas interações homem máquina, assim como nas interações interpessoais mediadas pela tecnologia.

As divindades extra-sensoriais da percepção agora aparecem imersas na interação multimídia. Textos, imagens, áudio e vídeos, compartilhados entre homens a partir de máquinas, se convertem como as materializações divinas atuais. A materialização digital do conhecimento. 

O homem cada vez mais conectado com o mundo. Buscando conexões extra mundo. Conexões universais. Comungando informações e ideologias a partir de compartilhamentos em massa. O acesso à informação e a comunicação se tornaram a religião dos dias atuais. Onde, cada vez mais, conhecimento é poder. E conexão é onipresença.

Os deuses tecnológicos e seus poderes multimídia convergem ao consumo dos homens a partir da interação mediada. Homens estes que sonham em tornar-se deuses. Criando seres eletrônicos à própria imagem e semelhança. Como uma forma de perpetuar o que hoje conhecemos como a alma cósmica do homem. Acreditando no que muitos chamam de: 'A construção da essência pelo conhecimento'.

Tudo isso foi fortalecido pelo avanço tecnológico eletrônico. Conforme coloca Canclini (2006): "A produção e circulação de cultura audiovisual nos meios de comunicação industriais se tornaram a principal forma de intercâmbio, visibilidade e conhecimento recíproco entre as sociedades". Ao certo vivemos a formatação do corpo social, da inteligência artificial e do conhecimento coletivo.

Impossível fazer previsões. Pois não há precedentes, na história das civilizações, de tamanha conexão, interação e compartilhamento de informações. O certo é que esta é uma viagem sem volta. Cada vez mais estaremos mais e mais conectados. Interagindo e compartilhando o conhecimento universal em um contexto de inteligência coletiva.

Na era do 'religare eletrônico' o homem cede aos poucos a sua posição de 'meio' às máquinas. O 'médium tecnológico' em breve se tornará parte de um hibrido entre homem e máquina. O que muitos propõem como a evolução da espécie humana. Um novo meio à manifestação dos deuses. Compartilhando de forma onipresente a alma imortal do conhecimento universal. Em poucas palavras podemos dizer que a mitologia se vê cada vez mais imersa na tecnologia.

J.P.D.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Cartas na manga


Ontem postei um texto referente à importância de fazer um planejamento das atividades cotidianas. Do mesmo modo que é importante fazer planos a curto, médio e longo prazo. Lembro que finalizei a postagem sugerindo a flexibilidade pró-alterações em tais planos. Pois é natural que encontremos imprevistos pelo caminho. E neste sentido é preciso ter 'jogo de cintura' e aproveitar o tempo da melhor forma. 

Hoje vivi uma situação neste sentido. Precisei alterar boa parte de meus horários a fim de encaixar uma atividade importante, que surgiu de forma espontânea, sem prejudicar as demais. Neste contexto, antes do meio dia agendei um cliente que vim a atender durante toda a tarde até o início da noite. 

Como minhas aulas começam em março, e terei que me dedicar exclusivamente à pesquisa durante o curso, estou aproveitando estes dias de fevereiro pra exercitar o empreendedorismo. Desta forma antecipei os estudos ao período da manhã e durante a tarde pude ir atrás dos ganhos sem maiores perdas. 

A grande diferencial nesta adaptação de horários foi o fato de que comecei o dia cedo e adiantei tarefas. Algumas leituras e estudos que estavam agendadas à tarde foram feitas pela manhã. Quase um sexto sentido, uma premonição, que me fez ganhar o dia neste detalhe. Após o trabalho ainda fiz meu treino de academia sem problemas.

A lição principal que aprendo a partir de minha própria postagem (no domingo), seguido da experiência prática desta segunda-feira é que devemos estar sempre preparados pra tudo. Mesmo com todo o planejamento, precisamos ter em mãos um 'plano B'. Isto pode nos fazer ganhar tempo.

Da mesma forma que eu, vivem outros profissionais autônomos e prestadores de serviços. É natural que trabalhadores desta natureza tenham um horário flexível. Pois nunca sabem ao certo a que horas terão que atender o próximo cliente. Assim também vivem aqueles que conciliam atividades distintas como o estudo e o trabalho, além dos relacionamentos e atividades físicas. 

Com certa folga no horário, por ter estudado e feito as tarefas domésticas pela manhã, após a terapia física, vim então à terapia mental. Escrever estas linhas diárias assim como estudar e malhar são atividades que, no meu caso, equilibram corpo e alma para que esteja motivado a fazer tudo de novo no dia seguinte. Além de trabalhar com muito mais motivação. De qualquer forma, o importante é sempre ter uma ou mais cartas na manga. E estar pronto pra tirar o coelho da cartola quando preciso.

J.P.D.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Organizando a agenda

A imagem acima é apenas um exemplo
Estamos acostumados a ouvir falar que, no Brasil, o ano inicia mesmo após o carnaval. E o fato é que tudo funciona mais ou menos assim por aqui. Boa parte das escolas e universidades iniciarão o ano letivo nos próximos dias. Salvo algumas exceções que se anteciparam ao feriado. O principal é que é a partir do carnaval que a grande maioria dos estudantes e universitários retorna ao ritmo acelerado de estudos. E o mesmo acontece com boa parte dos trabalhadores.

Entrando no clima, aproveitei este domingo pra organizar agendas e cronogramas. Fazer uma lista de prioridades é algo que pode ser feito diariamente. No meu caso, utilizo os domingos pra mentalizar uma trajetória de produtividade durante a semana. Mentalizo e registro cada passo a ser dado. Compromissos com trabalho. Cronograma de leituras. Possíveis pautas a serem desenvolvidas. O treino da academia. E outras atividades.

Desde que comecei a fazer isto, há uns dois ou três anos, notei um aumento considerável na produtividade. O número de atividades desempenhadas cresce a medida que colocamos no papel o maior número possibilidades ordenadas conforme a importância de cada uma. Ter uma lista de prioridades, seja em uma agenda, bloco de anotações, mural, quadro negro ou quadro branco, pode facilitar muito na hora de por em prática as atividades. Fazer isso mentalmente já pode ajudar. Porém é quando registramos tais metas e horários que tudo fica mais claro. Fica então uma dica. Não apenas para este 'início de ano', mas também a cada início de semana. Lembre-se que às vezes precisamos formatar e recriar o cronograma. Seja flexível com possíveis alterações. No mais; Boa semana a todos. 

J.P.D.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Acertando o relógio


Como sabemos, hoje a meia noite os relógios devem ser atrasados em uma hora. O fim do 'horário de verão' é como chamamos este evento. O que acaba promovendo por aqui o que muitos consideram como 'ganhar uma hora a mais pra curtir a noite'. Independente de ser uma hora ganha ou apenas retribuição de uma hora previamente paga em outubro, quando os relógios foram adiantados em uma hora, o certo é que a partir de amanhã os relógios estarão marcando uma hora a menos ao nascer e ao por do sol.

Talvez isto soe como uma confusão. Você pode me perguntar: "Se vamos 'atrasar' o relógio uma hora, como estaremos 'adiantado' a hora da aurora e no poente?" Pense comigo. A meia noite de hoje os relógios devem ser acertados como vinte e três horas. Um atraso de uma hora. Ou seja. O que seria uma da manhã será meia noite. O que seria seis da manhã será cinco. E o que seria vinte horas da noite, a partir de manhã, será dezenove.

O horário de verão é introduzido no Brasil entre outubro e fevereiro na finalidade de aproveitar, uma hora a mais, a luminosidade do dia. Fazendo assim com que a população economize na geração de eletricidade. Ou seja, no horário de verão as luzes da cidade são acesas uma hora mais tarde ‘no relógio’. 

Além do adiantamento dos relógios durante o horário de verão e o posterior atraso de uma hora no fim deste mesmo horário, no outono, assim como na primavera vivemos os equinócios. Período em que a luz do sol incide de maneira igual tanto no hemisfério norte quanto no sul. Já no solstício de verão, por exemplo, os dias se tornam mais longos e as noites mais curtas. O oposto do que ocorre nos solstício de inverno.

Mesmo com toda esta 'geografia', o que importa mesmo é que o pessoal terá uma hora a mais nesta noite. Pelo menos em relação ao ‘horário do relógio’. Ou seja, você poderá dormir uma hora a mais que o habitual sem mudar a hora marcada para o relógio despertar. Ou aproveitar pra curtir a noite na balada e ter uma hora a mais de festa. Cada um saberá aproveitar da melhor forma ao seu modo. 

Apesar desta ser uma alteração simples ao primeiro olhar, podemos dizer que há uma adaptação a ser feita em outros horários. Há uma consequência direta no que chamamos de 'relógio biológico'. O horário que estamos acostumados a ir pra cama, acordar, fazer as refeições, ir ao trabalho, à escola, malhar, etc. Haverá uma antecipação de atividades a partir do retorno do 'horário certo'.

A adaptação ao novo horário se dá de forma natural em cada pessoa. Alguns são mais rápidos e outros mais lentos em se adaptar. Mas esta é outra história. O certo é que amanhã os relógios estarão marcando uma hora a menos ao início e ao fim do dia. E hoje teremos 'uma hora a mais' pra curtir. No mais era isso. Lembre-se de acertar os relógios.

J.P.D.