quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Lágrimas de Deus


Há poucos minutos começou a chover em Porto Alegre. Lembrei-me de uma velha história que um 'índio velho' me contou. É assim que eu chamo um dos  'meus bruxos'. Ele dizia que 'a chuva se dá quando morre um sapo'. Se o sapo morre, de outro lado seguimos vivos. E se outras chuvas vierem é porque outros sapos ainda vivem. Enquanto a  água da chuva desce do céu para lavar o ar, baixando toda a poeira que nele paira. No dia seguinte será mais leve respirar.

Na luta cotidiana precisamos seguir transmutando o entendimento em sabedoria. De certa forma 'não é questão de transformação'. É preciso desenvolver nossas virtudes. E superar  nossas limitações. Isto é algo que devemos fazer diariamente.

De um lado tentamos fazer dos problemas, oportunidades. De outro, assumimos dois lados. Como uma Matriz SWOT, com forças e fraquezas. Onde vitórias e derrotas fazem parte da luta cotidiana. Temos ganhos e perdas na jornada. Mas com sal e açúcar se faz o soro caseiro. Com gosto de lágrima. Ora de tristeza, ora de felicidade. Lágrima de Deus. Ou simplesmente chuva. A água do céu.

J.P.D.

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