Dentre tantos zombeteiros, este era diferente. Aparecia avermelhado. Andando d'um lado a outro. Como um diabo. Junto a ele, outro julgava-se Bará. Então o espírito se desdobrou em dois e um sumiu.
"Ninguém é santo" - Disse o diabo.
Como Mestre, tratei em abrir os trabalhos. O café servido a organizar as ideias. Por o texto em ordem.
Mesmo assim, o espírito presente degladiava-se com o visitante. Como se fossem apenas partes do meu próprio pensamento. Embora este imaginário fosse bem real.
Uma diaba andava d'um lado a outro. Inquieta como se estivesse em uma jaula. Olhava sobre as mesas. Procurava os cigarros que já não estão mais aqui. Desde o "Saravá povo d'rua".
(Desarmado) O Guerreiro encontrou a Baraque sobre a mesa. Dentre as moedas e canetas, havia a chave. Ser o próprio espada (arma, ferramenta, instrumento).
(...)
Como se tivesse baixado o Divino, para cortar o álcool e beber água. Desfumado estava o Guerreiro. Pronto ao sábado.
A encruzilhada esfumaçada sucedia desde que cruzei o caminho com uma bruxa. Seria preciso fazer o passo.
Os galos estavam mortos. Na esquina. Pretos ou vermelhos. Como oferenda pela cabeça canina.
Uma pomba cinza, alfinetada no coração, fora sacrificada ao Mago. Encontrada, estava sobre a calçada, no chão.
Havia uma galinha vermelha degolada na esquina abaixo. Mas isto foi antes que provasse o galeto na igreja.
Além dos charutos, frutas, bebidas, moedas ou pipocas. Velas em multicores.
As encruzilhadas foram mapeadas formando desenhos.
Espelhos quebrados e uma galinha preta sem coração no parque.
Vinte e duas cabeças ovinas estavam na orla.
Costumo encontrar estas coisas. Como o galo branco na virada.
O eguns (demônios; anjos caídos) foram chamados à luz (dia). Eis que nos ajudamos.
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