Em um grupo de estudos de interação midiática, o pesquisador mestre resolveu presentear, com um Iphone, o estudante mais 'tecnológico'. Os critérios utilizados revelaram que as habilidades, naquele questão, importam mais que a ferramenta.
O pesquisador pediu que cada um dos alunos colocasse o celular sobre a mesa de estudos. Naquele momento, alguns alunos prestaram atenção nos modelos. Listaram-se as configurações de cada máquina. Memória RAM; Velocidade do Processador; Espaço de armazenamento; Qualidade de filmagem; Volume dos alto falantes; Tamanho da tela; etc.
Os alunos entenderam que a escolha se daria em relação à qualidade do smartphone. Então o pesquisador revelou que a configuração da máquina influencia, somente, nas possibilidades de uso. Mas, quanto a 'ser tecnológico', o que determina são os critérios relacionados ao uso e às habilidades.
Perguntou, então, a cada aluno, as seguintes questões:
1 - Quantas horas diárias utiliza o Smartphone ?
2 - Quantos aplicativos utiliza diariamente ?
3 - Quantas fotos e vídeos produz por semana ?
4 - Quantos contatos coneta diariamente ?
5 - Sabe editar áudio, vídeo e foto ?
6 - Quantos megas de download/upload diários contabiliza ?
7 - Joga games e lê e-books ?
Com tais informações, descobriu-se que 'ser tecnológico' raramente quer dizer ter a melhor máquina. Constatou-se que alguns alunos, mesmo tendo máquinas de alta configuração, utilizavam sempre os mesmos aplicativos; Pouco sabiam sobre edições; E desconheciam determinados usos.
Concluindo. Ser 'Tecnológico' implica utilizar a tecnologia e dominar determinadas habilidades tecnológicas. Gostar de fotografia, por exemplo, influencia mais na hora de clicar do que ter uma câmera de alta configuração.
É óbvio que as habilidades, quando somadas à boa ferramenta, multiplicam as possibilidades de uso, interação e produção.
É óbvio que as habilidades, quando somadas à boa ferramenta, multiplicam as possibilidades de uso, interação e produção.
J.P.D.
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