sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Na era das redes


Na era da sociedade midiatizada, da mundialização da cultura e da globalização do conhecimento percebemos um crescimento no interesse dos pesquisadores nas relações humanas mediadas pela tecnologia. A era da informação mostra-se também como um tempo de participação e construção colaborativa do conhecimento coletivo.

A inteligência coletiva proposta por Pìerre Lévy é fruto da cibercultura produzida no espaço virtual constituído por pessoas reais e as subjetividades criadas pelo imaginário. Na era da convergência exemplificada por Henry Jenkins, percebemos que o meio é o espaço onde a mensagem converge e se expande. Podemos dizer que os meios eletrônicos vão além de extensões dos sentidos humanos. São extensões do próprio espírito divino do cosmos. 

Novos pesquisadores são incluídos a cada dia para somar esforços nestes e outros estudos.  A partir da convergência podemos perceber também o efeito da mobilidade estudada por André Lemos e da necessidade da transparência política e accountability apresentada por Wilson Gomes em seu livro 'Transformações da política na era da comunicação de massa', diante de um panorama onde também cresce a exposição das intimidades, liberdade de expressão, comercialização da vida privada e mais. O interesse pelo outro.

É percebido que temos outros estudiosos somando conhecimento juntos a estas e outras pesquisas. Um exemplo de experiência que merece ser citado é o site 'Escola de redes' criado por Augusto de Franco. A lista de docentes que se somam nestes estudos cresce a cada dia. Podemos citar ainda como esforços relevantes os estudos de Raquel Recuero, Sandra Montardo e Adriana Amaral. 

Somamos ainda à lista Ricardo Cavallini com 'Onipresente' e Paula Sibilia com 'O show do Eu'. De fato estes e outros autores têm feito esforços como pesquisadores para entender o processo evolutivo das mídias sociais. E sobretudo, das relações humanas.

A interação mediada é objeto de estudo dos principais centros acadêmicos de comunicação, sociologia, antropologia, educação e psicologia do Brasil e do mundo. Até mesmo Zigmunt Bauman se rendeu a este tema de suma importância nos dias atuais.

Poderíamos citar inúmeros outros autores em uma lista sem fim. O principal de tudo é o esforço que os acadêmicos têm feito para compreender as transformações que estão ocorrendo na sociedade atual. Certamente seguirão surgindo mais e mais perguntas. E consequentemente serão multiplicados os esforços para que as respostas sejam encontradas. 

J.P.D. 

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