Enquanto
decidia sobre qual tema iria escrever nesta tarde, lia um capítulo, de um livro
de comunicação, sobre a retórica. Como de costume, iniciei minhas anotações de
praxe. Reuni algumas coisas que vieram à mente sobre a arte do discurso.
Na
sociedade em que vivemos, ter o domínio da comunicação faz a diferença nas
relações sociais. Tanto em casa com a família e entre amigos, quanto na escola
ou no trabalho. Precisamos saber como comunicar aquilo que pensamos além de
compreender e decodificar a mensagem comunicada.
Dentro
deste contexto existem ferramentas que precisam ser dominadas para que tenhamos
êxito na comunicação. A persuasão é uma delas. Persuadir é o ato de convencer,
através de argumentos, que nossas idéias, opiniões, intenções e proposições são
as melhores dentre as disponíveis.
A
retórica da persuasão implica a argumentação de dados. Oferecer propostas e
colocar as condições para que as sugestões possam ser transformadas em
práticas. É através da persuasão argumentativa explanamos e fazemos entender o
porquê de que nossas idéias precisam ser apoiadas. E porque somos nós que precisamos executar tais projetos.
Porém,
em alguns casos, a persuasão é utilizada com fins de manipulação. Há uma grande
diferença entre persuadir e manipular. Persuadir implica provar que estamos
certos. Enquanto a manipulação muitas vezes induz ao erro.
Além
da retórica, da argumentação e da persuasão, outras habilidades também são
necessárias. A dicção correta e a oratória. A simpatia e o senso de humor. Além
da necessidade de ter uma opinião formada e definida sobre os temas envolvidos
na discussão.
Uma
dose de poética pode ser adicionada ao discurso. Ter a mente aberta para as
novas idéias é necessário para que nos deixemos ser persuadidos pelas boas
intenções, ao invés de ser manipulados pelas más. Distinguir a persuasão bem
intencionada da manipulação mal intencionada é a única forma para que tenhamos a certeza de estar apoiando as
pessoas certas na execução dos projetos necessários.
J.P.D.
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