Às vezes, a gente perde um irmão, ou até mesmo um filho, simplesmente porque não aceitam, ou não respeitam, a ideia de que pensamos diferente.
Perder no sentido de não ter mais aquela pessoa disponível para conversar, nos procurando ou respondendo nossas mensagens.
Não é culpa nossa. Nem todos têm este costume. Alguns preferem evitar o diálogo.
Teríamos um mundo melhor, com mais paz e entendimento entre as pessoas, se cada um cuidasse da própria vida sem se meter na vida de quem está quieto.
Muitos transtornos sociais, relacionais, emocionais ou psicológicos, ocorrem quando pessoas batem de frente com outras pessoas por pensarem diferente sobre assuntos diversos.
A pior invasão de privacidade é quando somos vigiados por terceiros que não se prestam para perguntar como estamos, ou se precisamos de algo, mas insistem em contrapor nossa forma de ver o mundo.
Neste contexto, a maioria dos meus amigos usa alguma droga e não tem problema com isto. Nunca foram internados, não fazem terapia, não frequentam N.A. e não usam medicamentos.
Mesmo assim, também há aqueles que estão evitando os bares, as saídas noturnas e a galera da ativa. Resolveram mudar, buscam a sobriedade e a serenidade.
Contudo, não entendo porque os leigos, ou caretas, costumam condenar os usuários a uma vida marginal a ponto de privá-los dos próprios direitos humanos.
Usar drogas não é crime e não é pecado. Mesmo assim, ainda prefiro a abstinência voluntária. No entanto, respeito a posição de cada um. Cada um deve respeitar a escolha do outro.