sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Orgasmo Eletrônico


Usar a internet é como fazer sexo. Nos apaixona. Nos dá prazer. Nos excita. Nos faz oscilar entre o amor e  o ódio. Também passamos por conflitos no relacionamento homem máquina como nos relacionamentos homem mulher. Criamos expectativas. Temos bons e maus momentos. E o que mais nos preocupa. Dependemos da tecnologia assim como das mulheres para a nossa satisfação pessoal ser completa e plena. 

Quando um internauta entra em uma loja de informática é como um homem andar pela praia em meio a dezenas de gostosas com fio dental. Olha todas aquelas máquinas e sonha em poder manuseá-las. Bundas e peitos são como as curvas da tecnologia. Memória RAM, HD, teclado sem fio; A capacidade de armazenamento. A velocidade de processamento. O tamanho do monitor.

Apesar de toda a tecnologia de hardware, ainda precisamos dos softwares. Ter um grande número de softwares instalados é como dominar uma grande variedade de posições do Kama sutra. Mas não basta ter uma super máquina como super softwares. É preciso saber como usá-la. De outro modo para nada adiantaria. Precisamos saber como usar a tecnologia. O que traz a alta performance na relação é muito mais o desempenho do internauta do que a capacidade do instrumento que possui.

Precisamos entender que, mesmo quanto temos uma máquina de alta performance, há dias em que ela pira e literalmente 'dá pau'. É a hora de fazer uma formatação. Colocar tudo pra fora. Esvaziar a tensão do corpo, mente e alma. Formatar o computador é como livrar-se de problemas e lembranças que poderiam prejudicar o desempenho físico. Depois reinstalar novas lembranças. Alimentar a aura da tecnologia. E navegar novamente com a tranquilidade habitual.

Uma das coisas que mais atrai os internautas à internet é o volume de conhecimento. A capacidade de lhe entreter. De lhe fazer rir e chorar. Os internautas buscam conteúdo, da mesma forma que homens inteligentes gostam de mulheres inteligentes. 

Assim como no sexo, também precisamos usar preservativo. As máquinas não engravidam, mas está cheio de ameaças na rede. E cuidado a onde vai passar o seu cartão de crédito. Nem todas as mulheres e sites são confiáveis. 

Apesar dos conflitos naturais de uma relação, a interação homem e máquina, internauta e rede, tem o mesmo objetivo que a relação homem e mulher. Trazer satisfação e prazer a quem está conectado. Na internet, assim como no sexo, o objetivo é o mesmo. Todos queremos gozar no final.

J.P.D.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Tudo é Magia II


Com frequência buscamos fórmulas e caminhos para a satisfação pessoal. O sucesso profissional, a longevidade da vida saudável ou simplesmente a felicidade durante a caminhada. Independente de qual seja a nossa meta, todos queremos mais do melhor. 

Nem todos vivem uma vida padrão, harmoniosa ou monótona. Existem bons e maus momentos. Alguns de nós experimentam caminhar tanto pelos terrenos pedregosos como pelas estradas uniformes. Pelos vales escuros como pelos caminhos mais iluminados. Entre erros e acertos. Entre a virtude e o pecado. Mesmo que busquemos a perfeição. Esta é a nossa essência.

Porém, em uma certa etapa de nossas vidas, precisamos reformular nosso plano de ações. Rever nossas práticas e teorias. Fazendo escolhas. E em alguns momentos, sacrifícios. Alterando a forma de pensar. Mudando o modo de agir. Mas mantendo a essência. 

Resolver uma situação desfavorável e transformá-la em algo favorável é como partir do Karma para o Dharma. É preciso entoar um canto novo de tempo em tempo. Libertando-se dos velhos conceitos. Buscando a libertação dos velhos hábitos. Só assim é possível alcançar a glória, a plena felicidade ou simplesmente a iluminação da alma.

Se dar a chance de viver uma nova vida. Uma vida melhor a cada dia. É como abrir as portas do céu e passar por elas. É certo que nem todos buscamos as mesmas coisas. Mas temos muitos desejos em comum. Viver uma nova vida requer em parte trilhar um novo caminho. Superar-se na busca do desenvolvimento. Crescer em cada situação.

Para que isso ocorra é natural que precisemos passar pelo que chamamos de 'o despertar da consciência'. Abrir a mente e expandir os horizontes do pensar e do sentir. Podemos dizer que esta é uma prática matemática ao mesmo tempo que é espiritual. Uma forma de alquimia colocando em sintonia corpo, mente e alma.

Atingir a sabedoria é tão trabalhoso quanto atingir objetivos materiais. O religare completo entre o homem e o universo. Em direção aos dias melhores. Até alcançar o nirvana. Entoar este novo canto é como escolher viver a vida da melhor forma. É como recitar o mantra que nos conduz ao paraíso. Com a certeza de que somos magos de nós mesmos e construtores do caminho.

J.P.D.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Rede Social Inteligente


Os internautas brasileiros são conhecidos como os internautas que mais utilizam mídias sociais no mundo. Dominaram o Orkut durante anos, invadiram o Facebook, Windows Live, Twitter, YouTube, Flickr, Linkedin, Badoo e muitas outras redes sociais virtuais. Porém, apesar de alguns projetos isolados, ainda sentimos falta de uma super rede social virtual criada por brasileiros. Uma rede inteligente.

Apesar da criação do Facebook ter tido participação de um brasileiro, e haverem outros brasileiros trabalhando com aplicativos para mídias sociais como o Instagram, nós, internautas brasileiros queremos mais. E pelo fato de sermos hard users das mídias de interação online somos capazes de desenvolver algo que supere as expectativas.

Há alguns anos, fiz um projeto para uma seleção de mestrado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul e neste projeto coloquei a necessidade de termos uma rede inteligente. Com conexões inteligentes. Indo além da simples interação. Colocando em conexão bancos de dados de órgãos importantes como bancos, crédito, convênios médicos, sistemas de identificação, Detran, Polícias, TRE, CPF, CNPJ, RG, CNT e outros documentos e órgãos.

O projeto do "Sistema integrado de identificação e informação', como eu chamava,  ficou de fora na época, pois não se enquadrava no formato de uma pesquisa qualitativa ou quantitativa que pudesse originar uma dissertação, mas sim em um plano de ação e execução de uma ideia. Apesar de meu projeto não ter sido executado, guardei-o na gaveta e até então tenho pensado e repensado nele, e na vantagem de criar uma rede social inteligente. Lembro que na configuração do projeto partia da criação do documento único que estava sendo lançado naquele momento. Imaginei as vantagens de interligar os sistemas de identificação com bancos de dados virtuais, e os recursos que encontramos hoje em dia nas redes tradicionais. 

A ideia matriz formatava a possibilidade de acessar estes dados a partir de marcas pessoais que poderiam ser desde as impressões digitais da pessoa, o DNA, o mapa da Iris ocular, um código de barras tatuado na pele, um chip implantado ou até mesmo o número do passaporte, CPF ou RG. A partir deste acesso órgãos importantes como as polícias civil, federal, rodoviária e militar, além de instituições e setores públicos como hospitais, universidades, previdência e mais. Algumas destas informações só poderiam ser acessadas por órgãos específicos. A partir da impressão digital, por exemplo, um hospital poderia ter todas as informações de um paciente acidentado. Nome, endereço, idade, antecedentes criminais, convênios médicos, em quais bancos têm contas, quando tomou as últimas vacinas, se sofre de enfermidade, se tem alguma alergia, se já teve internação hospitalar anterior, etc

Todo este conjunto de informações interconectadas formaria o que chamamos de sistema integrado de informação e bancos de dados. Todas as informações dispostas em uma plataforma no estilo de mídia social. Com informações com acesso restrito, informações com possibilidade de serem ocultadas pelo próprio internauta e informações visíveis a outros usuários. No projeto original e nos apêndices adicionais que formatei após a seleção, existem dezenas de ideias adicionais partindo desta ideia base. Venho estudando e reformatando este projeto há sete anos. 

Mesmo após quatro anos do dia em que entreguei o projeto parcial, ainda não vi nada semelhante sendo feito no mundo. Como internauta e brasileiro assumo ser um tanto sonhador e ambicioso. Mas também consigo ser realista. Este é um projeto viável dentro do desenvolvimento tecnológico que vivemos. Porém 'um sonho que se sonha só é só um sonho que se sonha só'. Precisamos jogar juntos. E neste sentido sigo disponível e em busca da oportunidade ideal, na hora apropriada e no lugar certo.

J.P.D.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Inteligência Artificial


A cada dia percebemos o avanço tecnológico tomando conta do mundo em que vivemos. A tecnologia se aprimora a cada momento. E cada vez somos mais dependentes dela. Em meio a toda esta transformação, o homem encaminha-se para a criação da inteligência artificial. O que pode parecer uma solução também pode ser observada como uma ameaça.

A grande maioria das religiões parte do preceito de que Deus criou o universo, o mundo e tudo que nele existe. Incluindo o homem. Para algumas religiões o homem foi criado à imagem e semelhando do Ser supremo. 

Com o desenvolvimento tecnológico, e a arquitetura da inteligência coletiva, o homem brinca de ser Deus. Porém carece da sabedoria de quem o criou. Ao invés de projetar a criatura tecnológica à sua imagem e semelhança corre o risco de criar algo superior a si mesmo. Ou seja, uma criatura dotada de uma inteligência artificial superior à inteligência do seu criador humano.

Se de um lado a inteligência pode otimizar os procedimentos humanos, ganhando tempo e avançando com maior velocidade, de outro lado pode surpreender seus criadores humanos. O princípio da inteligência artificial parte de uma inteligência coletiva humana. Seria como ensinar às máquinas tudo o que os homens sabem com a vantagem de um raciocínio lógico mais rápido e sem erros.

A grande questão que surge é: Será que os homens darão sentimento às máquinas? Darão alma humana para se tornarem a sua continuação no cosmos? Ou será que tornarão os seres tecnológicos, dotados da inteligência artificial, mais fortes do que os homens, uma vez sendo mais racionais do que sentimentais? 

Outra questão importante é sobre os criadores humanos darem poder de decisão às máquinas. Será que os robôs do futuro poderão decidir por si mesmos. Ou serão escravizados e domesticados como outras espécies animais que os homens julgam inferiores?

Tudo isso é algo a ser pensado com calma. Manter a tecnologia trabalhando para nós e ao mesmo tempo dar-lhe super poderes poderia colocar em risco a supremacia dos homens na Terra e no Universo. De qualquer forma estas e outras decisões ainda dependem de nossas escolhas. Se for o caso de dar sentimentos, discernimento e arbítrio às máquinas, além da inteligência, deem o que há de melhor nos homens. E criemos máquinas do bem. Pois continuará sendo importante ter a tecnologia do nosso lado.

J.P.D.

domingo, 25 de novembro de 2012

Consumo de Subjetividades


Na grande maioria do consumo de livros, filmes, novelas, seriados, e outros formatos de veiculação de histórias (e estórias) do cotidiano é onde ocorre a construção das subjetividades. Consumimos principalmente o estilo de vida dos personagens, suas qualidades, virtudes, modos de agir e pensar no mundo.

Primeiramente, para que possamos entender melhor sobre o que estou falando, tentarei colocar o que é uma subjetividade. Segundo o Wikipédia a subjetividade "é entendida como o espaço íntimo do indivíduo (mundo interno) com o qual ele se relaciona com o mundo social (mundo externo), resultando tanto em marcas singulares na formação do indivíduo quanto na construção de crenças e valores compartilhados na dimensão cultural que vão constituir a experiência histórica e coletiva dos grupos e populações".

Assim sendo, a subjetividade é a marca pessoal do indivíduo. Os valores que compõem a sua identidade. Os traços que o tornam único. Neste sentido, construir uma subjetividade e legitimá-la é como assumir uma nova vida a partir de um conceito, filosofia ou projeto, materializando-a e tornando-a real a partir de atitudes que comprovam a identidade do ator social em relação ao papel que representa na sociedade.

Quando falo em ator e representação, não falo em ficção, mas falo no mundo real. Cada um de nós tem um papel na sociedade. O trabalhador é quem trabalha, o estudante é quem estuda, o professor é quem ensina, o construtor é que constrói, o escritor é quem escreve e assim sucessivamente. Todos são o que chamamos de atores sociais dentro do papel que assumem na vida real.

Na construção do papel que assumimos como atores sociais no mundo real, coletamos características do ambiente em que vivemos e, sobretudo, de outras pessoas e suas identidades, personagens e personificações. Neste contexto, a literatura, a música e o cinema alimentam nosso estilo de vida. E ajudam a construir quem realmente somos. A moda, o pensamento, a linguagem, a forma de agir e pensar.

Notamos, hoje em dia, a comercialização de subjetividades a partir dos veículos de comunicação e circulação da cultura. A internet é um bom exemplo disto. Com a crescente exposição das intimidades, e da vida real de celebridades e pessoas comuns, cresce também o consumo destes modos de sentir e ver o mundo.

As subjetividades circulam entre nós através dos meios de comunicação. E se consolidam quando transformam a identidade de uma pessoa. Tornando-a única e singular. É a partir do consumo das subjetividades, e das experiências pessoais, individuais e coletivas, que uma pessoa constrói a sua própria identidade e legitima-se, no mundo real, como sendo quem realmente é. Mas este é outro assunto.

J.P.D. 

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Transformação da Língua


Na década de 1990, quando os Web-chats, o Mirc e o Icq eram novidade, surgiu o termo 'teclar'. Rapidamente as palavras foram sendo abreviadas. Assim como 'você' virou 'vc', 'também' virou 'tb' e 'tudo' virou 'td'. 'Teclar' virou 'tc'.

O estranho é que com o passar dos anos o termo foi transmutando mais ainda. Recentemente encontrei em alguns livros de comunicação o termo 'tecer', como sendo a versão por extenso do 'tc', que na verdade era a abreviatura de 'teclar'.

Isto é o que chamamos de transformação da língua. No ensino fundamental, por exemplo, aprendemos a origem do 'Você'. A expressão original era “Vossa Mercê”, que virou “Vosmicê” e depois "Você". O que na linguagem da web se resume em 'Vc'.

Resumindo, esta e outras histórias da língua, convém lembrar Lavoisier que um dia disse: 'Nada se perde. Nada se cria. Tudo se Transforma". Sigamos então a transformação da  língua e da linguagem.

J.P.D. 

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

A hora das Fanpages


Se o Facebook continuar crescendo vertiginosamente, há uma grande chance das empresas e pessoas físicas trocarem seus sites e blogs por Fanpages. Há quem diga que o tempo dos sites e blogs coorporativos passou. Vivemos o tempo das páginas em redes sociais. Muitas empresas já estão direcionando seus endereços eletrônicos diretamente para as Fanpages. Eis uma nova alternativa, gratuita, de fácil gerenciamento, com publico interativo e de grande alcance. Saiba como construir a sua.

Conheça nossa Fanpage: Multimídia Channel

J.P.D. 

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Dia da consciência negra


Hoje celebramos 'O dia da consciência negra no Brasil'. Lembramos nesta data o sofrimento dos africanos trazidos como escravos pelos portugueses ao Brasil no tempo da colonização portuguesa. E, sobretudo, celebramos a luta pela liberdade. A data foi inspirada pela história de um dos principais líderes negros naquela época. Zumbi dos palmares.

Assim como os Judeus no Egito, os africanos sofreram, e muito, com a escravidão. Isto ocorreu em quase todo o território americano. Pois, segundo os colonizadores, os índios não tinham tanta disposição ao trabalho quanto os africanos. Tampouco se submetiam à escravidão, preferindo morrer do que servirem como escravos.

A lenda diz que reis, príncipes e guerreiros africanos foram trazidos como escravos ao Brasil pelos portugueses. Trazer estes líderes ao Brasil era a forma de evitar revoltas e mobilizações nas colônias portuguesas na África naqueles tempos.

Com o fim da escravidão ocorreu a miscigenação das etnias. Grande parte dos brasileiros, mesmo os descendente dos imigrantes europeus e asiáticos mais recentes, tem um tanto da influência africana, seja no DNA, em hábitos culturais como a música e a culinária, na religião ou até mesmo na alma. O mesmo ocorre com a cultura indígena e o sangue, dos primeiros habitantes deste continente, derramado nesta terra.

Hoje em dia vivemos ainda vivemos a luta pela liberdade. Não só a liberdade da discriminação racial. Mas de muitos outros tipos de discriminação. Alias, a discriminação racial não deveria ser chamada assim. Pois podemos dizer que há somente uma raça. A raça humana. Ou espécie dos Homo Sapiens Sapiens, se assim preferir. O que existe além disso são etnias ou linhagens. 

De alguma forma esta é uma data para refletirmos sobre a liberdade. E também sobre o preconceito.  Que não é só étnico, mas também social, sexual, etário, cultural e de outros gêneros. 


Precisamos ter em mente que somos mais fortes quando unidos. E que o desenvolvimento depende muito mais do mutualismo e da proto-cooperação do que qualquer tipo de disputa. Que sirva a data para expandir os pensamentos neste sentido.

J.P.D.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Entre o Caos e o Desenvolvimento


Neste domingo estava olhando o Fantástico e vi a reportagem sobre o drama dos trabalhadores desempregados na Espanha. Me identifiquei em parte com a situação dos espanhóis e imigrantes que vivem naquele país. E fico um tanto alarmado com a situação. 

Segundo a matéria, um quarto dos trabalhadores naquele país estão desempregados. Muitos deles são despachados de suas próprias casas e deixados na rua por não terem trabalho para adquirir o que necessitam para o seu sustento. Esta situação é muito crítica. Abrange também outros países da Europa e do mundo. E como tudo que é local hoje em dia, tende a se tornar global.

Na primeira metade do século vinte, trabalhadores protestaram contra a substituição de mão de obra pelas máquinas. Hoje em dia a tecnologia segue roubando empregos dos trabalhadores. Como trabalhador em busca de oportunidades, sei muito bem do que se trata.

Tenho percorrido as ruas da cidade atrás de trabalho remunerado, clientes para os meus serviços e vagas com vínculo empregatício. Na área em que trabalho poucas empresas oferecem treinamento. Em serviços específicos como edição de vídeo e imagem, por exemplo, é ainda mais difícil. Pois boa parte das empresas trabalha com softwares específicos.

Mas há exceções. As empresas de telemarketing, por exemplo, costumam contratar pessoas com pouca ou nenhuma experiência, e oferecer-lhes treinamento. Porém muitas delas oferecem salários abaixo do mínimo, por se tratar de vagas de turno parcial. Trabalhei neste ramo e sei como estes trabalhadores sofrem. Há alguns meses, no auge da necessidade, recorri a algumas seleções neste tipo de empresa e recebi mais de uma vez a mesma notícia, que confesso não ter entendido até hoje. As empresas em questão haviam deixado de me contratar pelo fato de eu ser formado e ter pós-graduação. Segundo o RH das empresas eu deveria buscar algo na área. 

De outro modo, quando busco vagas em comunicação noto a exigência de requisitos como ter trabalhado mais de dois anos na função, dominar softwares específicos os quais a empresa não fornece treinamento, conhecer alguém que trabalha na empresa, ter indicação, etc. Enfim, se torna cada vez mais difícil conseguir um espaço no mercado de trabalho. 

O caso da Espanha não é muito diferente da tendência dos próximos anos para o resto do mundo. Só vejo uma solução para acabar com o desemprego, com o aumento do número de pessoas morando nas ruas, com a violência e os protestos causados por estes problemas. Reduzir a jornada de trabalho mantendo os salários, os benefícios e a remuneração base, além de oferecer treinamento e qualificação nas empresas. Principalmente em Tecnologia.  Isto se quisermos evitar o caos generalizado e gerar o desenvolvimento sustentável.

J.P.D. 

domingo, 18 de novembro de 2012

Atualizações na Linha do Tempo do Facebook



De três dias pra cá, no período da noite após as 21 horas, comecei a perceber que o Facebook estava deixando de atualizar as postagens na Linha do Tempo. Isso durante um período de duas horas. O que ocorreu novamente na noite anterior.

Conversei com alguns amigos para saber se era um problema isolado e descobri que mais pessoas estavam com este problema.  Tudo indica que há uma quantidade elevada de acessos no site neste horário e que os servidores não dão conta deste acesso demasiado.

A boa notícia é que isto é temporário. As publicações retornam para a Linha do Tempo no fim da noite, antes da madrugada. Além de que é possível ver cada uma delas no link página inicial. Elas só ficam ausentes temporariamente do perfil do usuário. No mais era isso. Paciência e tudo se resolve.

J.P.D. 

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Mobilização Virtual


Há tempos a internet vem ganhando dimensão de espaço de mobilização das massas. Muitos grupos se reúnem na web para organizar movimentos sociais. Neste ambiente surge todo tipo de mobilização. Desde aqueles que visam apoiar de forma positiva uma causa, até aquelas que visam protestar e ir contra alguma ideologia, decisão ou grupo.

Percebemos o ciberespaço como uma extensão do espaço público. Palco de interação e debates sobre os mais distintos temas. Conforme coloca Rousiley Maia, no livro Mídia, Esfera Pública e Identidades Coletivas,  "o desenvolvimento das novas tecnologias de comunicação e informação abre um grande leque de possibilidades para a interação virtual entre indivíduos e grupos, para a coordenação da ação política ou para a promoção de mobilizações através das redes, em escalas planetárias, de um modo sem precedentes".

Os cidadãos têm se tornado mais politicamente ativos. Enquanto o ciberespaço tem se mostrado como uma esfera de visibilidade pública e política. Neste ambiente cresce a exigência pela transparência e visibilidade, assim como o uso das ferramentas de accountability

Ainda sobre este tema, Jan Ekecrantz observa que “a mídia moderna, supostamente, tem criado novas condições para a política e a formação de identidade, e, certamente, tem produzido novos espaços públicos".

O ciberespaço funciona como um espaço de legitimação de identidades. Mobilizações e movimentos ganham dimensão global. E causas ganham adeptos de todo o mundo dispostos a levantar suas bandeiras. É a visibilidade que estes grupos e ideologias ganham na web que incorpora repercussão e credibilidade dimensionadas. 

Segundo Ilse Scherer-Warren, estes movimentos sociais "são redes sociais complexas, que transcendem organizações empiricamente delimitadas, e que conectam, simbólica e solidariamente, sujeitos individuais e atores coletivos, cujas identidades vão se construindo num processo dialógico". 

Porém devemos distinguir o fator ambiente do capital social. Wilson Gomes coloca que "a esfera pública não é um terreiro um uma praça onde se conversa sobre os negócios do Estado e do interesse civil, mas é a própria conversa ou debate que aí se processam". De algum modo tudo este sistema é um conjunto entre o espaço, os meios mediadores, as pessoas e as ideologias que defendem ou criticam. E neste contexto podemos dizer que os internautas conectados em interação são os principais agentes transformadores da sociedade.


J.P.D. 

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Poesias de Paz - Filho Pai



Filho Pai

Aprendi desde guri

Que se a Terra está no céu
Então o céu é aqui

Se somos filhos de Deus

Quando só Deus é Pai
Somos todos irmãos
E cada um sabe onde vai

Mesmo se poucos sentem assim

Aprendendo do começo ao fim
Bushidô me faz samurai

J.P.D.