Retomando o lado autobiográfico das crônicas do cotidiano, hoje mais uma vez preciso rever algumas coisas. Começando pelo blackout em meu desktop nas últimas vinte e quatro horas. Certamente a instalação de programas ainda vai levar uma semana... e mesmo assim somente dois terços dos softwares de trabalho terão sido instalados. Ou seja, quando isso acontece, tudo para. Estudo, trabalho, academia... descem no nível das prioridades. Até porque precisamos da tecnologia pra estudar e trabalhar.
Nas semanas em que gasto tempo com formatações e instalações de softwares literalmente tudo vira um caos. Limpar a casa, lavar roupas e ir no super acaba deixando de ser prioridade frente a colocar o computador pra trabalhar novamente. Dependendo da conexão pode-se levar horas pra baixar um software. E quando o achamos que ter tudo em CD poderia resolver o problema... descobrimos que CDs estragam e arquivos corrompem.
O que alivia um pouco é saber que nestes momentos crescemos em paciência. Desenvolvemos o equilíbrio emocional... Tentamos nos livrar de algumas coisas (fotos, vídeos, músicas, textos...), mesmo que de forma involuntária. Mas no fundo voltamos a baixar as mesmas músicas, escrever sobre os mesmos assuntos e gravar vídeos sobre os mesmos temas.
Descobrimos que Backups têm o seu valor. E que precisam ser feitos diariamente. Pen drives, CDs, DVDs tornam-se necessidades básicas e ferramentas de trabalho. Para quem trabalha com tecnologia, informação ou comunicação, se torna imprescindível ter em mãos estes e outros aparatos. É como o agricultor e a semente sementes, as escolas e os alunos, construtores e as obras... Uns precisamos dos outros.
Contudo os computadores só ter serventia quando possuem softwares instalados.. E softwares só têm serventia quando as pessoas sabem usá-los. É claro que a criatividade continua sendo a principal desenvolvedora da cultura e da arte. Não existe máquina que substitua o cérebro humano. De outro lado a dependência midiática é preocupante. Principalmente das novas gerações.
De algum modo precisamos ter as tecnologias ao nosso lado. Mas sem tornarmo-nos dependentes dela. Sim, precisamos da tecnologia. Seja para ver a novela das oito, falar com um amigo ou parente pelo telefone, ficar informado sobre as notícias do dia através do rádio ou trabalhar conectado em tempo real
Bom, voltando ao texto em questão, posso dizer que apesar de tanta autobiografia; E do excesso de 'reticências', agora estou mais tranquilo... Escrever é uma terapia, assim como navegar nas redes sociais. Afasta os homens dos perigos da rua e os aproxima de situações de trabalho e aquisição de conhecimento. A tecnologia é benéfica quando utilizamos em prol das boas obras. E é isso que precisamos fazer.
J.P.D.
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